Liderança e Motivação
Por: Juliana2017 • 14/8/2018 • 8.362 Palavras (34 Páginas) • 242 Visualizações
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O presente material pretende abordar a temática motivação e liderança de forma a facilitar a compreensão de conteúdos que, por tradição, são apresentados de forma hermética e pouco acessível aos não iniciados. Busca-se explanar em linguagem simples o funcionamento dos principais conceitos, seus impactos e consequências potenciais, sem esquecer que se trata de uma ciência social que jamais poderá cair no determinismo ou numa visão meramente funcionalista da realidade, negligenciando a complexidade humana ou fazendo deste apenas instrumento de dominação.
Outra preocupação presente neste texto é buscar apresentar esta interessante área de investigação do comportamento humano como uma área comprometida com o bem comum e com um desenvolvimento equilibrado, ético e responsável socialmente.
Aproveitem a leitura,
Prof. Dr. Luís Miguel Luzio dos Santos
1.1 O que é Motivação
Motivação é um termo de difícil definição, que tem sua origem semântica ligada às expressões latinas motivus, movere, que significam mover. Pode-se dizer, primeiramente, que, em tudo que se faz, há um motivo para tal. Desta forma, motivo pode ser entendido como algo que induz e impulsiona a pessoa a agir de determinada forma. Para DeCenzo e Robbins (2001) motivação estaria relacionada a ter a disposição de fazer alguma coisa, quando esta coisa é condicionada por sua capacidade de satisfazer alguma necessidade para o indivíduo.
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Vale ressaltar, ainda, que a motivação de uma determinada pessoa pode ser gerada por meio de estímulos externos e/ou internos. A título de ilustração, podem-se classificar os estímulos externos como condições ambientais, programas de treinamento e desenvolvimento, demandas da família, influência de colegas, dentre outros. Já os estímulos internos podem advir de: desejo de poder, status, ascensão profissional, etc. Sendo assim, cada indivíduo possui motivações próprias e distintas dos demais, pois as necessidades variam de indivíduo para indivíduo, produzindo diferentes padrões de comportamento; os valores sociais também são diferentes; as capacidades para atingir os objetivos são igualmente distintas; e assim por diante (CHIAVENATO, 2009). Para DeCenzo e Robbins (2001) a necessidade individual refletiria algum estado interior que faz com que certo resultado pareça atraente.
Desta forma, fica claro que cada cidadão constrói sua própria motivação, de acordo com seus anseios, desejos e necessidades. Neste âmbito, o estudo da motivação deve ser focado individualmente, contrastando com a visão predominante no passado, em que se entendia a motivação através de mecanismos massificados e padronizados, acreditando-se na uniformização do comportamento humano, como se todos os indivíduos respondessem ao mesmo tipo de estímulos e que buscassem o mesmo tipo de recompensas. Logo, deduz-se que não se consegue motivar pessoas, mas sim despertar a motivação que existe em cada uma delas, compreendendo-a dentro da sua complexidade e respeitando suas particularidades.
Assim, parece inapropriado que uma simples regra geral seja considerada como recurso suficiente do qual se lança mão quando o objetivo é a busca de uma explicação, ao mesmo tempo, mais abrangente e mais precisa sobre as possíveis razões que levam as pessoas a agir.
Para Vergara (2000), a motivação é intrínseca. Ninguém motiva ninguém. A motivação é intrínseca ao ser humano. Tudo o que os de fora podem fazer é estimular, incentivar, provocar nossa motivação. Para Oliveira (2002), motivo é tudo aquilo que impulsiona a pessoa a agir de determinada forma e dá origem a um comportamento específico. Esse impulso à ação pode ser provocado por estímulo externo, do ambiente, e pode também ser gerado nos processos mentais do indivíduo.
SAIBA MAIS
http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/o-que-e-motivacao/11360/
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2 Teoria de Maslow
Na década de 1950, o psicólogo Abraham Maslow formulou sua famosa teoria que trata acerca da hierarquia das necessidades humanas. Para ele, “tais necessidades estão organizadas hierarquicamente e a busca de satisfazê-las é o que no motiva a tomar alguma decisão”. Maslow formulou seu conceito de hierarquia de necessidades que influenciam o comportamento humano, pois o homem é uma criatura que expande suas necessidades no decorrer de sua vida. À medida que o homem satisfaz suas necessidades básicas, outras mais elevadas tornam-se predominantes em seu comportamento.
A hierarquia das necessidades proposta por Maslow é disposta da seguinte forma:
a) necessidades fisiológicas (ar, comida, repouso, abrigo, etc);
b) necessidades de segurança (proteção contra o perigo ou privação);
c) necessidades sociais (amizade, inclusão em grupos, etc);
d) necessidades de estima (reputação, reconhecimentos, autorrespeito, amor, etc);
e) necessidades de autorrealização (realização de potencial, utilização plena dos talentos individuais, etc).
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Como principais pontos de destaque da teoria de Maslow, podem-se citar os seguintes:
- Apenas necessidades não satisfeitas influenciam o comportamento;
- Inicialmente, todo ser humano é voltado a atender as necessidades fisiológicas, tais como dormir, comer, sexo, etc;
- As necessidades fisiológicas e de segurança se constituem as necessidades primárias da pessoa;
- As necessidades sociais, de estima e de autorrealização se configuram como necessidades secundárias, em que as necessidades de autorrealização se suplantam às sociais e de estima, e as necessidades de estima se sobrepõem às sociais, sendo que níveis mais elevados de necessidades somente surgem quando os mais baixos estão controlados.
SAIBA MAIS
http://www.maslow.com/
À medida que
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