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Por: kamys17 • 13/12/2017 • 3.840 Palavras (16 Páginas) • 265 Visualizações
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Para Borges (2014) o método mais utilizado para se operar na Bolsa de Valores, é pelo mercado avista que é a compra ou a venda de determinada ação a qual seu preço é estabelecido em pregão. Então quando realizado um negócio, o comprador deve repassar o valor financeiro envolvido na operação e ao vendedor cabe entregar os títulos-objeto (ações de emissão da empresa admitidas a negociação na BOVESPA) da transação, nos prazos estabelecidos.
Para operar na Bolsa de Valores é necessário ter uma conta em uma corretora que, segundo ICAP[6] Corretora de Valores, as corretoras são empresas auxiliares do Sistema Financeiro Nacional que irão intermediar a compra e venda de títulos financeiros para seus clientes. Essas instituições são autorizadas a funcionar pelo Banco Central e pela CVM e são as únicas habilitadas a negociar na BOVESPA.
No Brasil isto não é diferente, existe a necessidade de se abrir uma conta corrente em uma agência bancária e então através deste repassar o dinheiro para alguma corretora autorizada. Geralmente, as corretoras cobram uma taxa pela custódia mensal dos títulos, mas esta cobrança não é obrigatória. Além da taxa de custódia, deve-se pagar à corretora um determinado preço por operação que pode ser um percentual do valor da transação, um valor fixo por operação, ou ainda uma quantia mensal fixa, chamada taxa de corretagem.
Está corretora irá fornecer aos seus clientes o home broker[7]que segundo o site Wikipédia é usado como instrumento para negociação no mercado de capitais via internet, ele permite que sejam enviadas ordens de compra e venda através do site de uma corretora na internet. É uma forma de negociação de papéis em Bolsa de Valores pelo meio de ordens emitidas em meio eletrônico para corretoras de títulos mobiliários regularmente credenciadas. É a tecnologia que proporciona acesso a negociações em renda variável através da rede mundial de computadores. Sobre, corretoras de valores Santos (2006) acrescenta:
É na Bolsa de Valores onde corretores (intermediários), representando investidores institucionais e individuais, reúnem-se para realizar compra e venda de ações em mercado aberto, organizado e autorregulado. Nela é possível entrar como sócio numa sociedade por ações, sair da sociedade, negociar através de representantes, formalizar e legitimar as operações de compra e venda de ações. (SANTOS, 2006, p. 13)
Com o que foi apresentado, percebe-se que qualquer pessoa pode investir na Bolsa de Valores, tendo conhecimento sobre certos aspectos. Como por exemplo, sobre o mercado de ações, que será descrito abaixo.
II MERCADO DE AÇÕES
Uma ação é a menor parte do capital de uma empresa, é um pequeno “pedaço” dela. Uma pessoa que compra uma ação então, passa a ser uma pequena sócia da empresa. Conforme afirma Pinheiro (2001):
As ações são títulos de participação negociáveis, que representam parte do capital social de uma sociedade econômica, que confere ao seu possuidor o direito de participação nos resultados da mesma. Podem ser consideradas
como um certificado ou título de propriedade, representativo das partes do capital social de uma empresa, correspondente ao número de ações que possui. (PINHEIRO, 2001, p. 111)
O mercado de ações é indicado para quem quer investir em renda variável, ou seja, são indicadas para pessoas que estão dispostas a correr riscos em busca de maior rentabilidade em longos prazos.Segundo BM&FBovespa[8]as maiores vantagens do mercado de ações são:
- Potencial de rentabilidade: as ações são investimentos que permitem, nos médios e longos prazos, maior chances de rentabilidade, o mercado de ações, tem se mostrado, historicamente, o que mais proporciona lucros, mas de maior risco quando comparados a outros tipos de investimentos. Além do ganho com a alta de cotações, as ações podem gerar dividendos (parcela de lucros que é dividido entre os acionistas da empresa) e até mesmo serem alugadas.
- Liquidez: O acionista pode vender e comprar ações a todo o momento. Mas o que nem sempre favorece o resgate na hora em que o investidor precise, são as variações de preços.
- Transparência: O investidor sabe a qualquer momento, quanto valem seus ativos.
- Eficiência tributária: O imposto de renda sobre o rendimento das aplicações em ações é cobrado apenas nas saídas dos investimentos, e só será cobrado caso os lucros passem de R$20.000,00 ao mês, neste caso então é cobrado 15% sobre o ganho, medido pela diferença entre o valor aplicado e o resgatado.
- Diversificação: Há inúmeras empresas para serem investidas, não deve-se investir todo capital em apenas uma ação, deve-se mesclar as aplicações entre vários setores da economia.
As ações são divididas de acordo com os direitos que concedem a seus proprietários, podendo ser ordinárias ou preferenciais.
Segundo ICAP, as ações ordinárias dão direitos ao titular de participação nos resultados da empresa, direito a voto nas assembleias da companhia. Cada ação ordinária corresponde a um voto na assembleia geral.
Com o objetivo de reforçar a responsabilidade de cada titular dessas ações nas assembleias, Mellagi (2000) acrescenta que nas assembleias gerais dos acionistas é aprovado o Balanço Patrimonial e Demonstração do Resultado do Exercício. Nas assembleiasgerais extraordinárias, são tomadas decisões que podem exercer efeito sobre todos acionistas, tais como: venda de imóvel, aquisição de outra empresa, emissão de novas ações, etc.
Pinheiro (2001), destaca algumas vantagens e desvantagens em possuir ações ordinárias são:
As vantagens são que elas não acarretam encargo fixo para a empresa, não possuem prazo para resgate e aumentam a garantia contra perdas para os credores daempresa. Por outro lado, a venda de novas ações ordinárias estenderá o direito de votoou controle e direitos de participação dos lucros aos novos acionistas e não sãodedutíveis como despesa para o cálculo de imposto de renda (PINHEIRO, 2001, p.187):
As ações preferenciais diferente das ações ordinárias não dão o direito de votos na assembleia, essas, basicamente, garantem ao acionista direito nodividendo de lucros das empresas. Mellagi (2003, apud SANTOS, 2006) afirma que os dividendos pagos as ações preferenciais devem ser 10% maiores que os atribuídos as ações ordinárias.
Para, Ushiwa et.al (2012) o código das ações é composto por quatro letras
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