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OS CELULARES AO ESTRESSE E AOS ESTÍMULOS NOCIVOS

Por:   •  3/10/2018  •  1.398 Palavras (6 Páginas)  •  369 Visualizações

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ou manchas com aspecto em pingos de vela.

CASEOSA: forma distinta de necrose de coagulação. Há resposta inflamatória granulomatosa crônica por macrófagos e linf. T e perda da arquitetura tecidual. A área adquire aspecto de queijo, comum na tuberculose.

FIBRINOIDE: relacionada a reações autoimunes, com deposição de imunocomplexos em combinação com fibrinas nas paredes arteriais. Ocorrem nos vasos sanguíneos. Tecido eosinofílico, homogêneo e frágil.

LÍTICA: necrose nos hepatócitos em hepatites virais, os quais sofrem tumefação osmótica, lise ou destruição.

GOMOSA: variedade de necrose de coagulação, em que o tecido assume aspecto compacto e elástico como borracha. Observada na sífilis 3a.

GANGRENOSA: perda ou diminuição do suprimento sanguíneo, acometendo várias camadas teciduais.

- Gangrena seca: evolução na necrose de coagulação. O tecido fica desidratado (contato com o ar), com aspecto mumificado ou enegrecido por depósito de pigmentos de hemoglobina, com linha nítida de separação entre tecido vivo e tecido morto. Atinge preferencialmente extremidades. Causas: Diabetes, tabagismo, aterosclerose, tromboangeíte.

- Gangrena úmida: Ocorre quando a região necrosada é invadida por MO anaeróbios produtores de enzimas que liquefazem o tecido morto e produzem odor fétido. Comum em áreas úmidas como pele, TGI e pulmões. Quando o tecido necrosado é contaminado com germes do gênero Clostridium, eles produzem enzimas proteolíticas, lipolíticas e grande quantidade de gás.

CALCIFICAÇÃO

O Ca encontra-se no citoplasma sob forma de íons livre (importantes na coagulação sanguínea e contração muscular), ligados a proteínas ou a complexos difusíveis. Quando os sais de Ca são depositados em tecidos frouxos não-osteoides, tornando-os mais enrijecidos, dá-se o nome de calcificação patológica.

CALCIFICAÇÃO PATOLOGICA

Depósito tecidual anormal de sais de Ca + quantidades menores de Fe, Mg e outros minerais. O Ca é um elemento tóxico para as células e, por isso, existem mecanismos para manter um elevado gradiente de concentração, de modo, a conservar o Ca intracitoplasmático em um nível rigorosamente baixo.

CALCIFICAÇÃO DISTRÓFICA:

Mais frequente que a metastática, é encontrada em áreas de necrose coagulativa, caseosa, liquefativa e em focos da esteatonecrose. É local, já que necessita de uma lesão para ocorrer e independe das alterações do nível de Ca.

MECANISMOS DE CALCIFICAÇÃO: Nas células, o cálcio está armazenado em vesículas ligadas à membrana, o qual é iniciado pela lesão das membranas e possui várias etapas:

(1) o íon cálcio liga-se aos fosfolipídios presentes na membrana da vesícula;

(2) fosfatases associadas à membrana geram grupos de fosfato, que se ligam ao cálcio;

(3) o ciclo de ligação de cálcio e fosfato é repetido, elevando as concentrações locais e produzindo um depósito perto da membrana;

(4) ocorre uma alteração estrutural no arranjo dos grupos de cálcio e fosfato, gerando um microcristal, que pode, então, propagar-se e levar a mais deposição de cálcio.

MORFOLOGIA

Macroscopicamente: aparecem como grânulos ou grumos finos brancos, palpáveis como depósitos arenosos. Às vezes, um linfonodo tuberculoso é convertido em pedra.

Microscopicamente: basofílico, amorfo e granular.

- Patogenia: a via comum final da Calcificação Distrófica é formação de mineral fosfato de cálcio cristalino na forma de uma apatita semelhante à hidroxiapatita do osso.

Exemplos:

• Calcificação de ateromas de aterosclerose avançada (Ca da corrente circulatória tem grande afinidade com os ácidos graxos acumulados no ateroma, que causa a precipitação dos sais.)

• Calcificação em valvas cardíacas envelhecidas ou danificadas, prejudicando ainda mais a sua função, consequente de um erro de estrutura colágena presente nestas valvas, a qual favorece a calcificação;

• Calcificação na Esteatonecrose da Pancreatite Aguda, em que a lipase desintegra os triglicerídeos presente nas células adiposas e combina os ácidos graxos livres com o Cálcio, formando a calcificação.

• Contorno de um cisto hidático (reação inflamatória pericística e necroses focais, favorecendo a calcificação em conjunto com a fibrose colágena), calcificação da esteatonecrose da mama (liberação de ácidos graxos livres que se combinam com o cálcio), câncer mamário (necrose do tumor), tumor uterino.

CALCIFICAÇÃO METASTÁTICA

Pode ocorrer em tecidos normais sempre que há hipercalcemia, causadas:

1) Aumento da secreção do PTH com reabsorção óssea, como no hiperparatireoidismo devido a tumores das paratireoides e secreção ectópica de proteína relacionada ao PTH por tumores malignos.

2) Destruição de tecido ósseo por tumor de medula óssea, metástases esqueléticas difusas ou imobilização.

3) Distúrbios relacionados a vitamina D como sarcoidose e hipercalcemia idiopática do lactente.

4) Insuficiência renal que causa retenção de fosfato levando ao hiperparatireoidismo secundário.

Ocorre amplamente pelo corpo, mas principalmente na mucosa gástrica, rins, pulmões, artérias sistêmicas

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