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OS PRIMEIROS LAÇOS DE APROXIMAÇÃO

Por:   •  20/12/2018  •  833 Palavras (4 Páginas)  •  314 Visualizações

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No caso do adulto, o essencial para a formação de um vínculo com o bebê, parece ser a oportunidade de desenvolver uma verdadeira reciprocidade ou sincronia. É como uma dança, no início os parceiros reagem um ao outro de maneira suave e prazerosa. Isso leva tempo e requer muitos ensaios, ficando alguns pais (e bebês) mais hábeis do que outros. Em geral, quanto mais suave e previsível se torna o processo, maior satisfação ele parece propiciar aos pais e mais forte se torna o elo com o bebê. Esse segundo passo parece mais importante do que o contato inicial no nascimento, no estabelecimento de um vínculo parental forte com a criança. No entanto, esse segundo processo também pode fracassar (BEE, 1997).

As evidências científicas analisadas ressaltam que humanizar o parto significa colocar a mulher no centro e no controle como sujeito de suas ações, participando intimamente e ativamente das decisões sobre seu próprio cuidado, o que proporciona um forte sentimento de confiança e segurança durante o parto e ao cuidar de seu filho. Haja vista, o momento inicial após o parto ser considerado o precursor do apego, a primeira oportunidade da mãe de ser sensibilizada pelo seu bebê e principiar o exercício social da maternagem. Assim, os profissionais de saúde, em foco o enfermeiro, é um dos facilitadores desse processo, em que através do suporte emocional e de segurança a essa mulher e sua família contribui para o vinculo do binômio. Os cuidados imediatos após o parto influenciam no fortalecimento desse vinculo, sendo a secção do cordão umbilical uma delas como também as condições que o levam a finaliza -lo incluindo sinais auditivos e visuais.

Os bebês é que eles nascem com uma tendência inata a criar fortes elos emocionais com seus provedores de cuidados. Tais relações possuem um valor de sobrevivência, porque trazem atenção de todas as espécies ao bebê. Elas são construídas e mantidas por um repertório encadeado de comportamentos instintivos que criam e sustentam a proximidade entre pais e filhos ou entre outros pares ligados. c

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