CARDIOTÔNICOS

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e neste trabalho iremos apresentar

os Cardiotônicos, que são agentes que têm um efeito fortificante no coração, ou que podem

aumentar o rendimento cardíaco. Eles podem ser glicosídeos cardíacos, simpaticomiméticos

ou outras substâncias cardioativas endógenas ou exógenas, identificar quais são os seus

benefícios, a sua ação no organismo, as contra-indicações e principalmente para quais

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Este trabalho foi realizado para a apresentação dos Cardiotônicos, saber quais são as

suas principais finalidades, conhecer a farmacodinâmica, saber quais são os mais indicados e

também as suas contraindicações, e também apresentar os cuidados que dever ser observados

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Inicialmente realizamos uma pesquisa sobre o Coração e sua Fisiologia, estudamos as

suas patologias, e chegamos à classe dos cardiotônicos. Posteriormente buscamos dados

relacionados a esse glicosídeo, verificando detalhes sobre a sua descoberta, em quais casos

são indicados, e como ele deve ser administrado.

Ao final, fizemos uma junção das idéias e chegamos a finalização deste trabalho.

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Os glicosídeos cardiotônicos têm como principais características farmacológicas a

capacidade de aumentar a força de contração da fibra miocárdica e prolongar o tempo de

condução auriculoventricular. O efeito inotrópico traduz-se por um aumento do volume

sistólico e a modulação neurovegetativa por uma diminuição da freqüência cardíaca (citação).

São utilizados para a insuficiência cardíaca, na insuficiência cardíaca congestiva, na

descompensação cardíaca, na cirurgia cardíaca, no choque cardiogênico, na angina estável e

instável e na prevenção e tratamento do enfarte agudo do miocárdio, segundo os preceitos da

Teoria Miogênica que o relaciona ao enfraquecimento do músculo cardíaco que precisa ser

Os cardiotônicos são representados pelo grupo dos digitálicos, extraídos das plantas do

gênero Digitalis, Strophantus e Scilla. Os digitálicos são indicados para tratamento de

insuficiência cardíaca congestiva (ICC) e certas arritmias (taquicardia atrial, fibrilação e

A absorção gastrointestinal e variável, sendo considerada completa para a digitoxina,

variando entre 80 e 9 0 % para a digoxina e o lanatosideo C e mal absorvido. A terapêutica

digitálica e baseada numa dose de ataque inicial para se atingir os efeitos terapêuticos

rapidamente, seguida de um a dose de manutenção para reposição da perda diária. Os estudos

de cinética mostram que a perda diária de glicosídeo e proporcional ao total de digital

armazenado no organismo. Por causa disto, uma dose de digital desaparece do corpo de forma

logarítmica, bem como seu acumulo quando de uso continue tanto o acumulo como o

desaparecimento total de digital num paciente ocorre num período de tempo que igual a cinco

vezes a sua meia vida. Para a digitoxina, a sua meia vida e de 5,75, o que leva a necessidade

de 26,75 para sua completa digitalização sem dose de ataque. Já a digoxina e o lanatosideo C,

ter meia vida semelhantes — de 1,6 — tornando possível digitalização sem dose de ataque e

m oito dias. Outro aspecto importante e a perda diária de digital, que e u m percentual

constante do conteúdo total do organismo, sendo de 11,4% para a digitoxina e 35 % para a

digoxina. Para a manutenção do paciente digitalizado devem-se repor estas perdas que se

constituiriam na dose de manutenção.

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E interessante ressaltar que a dose de impregnação deve ser proporcional à dose de

manutenção. A cinética digitálica € diferente para cada componente, lembrando-se que para a

digoxina e eliminada predominantemente por via renal e a digitoxina por metabolização

hepática. A resposta contrátil do coração ao digital mostrou ser proporcional a dose utilizada e

que doses pequenas mostram efeito inotrópico. Por fim, seria importante lembrar a influencia

do potássio na ação dos digitálicos. (“CARDIOTONICS — REV. MED. — VOL. 64 — N.”

Duas formas de intoxicação são encontradas na pr&- tica clinica: aquelas por

dosagem excessiva e aquelas desencadeadas por alteração hidroeletrolítica e/ou sensibilidade

miocárdica aumentada. A terapêutica se constitui basicamente na suspensão do digital e na

correção da alteração eletrolíticas. (BARRETO A. P. CARDIOTONICS — REV. MED. —

VOL. 64 — N." 2: 39 — JUN. 1982)

4.4 Os Glicosídeos Cardiotônicos