A Ética e Corrupção nas Organizações

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Como futuros profissionais contábeis, verificamos a importância de aprofundar o conhecimento sobre o assunto para que assim possamos auxiliar de forma honesta nossos futuros clientes, visando sempre à maximização de seus resultados, porém respeitando seus funcionários, sócios, clientes e meio ambiente.

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ÉTICA E CORRUPÇÃO

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ÉTICA

O termo ética surgiu do grego ethos (caráter, modo de ser de uma pessoa) e podemos definir como aquilo que se refere ao caráter.

A Ética é um elemento da filosofia responsável pela investigação dos princípios que originam, alteram, regulam ou norteiam a conduta de uma sociedade, formando um conjunto de valores morais e princípios que mantém os critérios da moralidade coletiva e da vida individual.

A ética engloba uma área extensa e pode ser aplicada nos aspectos profissionais. Existem códigos de ética profissional em diversos ramos como na Contabilidade, Psicologia, Enfermagem, Medicina, etc. que indicam como os profissionais dessas áreas devem se comportar no exercício da sua profissão, cumprindo com todas as suas funções, respeitando os princípios designados pela sociedade e pela sua classe profissional.

A ética pode ser confundida com lei, apesar de que na maioria das vezes a lei tenha como fundamento os princípios éticos. Porém, ninguém pode ser obrigado a cumprir as normas éticas, nem sofrer qualquer penalidade caso não as cumpra.

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CORRUPÇÃO

Corrupção é o ato de aliciar algo ou alguém, com o intuito de conseguir benefícios em comparação aos demais através de artifícios considerados ilegais ou ilícitos.

A palavra "corrupção" é derivada do latim corruptus, que significa o "ato de quebrar aos pedaços", ou seja, decompor e deteriorar algo.

O ato de corromper pode ser interpretado também como a ação de subornar que é o ato de induzir a pessoa a certa prática, oferecendo-lhe dinheiro ou outros benefícios ilícitos, para ganhos pessoais.

A corrupção é fortemente ligada á política, mas também está presente nas relações dos indivíduos da sociedade. Na política, a corrupção pode ser percebida em todos os poderes do governo, como o Executivo, Legislativo e Judiciário e é definida como o uso dos poderes atribuídos aos funcionários do governo para obtenção de proventos com fins particulares alcançados de formas ilegais.

Para ser caracterizado como corrupto, o ato deve ter no mínimo duas pessoas. O corruptor, que é o individuo que propõe o ato ilícito para obter beneficio pessoal ou para alguém de seu interesse, com a consciência de que está descumprindo a lei e o corrompido, que é o sujeito que aceita executar o ato ilícito, aceitando suborno em troca de tal ato.

Na corrupção ainda pode constar a participação de mais dois tipos de indivíduos. O conivente: que é o sujeito que sabe da corrupção existente, porém não tenta impedir que aconteça, tornando promissora a ação do corruptor e do corrompido. Porém esse indivíduo não recebe nada em troca pelo seu silêncio. Mas quando descoberto o ato ilícito, ele pode ser penalizado como participante do crime de corrupção. Há também o sujeito irresponsável, que geralmente é subordinado á alguma das partes que praticam a corrupção. Este realiza os atos ilegítimos, sem saber que são ilegais, cumprindo as ordens dos seus superiores.

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ÉTICA E CORRUPÇÃO NAS ORGANIZAÇÕES

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ÉTICA CORPORATIVA E SUA IMPORTÂNCIA

Enquanto a ética pessoal orienta o indivíduo a comportar-se conforme um juízo de valor antes adotado por ele mesmo, a ética corporativa defende a ideia de coletividade, ou seja, os interesses da empresa como um todo. Sua importância cresceu a partir da década de 80, quando foram reduzidas as hierarquias e as pessoas ganharam mais autonomia.

A ética corporativa define, de acordo com os valores e princípios de cada organização, alguns comportamentos, ações e relações que devem orientar seus sócios e funcionários para com seu público interno e externo. Um instrumento essencial para estabelecer esses itens é o código de ética corporativa.

Os códigos de ética surgiram primeiro nos Estados Unidos, em 1970, por exigências dos stakeholders externos (governo, sociedade e consumidores), uma vez que houve alguns escândalos associados a subornos e corrupção nas empresas americanas. Mais tarde, em 1990, foi adotado também pelo Brasil. Porém, pesquisas realizadas por Chatov, 1980; Cressey; Moore, 1983; White; Montgomery, 1980, examinando o conteúdo dos códigos, identificaram que eles privilegiavam as condutas não éticas que afetavam positivamente o lucro das empresas, e não reforçavam as condutas éticas que poderiam melhorá-los. Eles tentavam regular um comportamento ético dos funcionários em organizações que não incentivavam essa atitude.

Existem muitas empresas que realmente se preocupam em manter uma boa conduta, fazem as disposições corretas dos resíduos gerados por seus processos de produção, agem com cautela na verificação dos danos que podem ser causados ao ser humano e ao ambiente pelos produtos que vem desenvolvendo, procuram solucionar os problemas que surgem ao cliente na pós-venda. Por outro lado, algumas empresas participam de alguns programas sociais, porém, muitas vezes, acaba sendo por interesse próprio, uma vez que essas práticas constituem um diferencial competitivo. Nesse caso, a busca pela ética não passa de mero marketing.

A mudança de comportamentos se deve à inovação da cultura corporativa e o primeiro passo para essas mudanças seria respeitar o código de ética. No entanto, ele não é capaz de construir um ambiente ético e saudável sozinho. Para isso, são necessários instrumentos de apoio inseridos em um programa consistente que permita que os valores da organização se destaquem para que haja a formação da cultura ética.

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PORQUE ADOTAR UM CÓDIGO DE ÉTICA NAS EMPRESAS?

De tal modo que se discute a necessidade de um código de ética para profissões, como o Código