Liderança, Amos Genish

...

Ou seja, quando se tem valores e princípios bem definidos como liderar com respeito e possa ser desenvolvido o máximo de potencial dentro da organização, rápida comunicação e tomada de decisões baseados em fatos e por fim com reconhecimento das contribuições e esforços da equipe as mudanças inesperadas do mercado não afetam a empresa de maneira tão bruta. Já que estão todos aptos a analisar o problema e viabilizar a solução.

ESTILOS DE LIDERANÇA DE AMOS GENISH

De acordo com os estilos de lideranças estudados, podemos dizer que Amo Genish, para liderar a GVT manteve-se dois estilos de liderança o autocrático e o democrático. Impondo em momentos difíceis como uma crise, ele utilizava seu estilo de liderança autocrático, determinando as providencias a serem tomadas, determinando as tarefas a serem executada.

Em momentos de calmaria onde tudo estava ocorrendo conforme o planejado, Amos Genish adotava um estilo de liderança, mas democrática, onde realizava reuniões com sua equipe, formada por vice-presidentes de cada área, estimulando-os a tomar decisões e realizando planejamentos futuros. Mesmo assim Amos Genish, sempre teve foco no seu objetivo, mesmo em comemorações de grandes vitorias da marca GVT, duravam poucas horas, pois ele já retornava ao trabalho, junto com os seus executivos.

Amos Genish é o líder por trás do fenômeno GVT, a sigla para Global Village Telecom. A companhia que se destacou pela satisfação de seus clientes/funcionários, pela inovação tecnológica e principalmente, pelo seu líder, que manteve presente a sua cultura. A GVT tem em seu DNA um tipo de empreendedorismo, que vai além de identificar oportunidades inusitadas antes da concorrência. Ousadia e rapidez ao empreender são os diferencias de sua forma de fazer negócio.

Mesmo com a venda da GVT para a Telefônica, em uma transação milionária envolvendo as duas empresas, Genish não deixou sua liderança, pois o foco dos espanhóis era o próprio Amos Genish que não só assumiu a presidência da Telefônica Brasil mas também o cargo de executivo chefe. Jose Maria Alvares-Pallete Lopez, diretor de operações da Telefônica S/A, assumiu que este era o objetivo “Mais do que uma conquista empresarial foi uma conquista pessoal”, disse, Jose após a transação.

E no momento Amos Genish, assumiu, mais um desafio de administrar uma empresa muito maior em um cenário macroeconômico, sendo só mais uma dificuldade a ser superada por esse executivo, pois ele já tem sua gestão moldada.

SUAS CRENÇAS E VALORES

Tendo foco e determinação, Amos Genish defende seu trabalho como projeto de vida, tratando-o não apenas como tarefa, mas uma missão à ser cumprida. Costuma atuar a partir de duas diretrizes básicas, cumprindo o que promete e respeitando as regras, exigindo assim o mesmo de suas equipes e colaboradores. Traz valorização as pessoas com as quais trabalha, fazendo com que se sintam donas dos projetos e inteiramente responsáveis por suas tarefas.

Trata seus clientes e fornecedores com respeito, procurando sempre ter qualidade e inovação em seus serviços, conseguindo assim ter um crescimento saudável trazendo grande satisfação.

Amos Genish vai além das atividades básicas de identificar competências técnicas e busca, em igual medida, profissionais que compartilhem de seus valores e tenham boa capacidade de adaptação. Muitas vezes, isso implica trazer pessoas de ambientes e culturas diferentes, que completam e fortalecem a organização como um todo.

Genish já afirmou a diversos jornalistas que se apaixonou pelo setor, ainda nos anos 1990, em suas incursões pela América Latina, durante o milagre dos satélites, quando surgiram os primeiros celulares e a TV por assinatura. Assim, “baby” parece resumir apropriadamente os dois principais significados que a GVT tem para Genish. “Baby” é como pais chamam suas mais genuínas criações, os filhos. Mas é também como muitas pessoas se referem a suas paixões. Fã de Jack Welch ex-GE, e Winston Churchill "um dos maiores líderes políticos em tempos de guerra". Nunca se considerou somente um executivo. Manteve vivíssimo, tanto o espírito empreendedor como a sensação de ser dono do negócio.

O terceiro CEO mais admirado do país tem no pragmatismo (e na simplicidade que dele deriva) a base de seu estilo de liderança. Um dos grandes méritos de Amos Genish, foi trazer para as telecomunicações um olhar abrangente da operação, atento ao retorno do investimento.

SUA CULTURA ORGANIZACIONAL NA EMPRESA DE ATUAÇÃO

Os colaboradores de Genish dizem que ele demonstra “adorar” as pessoas com quem trabalha. Mas na hora de expor críticas, vai direto ao ponto e fala o que pensa. A disciplina é outra marca importante. É um executivo daqueles que vai em frente, à revelia das adversidades.

A ênfase na qualidade, principalmente nos gastos, é outra característica da gestão do executivo na GVT, o que se tornou um traço marcante da cultura. A cultura que tinha um toque militar. Não havia tarefas, mas missões. E os controles internos eram rigorosos.

A estrutura organizacional da GVT é formada pelo Presidente Amos Genish e pelos vice-presidentes Executivos. Cada pessoa possui uma função específica contribuindo para o desenvolvimento das atividades. Os analistas possuem autonomia para contato com todos os níveis até gerências. Executivos e gerentes seniores são atendidos pelos coordenadores. Vice-presidentes eventualmente pelo Gerente de Comunicação Interna. Mensalmente há reuniões com os Executivos ou comitês das áreas para alinhar expectativas.

Foi realizada a pesquisa de clima na GVT, que contou com a participação de 12.467 colaboradores. Realizada por uma consultoria especializada para garantir a confiabilidade dos respondentes, o objetivo desta pesquisa sobre o cenário da GVT (ambiente e clima, cultura e modelo de negócio e gestão), é ter uma base para planejar ações de manutenção e melhoria do ambiente e clima de trabalho, analisando os pontos fortes e pontos a desenvolver para a satisfação de todos. Com os resultados: 88,56% estão satisfeitos em trabalhar na GVT; 86,51% indicariam a GVT para os amigos como uma excelente empresa para se trabalhar e; 85,75% têm orgulho de trabalhar na organização. O índice geral de satisfação foi de 68,30%.

A empresa possuía uma postura de recompensa por mérito, que serve de estímulo e ajudava a distribuir responsabilidades, ao mesmo tempo em que corrigia eventuais deficiências. O crescimento da companhia