Ventilação mecanica
Por: Jose.Nascimento • 7/2/2018 • 2.285 Palavras (10 Páginas) • 363 Visualizações
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Figura 4 – A) Máscara de reinalação parcial. B) Máscara de não-reinalação.
- Toxidade do oxigênio
A toxidade do oxigênio afeta, sobretudo, os pulmões e o sistema nervoso central (SNC). Dois fatores principais determinam os efeitos nocivos do oxigênio: a FiO2 e o tempo de exposição. Os efeitos sobre o SNC tendem a ocorrer somente na terapia hiperbárica, já sobre os pulmões podem ocorrer com níveis clínicos de O2.
TEMPO DE EXPOSIÇÃO (HORAS)
RESPOSTA FISIOLÓGICA
0 – 12
Função pulmonar normal
Traqueobrnquite
Dor torácica subesternal
12 – 24
Diminuição da capacidade vital
24 – 30
Diminuição da complacência pulmonar
Aumento do P (A-a) O2
Diminuição da PO2 no exercício
30 - 72
Diminuição da capacidade de difusão
Quadro 2 – Resposta fisiológica à exposição de 100% de O2, adaptado de Jenkinson.
SG: Respir Care 28:614-617,1983
- FiO2 Segura versus Tóxica
Baseado na observação de que a inalação de oxigênio não reduz a capacidade vital quando a FiO2 está abaixo de 60%, esta foi estabelecida como valor limítrofe, que separa os níveis seguros dos níveis tóxicos de oxigênio inalado. O consenso é que a inalação de uma mistura de gás com FiO2 acima de 0,60, por mais de 48 horas, é uma exposição tóxica ao oxigênio inalado.
2.4 Controle da Oxigenoterapia
- Melhora das manifestações clínicas.
- Gasometria arterial: SatO2 ≥ 92% e PaO2 ≥ 60-70 mmHg.
- Oximetria de pulso; Manter a SatO2 ≥ 94% nos de raça negra.
Extrapolações
Hb Saturação (SaO2)
Tensão Arterial (PaO2)
95
80
90
60
80
50
70
40
Quadro 3 – Curva da Oxiemoglobina.
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Figura 5 – Curva da Oxiemoglobina
- RESSUCITADOR MANUAL (AMBÚ)
Dispositivo que combina bolsa auto-inflável com mecanismo valvular de não-reinalação. Geralmente acompanham bolsa de reservatório de oxigênio e válvula de segurança (escape de pressão acima de 40 – 60cm/H2O). fornecem até 100% de oxigênio se bem empregadas (frequência de até 20 ipm, tempo inspiratório de aproximadamente 2 segundos e permitir reenchimento da bolsa reservatório). O fluxo ideal da parede é de até 10 l/min, acima disto permite diminuição da complacência da bolsa auto-inflável aumentando a pressão de ejeção para vias aéreas.
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Figura 6 – Ventilação usando ressuscitador manual.
- ASPECTOS TÉCNICOS DA VENTILAÇÃO MECÃNICA INVASIVA (VMI)
De forma simplificada, o ventilador moderno é constituído de uma seção de entrada de gases, misturador ar/O2 reservatório interno de gases, dispositivos de entrega de fluxo, dispositivo de segurança do ramo inspiratório, sensores de medição das variáveis respiratórias, sistema de expiração, painel de controle, monitor de dados, alarmes sistemas de controle interno, além de sistema de nebulização e das interfaces de saída.
A alimentação dos ventiladores é dupla: pelo fornecimento de gases que deverão ter sistema de manometria de trabalho regulável entre 3,5 a4,5 kgf.cm3 (não esquecer que as válvulas do ventilador são redutoras de pressão, logo alimentação abaixo do recomendado impedem o funcionamento), e pela rede elétrica via cabo de alimentação (não esquecê-lo pois as baterias internas tem capacidade aproximada de duas horas).
O objetivo dos alarmes do ventilador é prevenir sobre eventos que exigem o conhecimento ou a atuação clínica. Como nem todos os eventos possuem o mesmo grau de perigo e importância, nem todos os alarmes possuem o mesmo grau de prioridade.
Prioridade
Ameaça à vida?
Resposta imediata exigida?
Redundante
Tipo de alarme
Nível 1
Sim, imediatamente
Sim
Sim
Audível
alto/visual
Nível 2
Sim, imediatamente
Sim
Não
Audível
alto/visual
Nível 3
Não
Não
Não
Visual
Quadro 4 – Prioridades dos Alarmes de Ventiladores Mecânicos.
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Figura 7 – Válvula Exalatória, Membranas e Sensor de Fluxo.
- Filtros e umidificadores
Durante
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