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Anatomia

Por:   •  12/1/2018  •  2.447 Palavras (10 Páginas)  •  446 Visualizações

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Terapeuta: O que é difícil ao dizer seu nome?

Sr. M: Não tenho ideia.

Terapeuta: Se você pensa em seu nome por um minuto, o que vem a sua mente?

Sr. M (depois de uma pausa): Bem, também o nome do meu pai.

Terapeuta: Como você se sente com isso?

Sr. M: Um pouco desconfortável, acho.

Terapeuta: Por quê?

Sr. M: Bem, não tive um bom relacionamento com ele. Depois que ele deixou minha mãe, quando eu tinha quatro anos, o vi muito pouco.

Terapeuta: Então você teve que viver sozinho com sua mãe depois de ele ter ido embora?

Sr. M: Sim. Minha mãe nunca casou-se novamente, então tive que ser o homem da casa desde cedo, e não me sentia pronto para assumir tanta responsabilidade. Sempre guardei mágoa disso. Quando era menino, todos sempre diziam que me comportava como um adulto. Isso me incomodava, pois sentia como se fingisse ser um adulto, quando por dentro, na realidade, era uma criança. Eu sentia como se estivesse enganando a todos, e que se descobrissem ficariam brabos comigo.

Terapeuta: Eu imagino que é como você se sente agora quando você se apresenta.

Sr. M: Acho que é exatamente como me sinto. Dizer meu nome é dizer que estou tentando ser meu pai.

A interpretação do terapeuta ajudou o Sr. M a perceber que sua ansiedade tinha relação com a culpa e a vergonha de substituir prematuramente seu pai. Ele imaginou que os outros enxergariam essa charada ou fraude e iriam desaprová-lo.

2- Transtorno de Pânico:

É uma doença que se caracteriza pela ocorrência repentina, inesperada e de certa forma inexplicável de crises de ansiedade aguda marcadas por muito medo e desespero, associadas a sintomas físicos e emocionais aterrorizantes, que atingem sua intensidade máxima em até dez minutos. Durante o ataque de pânico, em geral de curta duração, a pessoa experimenta a nítida sensação de que vai morrer, ou de que perdeu o controle sobre si mesma e vai enlouquecer.

Diagnostico da terapia do Sr. L

O Sr. L, um executivo de 27 anos, foi ao ambulatório de uma clinica com queixa de ataques de pânico que ocorriam sempre que ele tentava deixar a cidade. Inicialmente, ele não conseguia associar o pânico a qualquer conteúdo psicológico, mas a investigação posterior pelos psiquiatras avaliadores revelou uma série de fatores que contribuiu para o ataque.

Um desses fatores foram:

O aumento de responsabilidade em prol do nascimento do filho.

Deixar a casa para ir caçar com o pai.

3- Transtorno Obsessivo- Compulsivo:

Entende-se por obsessão pensamentos, ideias e imagens que invadem a pessoa insistentemente, sem que ela queira. Como um disco riscado que se põe a repetir sempre o mesmo ponto da gravação, ele ficam patinando dentro da cabeça e o único jeito para livrar-se deles por algum tempo é realizar o ritual próprio da compulsão, seguindo regras e etapas rígidas e pré-estabelecidas, que ajudam a aliviar a ansiedade. Alguns portadores dessa desordem acham que, se não agirem assim, algo terrível pode acontecer-lhes. No entanto, a ocorrência dos pensamentos obsessivos tende a agravar-se à medida que são realizados os rituais e pode transformar-se num obstáculo não só para a rotina diária da pessoa como para a vida da família inteira.

Em geral, os rituais se desenvolvem nas áreas da limpeza, checagem ou conferência, contagem, organização, simetria, colecionismo, e podem variar ao longo da evolução da doença.

Classificação

Existem dois tipos de TOC:

a) Transtorno obsessivo-compulsivo subclínico – as obsessões e rituais se repetem com frequência, mas não atrapalham a vida da pessoa;

b) Transtorno obsessivo-compulsivo propriamente dito: as obsessões persistem até o exercício da compulsão que alivia a ansiedade.

(http://drauziovarella.com.br/letras/t/toc-transtorno-obsessivo-compulsivo/)

Diagnostico da Terapia do Sr. N:

O Sr. N era um homem solteiro de 29 anos com TOC. Na época em que foi para a internação psiquiátrica, relatou uma história de 10 anos de sintomas obsessiva- compulsivos e queixou-se de ter estado totalmente trancado em casa nos últimos oito anos, devido a pensamentos constantes e incapacitantes, ‘’ grotescos e horríveis’’, que nunca paravam. Oito anos antes da admissão, quando o Sr. N passou a ficar só em casa, sua mãe aposentou-se para poder cuidar dele em casa e satisfazer as suas solicitações por limpeza, A vida dela girava em torno dele.

O psiquiatra do hospital analisando a situação do Sr. N viu que ele tinha obsessão por limpeza.

Exemplo dessa obsessão:

Na hora da alimentação se sua mãe não fizesse os 52 movimentos tinha que jogar fora, ele entendia que quando ela errava poderia ter sujeiras na comida que iria ingerir.

4- Transtorno de Estresse Pós-traumático:

É um distúrbio da ansiedade caracterizado por um conjunto de sinais e sintomas físicos, psíquicos e emocionais em decorrência de o portador ter sido vítima ou testemunha de atos violentos ou de situações traumáticas que, em geral, representaram ameaça à sua vida ou à vida de terceiros. Quando se recorda do fato, ele revive o episódio, como se estivesse ocorrendo naquele momento e com a mesma sensação de dor e sofrimento que o agente estressor provocou. Essa recordação, conhecida como revivescência, desencadeia alterações neurofisiológicas e mentais.

O primeiro requisito é identificar o evento traumático (agente estressor), que tenha representado ameaça à vida do portador do distúrbio ou de uma pessoa querida e perante o qual se sentiu impotente para esboçar qualquer reação. Os outros levam em conta os sintomas característicos do TEPT.

As situações que ameaçam a vida ou que

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