Sistemas Operacionais
Por: Juliana2017 • 21/4/2018 • 2.120 Palavras (9 Páginas) • 339 Visualizações
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O ReiserFS também suporta o registro de dados em diário e modos de dados ordenados similares aos conceitos realçados na seção Ext3. O modo padrão é data ordered, que garante a integridade dos dados e dos metadados, mas usa o registro de dados em diário somente para metadados.
Ext2 - O Ext2 passou por várias melhorias e foi bastante testado. Esta pode ser a razão para as pessoas sempre se referirem a ele como "sólido como uma pedra". Depois de uma falha no sistema em que o sistema de arquivos não pode ser desmontado inteiramente, o e2fsck começa a analisar os dados do sistema de arquivos. Os metadados são levados a um estado consistente e os arquivos pendentes ou blocos de dados são gravados em um diretório designado (chamado lost+found). Em contraste com os sistemas de arquivos de registro em diário, o e2fsck analisa todo o sistema de arquivos e não somente os bits de metadados modificados recentemente. Esse procedimento demora muito mais do que a verificação dos dados de registro de um sistema de arquivos com registro em diário. Dependendo do tamanho do sistema de arquivos, ele pode levar meia hora ou mais. Portanto, não é desejável optar pelo Ext2 em servidores que precisem de grande disponibilidade. No entanto, como o Ext2 não mantém um diário e usa muito menos memória, algumas vezes ele é mais rápido do que outros sistemas de arquivos.
Ext3 - Como o Ext3 é baseado no código do Ext2 e compartilha seu formato em disco, bem como seu formato de metadados, as atualizações do Ext2 para o Ext3 são incrivelmente fáceis. Ao contrário de transições para outros sistemas de arquivos de registro em diário, como o ReiserFS ou XFS, que podem ser bastante tediosas (fazer backup de todo o sistema e recriá-lo de um rascunho), a transição para o Ext3 é uma questão de minutos. Ela também é muito segura, pois a recriação de um sistema de arquivos inteiro de um rascunho pode não ser perfeita. Considerando o número de sistemas Ext2 existentes que aguardam um upgrade para um sistema de arquivos de registro em diário, você pode imaginar facilmente por que o Ext3 pode ter alguma importância para vários administradores de sistema. O downgrade do Ext3 para o Ext2 é tão fácil quanto o upgrade. Simplesmente execute uma desmontagem completa do sistema de arquivos Ext3 e remonte-o como um sistema de arquivos Ext2.
O Ext 3 foi criado para cuidar dos dados e dos metadados. O grau de “cuidado” pode ser personalizado. Habilitar o Ext3 no modo data=journal oferece segurança máxima (integridade de dados), mas também deixa o sistema mais lento, pois os dados e os metadados são registrados em diário. Uma abordagem relativamente nova é usar o modo data=ordered, que garante a integridade dos dados e metadados, mas usa o registro em diário apenas para metadados. O driver do sistema de arquivos coleta todos os blocos de dados que correspondem a uma atualização de metadados. Esses blocos de dados são gravados em disco antes da atualização dos metadados. Como resultado, obtém-se consistência para dados e metadados sem sacrificar o desempenho. Uma terceira opção é usar o data=writeback, para que os dados sejam gravados no mesmo sistema de arquivos depois que seus metadados forem confirmados no diário. Essa opção é sempre considerada a melhor em desempenho. Contudo, ela pode permitir que dados antigos surjam novamente nos arquivos depois de uma falha e recuperação, enquanto a integridade do sistema do arquivo é mantida. A menos que você especifique de forma diferente, o Ext3 será executado no modo data=ordered por padrão.
Reiser4 - Na criação do Reiser4, seus desenvolvedores enfatizaram a implementação de recursos relevantes de segurança. Portanto, o Reiser4 contém um conjunto de plug-ins de segurança dedicados. O mais importante deles apresenta o conceito de “itens” de arquivo. Atualmente, os controles de acesso a arquivos são definidos por arquivo. Se existe um arquivo grande contendo informações relevantes para vários usuários, grupos ou aplicativos, os direitos de acesso devem ser razoavelmente imprecisos para incluir todas as partes envolvidas. No Reiser4, é possível dividir esses arquivos em partes menores. Os direitos de acesso podem então ser definidos para cada item e cada usuário separadamente, permitindo um gerenciamento de segurança de arquivos muito mais preciso. Atualmente, somente os usuários root podem ler e editar o arquivo, enquanto os não-root só obtêm acesso de leitura a esse arquivo. Usando o conceito de item do Reiser4, você pode dividir esse arquivo em um conjunto de itens (um item por usuário) e permitir que os usuários ou aplicativos modifiquem seus próprios dados, mas sem acessar os dados de outros usuários. Esse conceito aumenta a segurança e flexibilidade.
XFS - A idéia por trás do XFS era criar um sistema de arquivos de registro em diário de 64 bits de alto desempenho para atender aos altos desafios de computação de hoje. O XFS é muito bom na manipulação de arquivos grandes e tem bom desempenho em hardware de ponta. Entretanto, até mesmo o XFS tem uma desvantagem. Assim como o ReiserFS, o XFS cuida bastante da integridade dos metadados, mas nem tanto da integridade dos dados.
Pré-alocação para evitar a fragmentação do sistema de arquivos
Antes de gravar os dados no sistema de arquivos, o XFS reserva (pré-aloca) o espaço livre necessário para um arquivo. Portanto, a fragmentação do sistema de arquivos é amplamente reduzida. O desempenho aumenta porque o conteúdo dos arquivos não é distribuído em todo o sistema de arquivos.
3. Em sua máquina virtual Linux, no modo texto, dentro do diretório raiz, crie um diretório com nome do seu RA. Dentro dele crie 5 diretórios sendo cada uma com o nome da disciplina ministrada nesse semestre. Altere as permissões para que somente o dono do diretório tenha direito total sobre os diretórios e os demais somente de leitura. Faça um print da tela mostrando os diretórios e suas permissões e anexe ao seu portfólio.
root@debian:/home/aluno# cd ..
root@debian:/home# cd ..
root@debian:/# cd ..
root@debian:/# mkdir 223272013
root@debian:/# ls
223272013 dev initrd.img media proc selinux tmp vmlinuz
bin etc lib mnt root srv usr
boot home lost+found opt sbin sys var
root@debian:/# cd 223272013
root@debian:/223272013#
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