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Curso de Graduação em Educação Física Anatomia Humana

Por:   •  23/4/2018  •  1.375 Palavras (6 Páginas)  •  433 Visualizações

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A fase II é realizada também em ambiente hospitalar e pode ser iniciada 24 h após a alta. Consiste em atividades físicas monitoradas e desenvolvimento da capacidade de auto monitoração (FC, percepção do esforço, sintomas). A partir do momento em que o paciente aprende a se auto monitorar ele está apto a passar para a próxima fase.

A fase III começa cerca de 2 meses após o evento cardiovascular e pode ser realizada em ambiente extra-hospitalar, já que não é mais necessária a monitoração intensa. Consiste em evitar a evolução da cardiopatia bem como prevenir a reincidência de um evento cardiovascular.

A fase IV é realizada em ambiente externo e consiste na manutenção da prática física, já que nessa fase o paciente está apto a praticar exercícios físicos se auto monitorando. É aconselhável a adesão a um treinamento físico bem orientado como:

Os exercícios aeróbicos envolvem os grandes grupos musculares, têm duração típica entre 20 e 40min, e são capazes de elevar o consumo de oxigênio acima do nível de repouso. Este tipo de treino melhora significativamente o funcionamento do coração, pulmões e todo o sistema cardiovascular contribuindo para uma entrega de oxigênio mais rápida por todo o corpo.

Sequencialmente aos exercícios aeróbicos são realizados os exercícios de resistência muscular, que se constituem de contrações dinâmicas realizadas em três séries com o máximo de repetições possíveis, sem ou com baixa resistência e intensidade, longa duração predominando o fator aeróbico. Não visam hipertrofia muscular, mas sim o aumento no fluxo sanguíneo local e uma melhora ou neoformação vascular.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia (2005) os exercícios de resistência muscular, anteriormente contraindicados para cardiopatas em geral, passaram a integrar as prescrições dos programas de RC, pois objetivam preservar e aumentar a força e a potência muscular, ajudando a melhorar a força muscular, a função cardiovascular, o metabolismo, os fatores de risco coronariano e o bem estar geral.

Conclusão

Atualmente os programas de reabilitação cardíaca vêm sendo desenvolvidas em pacientes enfermos cardiovasculares a fim de propiciar um retorno mais precoce às atividades diárias e com melhor qualidade de vida, objetivando a prática regular dos exercícios físicos com segurança e baixos custos.

Para tanto, o programa de RC precisa ser fundamentado na avaliação contínua e objetiva de suas respostas, por meio da orientação e supervisão do profissional. Cada alteração no programa de exercício do paciente precisa ser baseada em uma detalhada avaliação objetiva.

Os exercícios prescritos visam a melhora da aptidão cardiovascular e aumentam a autoconfiança quando praticados por um período prolongado, promovendo adaptações morfológicas e funcionais no que diz respeito ao sistema cardiovascular e ao sistema muscular.

Referências

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