Sistema Operacional - Linux

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/home – dados pessoais

Motivo: por segurança e, caso haja a necessidade de definir cotas de discos no sistema para os usuários, o sistema de cotas só trabalha a nível de partição.

/boot – arquivos de boot e kernel.

Motivo: Garante que o sistema irá inicializar mesmo se outras partições estiverem com problemas.

Swap – arquivo de troca

Motivo: memória de troca, auxiliar da memória RAM. Regra geral: 2x a memória RAM, limitado a 1GB. Se for necessário mais que isso, indica-se fazer upgrade da memória RAM.

Comandos GNU/Linux

Nesta parte, três situações deverão ser esclarecidas antes de começar a mexer com o Linux.

Primeiro deve-se saber que ele é case sensitive.

Segundo é que existem dois tipos de comandos, os internos e os externos. Comandos internos estão dentro do próprio shell (interpretador de comandos). Comandos externos estão localizados no /bin ou /sbin

Terceiro é a permissão. Quando um comando pode ser executado por um usuário comum ele será precedido pelo símbolo ($), e quando só puder ser executado pelo superusuário, será precedido pelo símbolo (#).

Segue uma dica para saber se um comando é interno ou externo: basta procura-lo no HD. Ex: $ which

$ which ls

/bin/ls

Outra dica é quando um usuário comum tentar descobrir um comando do superusuário ele não vai conseguir, pois o comando which faz sua busca baseada na variável de ambiente PATH.

Prática:

Crie um diretório “teste” em seu home. Por exemplo /home/leo

$ cd /home/leo

$pwd

/home/leo

$ mkdir teste

Também pode-se criar um diretório estando em outro diretório.

$ pwd

/tmp

$ mkdir /home/leo/teste

Dica: a tecla do teclado é muito utilizada para auto completar um comando, assim se você digitar “mkd”, o comando mkdir irá completar e não precisa digitar ele todo. Com a prática isso fica mais interessante.

Dica: se estiver no diretório /home/leo e for para o diretório /tmp com o comando $ cd /tmp, posso voltar ao diretório anterior com o comando $ cd –

Dica: para ir direto ao diretório home do usuário logado sem colocar o caminho completo basta digitar $ cd ~. A vantagem é que não é necessário digitar o caminho completo (/home/leo) para ir até o seu diretório pessoal.

Crie os arquivos no diretório teste com os seguintes nomes: arq1, arq2, arq3, sessao1, sessao2, sessao3, sapo, satisfacao.

$ cd /home/leo/teste

$ pwd

/home/leo/teste

$ touch arq1

$ touch arq2

$ touch arq3

$ touch sessao1 sessao2 sessao3 sapo satisfacao (posso criar tudo de uma vez só)

Para alterarmos a data e hora que esse diretório ou arquivo foi criado também utilizamos o touch. Por exemplo:

$ touch aniversario

$ touch –t 201401221800 aniversario

A opção –t é para escolher o tempo que vamos alterar. O dado “201401221800” tem o seguinte formato AAAAMMDDHHHH. A – ano, M – mês, D – dia, H – hora.

Como posso criar um arquivo oculto? $ touch .arq4

E como posso visualizá-lo? $ ls –a

E como posso fazer para que este arquivo não seja mais oculto? $ mv .arq4 arq4

Para remover o arquivo? $ rm arq4

Para copiar um diretório e seu conteúdo utiliza-se o parâmetro R no comando cp.

$ cd /home/leo

$ pwd

/home/leo

$ cp –R teste /tmp

$ cd /tmp

$ ls

Teste

$ cd teste

$ ls

arq1 arq2 arq3 sessao1 sessao2 sessao3 sapo satisfacao

Metacaracteres

São caracteres que possuem um significado especial para o shell

Os principais são:

*

?

[] (listas)

[a-z] (listas)

$ cd /home/leo/teste

$ ls

Resultado:

$ ls arq*

Resultado:

$ ls sess*

Resultado:

$ ls sessão[13]

Resultado:

$ ls sessão[1-3]

Resultado:

Lembrando que os arquivos que temos no diretório são: arq1, arq2, arq3, sessao1, sessao2, sessao3, sapo, satisfacao. Liste apenas os arquivos que começam com a letra “s”, a segunda letra pode ser de “a” até “e” e tem que terminar com “o”.

Comando:

Resultado:

O comando ls tem um parâmetro –l que disponibiliza