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Fratura Radicular: As fraturas radiculares

Por:   •  16/2/2018  •  1.133 Palavras (5 Páginas)  •  448 Visualizações

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Realizar bochechos diários com clorexidina 0.12 % no mínimo 2 semanas.

Avaliar a cada 30 dias nos 6 primeiros meses

Avaliar a cada 6 meses nos próximos 2 anos.

Em cada sessão realizar o teste de sensibilidade, buscar sinais como fistulas ou edema, verificar alterações cromáticas na coroa e tomar radiografias.

Caso seja constatada a ausência de vitalidade pulpar, realizar tratamento endodontico no mínimo ate a linha da fratura.

Um dente com rizogenese imcompleta também pode apresentar fatura radicular, neste caso, o momento inicial exige a tentativa de manutenção de polpa com vitalidade para que a maturação se complete.

Portanto, havendo necessidade de intervenção endodontica, deve se tratar o dente ate a linha da fratura e preservar o remanescente apical sempre que possível.

Ocorrendo mortificação pulpar deve se proceder com o tratamento para apicificaçao .

Não realizar pulpectomia ou qualquer intervenção endodontica sem que se observem evidentes de mortificação pulpar.

Traumas Radiculares no terço apical

Geralmente o dente esta com pouca ou sem mobilidade

Realizar o teste de sensibilidade pulpar após reposicionar e conter o fragmento

Verificar se ocorreu fratura alveolar.

Realizar 3 radiografias periapicais

1 paralelismo com posicionador

1 com variação vertical de +20 °

1 variação vertical de – 20°

Material clinico, material para endodontia

Brocas

soro fisiológico, resina composta, fio ortodôntico rígido 0,70 mm

1 limpar a área com soro fisiológico

2 reposicionar e estabilizar o fragmento nos dentes vizinhos com uma contenção com o fio rígido e resina (deixar no mínimo 90 dias)

3 realizar alivio oclusal

4 Radiografar novamente

Realizar bochechos diários com clorexidina 0.12 % no mínimo 2 semanas.

Avaliar a cada 30 dias nos 6 primeiros meses

Avaliar a cada 6 meses nos próximos 2 anos.

Em cada sessão realizar o teste de sensibilidade, buscar sinais como fistulas ou edema, verificar alterações cromáticas na coroa e tomar radiografias.

Caso seja constatada a ausência de vitalidade pulpar, realizar tratamento endodontico no mínimo ate a linha da fratura.

Constatada lesão periapical, realizar tratamento endodontico no mínimo ate a linha da fratura, acompanhar até a que a rizogênese se complete.

[pic 2][pic 3]

Conclusão

As fraturas radiculares compreendem cerca de 0,5% a 7% do total dos traumas dentários e causam lesões aos tecidos mineralizados, acometendo mais pacientes do gênero masculino e apesar de apresentarem uma prevalência baixa em relação a outros tipos de trauma, essas injúrias não devem ser ignoradas.

Alguns autores descrevem que existem poucos casos de dentes com raízes fraturadas (20 a 40%) que eventualmente sofrem necrose pulpar, provavelmente pelo fato de que a área fraturada atue como um caminho de escape para uma possível circulação colateral auxiliando, dessa maneira, na manutenção da vitalidade da polpa.

A extensão da fratura pode alterar diretamente o prognóstico de um determinado dente e quanto maior o trauma aos tecidos de sustentação e a distância entre os fragmentos, menor a possibilidade de reparo através da formação de tecido mineralizado.

É importante o conhecimento dos padrões de tratamento para a obtenção do sucesso do caso, por isso os cirurgiões-dentistas, independente de sua especialidade, devem estar preparados para lidar com estas injúrias.

REFERÊNCIAS

Andreasen JO, Andreasen FM. Texto e atlas colorido de traumatismo dental. 3. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2001. p. 772.

Bortolotti MGLB, Laia DGB, Bortolotti R, Quintanilha AF, Junqueira JLC. Movimentação dentária induzida em dentes permanentes traumatizados. RGO – Rev Gaúcha Odontol. 2011 jan./jun; 59(Suppl.0):153-159.

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