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Administração da Produção e Logística

Por:   •  25/4/2018  •  4.506 Palavras (19 Páginas)  •  266 Visualizações

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2 – Modal Ferroviário: é uma opção adequada para percorrer distâncias longas mais com destino fixo, não tem a mesma flexibilidade que o modal rodoviário, porém tem custo menor e capacidade para transportar quantidade de produtos em larga escala e também produtos mais pesados como minério de ferro e produtos siderúrgicos. Tem como principais vantagens o baixo custo, porque tem baixa incidência de taxas e utiliza combustível mais barato, menor risco de acidentes e maior segurança no transporte da carga; e como desvantagens as rotas fixas e inflexíveis e a pouca malha ferroviária existente no país se comparada à rodoviária.

3 – Modal Aéreo: sua principal característica é a rapidez e facilidade em percorrer longas distâncias. É uma opção quando os fatores tempo de entrega e segurança são vitais para a empresa. Tem como vantagens o trânsito livre e exclusivo, percorrer longa distância independente das condições geográficas e aeroportos próximos ou em centros urbanos. Como desvantagens têm a capacidade de carga limitada, custo mais elevado se comparado aos modais anteriores e normalmente depende de outro modal para carga e descarga.

4 – Dutoviário: é realizado através de tubos e dutos que podem ser subterrâneos, submersos ou acima da superfície. Funciona através do controle de pressão através das extremidades do duto. É um modal que permite o transporte a longas distâncias e em grandes quantidades mas, com alto custo de implementação da rede além de possibilitar o transporte de apenas um tipo de produto como gases, fluidos líquidos e sólidos granulares sendo muito difícil a troca de material transportado. Suas principais vantagens são o transporte de um grande volume de carga de forma constante com segurança e confiabilidade por longas distâncias com baixo custo operacional; e suas desvantagens estão na possibilidade de acidentes ambientais em grande escala caso haja rompimento dos dutos além do trajeto especifico com pouca ou nenhuma possibilidade de flexibilidade em alterar o percurso e por último o altíssimo custo inicial para instalação do sistema.

5 – Aquaviário: é capaz de transportar produtos em bastante quantidade e de diversos tipos de materiais principalmente através de containers. Podem transportar por longas distâncias, porém, não tem rapidez e agilidade. Tem espaço e vias específicas e custo com seguro dos produtos transportados. Tem como vantagens a grande capacidade de transporte por longas distâncias; e baixo custo de frete; como desvantagens temos o tempo de transporte demorado, burocracia para obtenção da documentação da carga transportada e a necessidade de terminais específicos para embarque e desembarque além de necessitar de outros modais para transporte das mercadorias ao destino final.

Vale ressaltar que pode existir a necessidade de utilizar mais de um tipo de modal para o transporte da mercadoria caracterizando o transporte multimodal; além disso, os modais de transporte são utilizados para movimentação de mercadorias dentro do país ou fora dele quando tratamos de exportação e importação, mas, para transações envolvendo transporte de mercadorias entre empresas de países diferentes existem condições específicas já estabelecidas por diversos órgãos tanto governamentais quanto privados associados.

Objetivando o objeto deste trabalho, de forma mais específica, citamos a Câmara de Comércio Internacional (CCI), órgão internacional privado com sede em Paris que publicou regras para gerenciar os conflitos advindos da interpretação de contratos internacionais realizados por exportadores e importadores em relação a transferência de mercadorias, as responsabilidades sobre perdas e danos e também as despesas decorrentes das transações. Essas regras são conhecidas como “INCOTERMS” ou termos internacionais de comércio e são representado em forma de siglas. Para Mendonça (2012):

“São utilizados nos contratos de comércio internacional (importação e exportação) para determinação dos custos, responsabilidades no transporte e demais serviços logísticos entre a figura do comprador e do vendedor. Na prática dos contratos de compra e venda de bens, permitem estabelecer, com exatidão, a divisão de tarefas, de custos e de riscos entre compradores e vendedores.”

Esses termos estão subdivididos em grupo que vão da letra “C” a letra “F” sendo a primeira letra da sigla, classificando em ordem crescente as obrigações do vendedor. Segundo o sítio de notícias “Portogente” alguns dos ”INCOTERMS” mais utilizados pelos exportadores brasileiros são:

EXW (Ex Works) - o comprador assume todos os custos e riscos envolvidos no transporte da mercadoria do local de origem até o de destino. O exportador encerra sua participação no negócio quando acondiciona a mercadoria na embalagem de transporte e a disponibiliza, no prazo estabelecido, no seu próprio estabelecimento cabendo ao importador estrangeiro adotar todos as providências para retirada da mercadoria; FOB (Free on Board) - a responsabilidade do vendedor sobre a mercadoria, vai até o momento da transposição da amurada do navio ( ship's rail ) no porto de embarque, muito embora a colocação da mercadoria a bordo do navio seja também, em princípio, tarefa a cargo do vendedor. Esse termo apesar de ser especifico a transporte de navio é comumente utilizado no transporte aéreo e; FCA - Free Carrier - o exportador completa suas obrigações quando entrega a mercadoria, desembaraçada para exportação, aos cuidados do transportador internacional indicado pelo comprador, no local designado do país de origem.

Visando o projeto de exportação do produto “Óleo de Andiroba” pela empresa GOTAS DO PARÁ, sediada na cidade de Santa Luzia, estado do Pará no Brasil; tendo como importador a empresa BEAUTIFUL GIRL sediada em Frankfurt – Alemanha e considerando as condições de nossa região bem como a infraestrutura dos modais existentes e os fluxos logísticos desde a retirada do produto no local da empresa exportadora até o recebimento no local onde está sediada a empresa importadora; temos o quadro baseado no modelo de Souza (2013):

Local de Origem

Transporte Interno

Modal Rodoviário

Alfandega do Vendedor

A cargo da transportadora

Terminal Aeroportuário - Origem

GUARULHOS (GRU) BRAZIL

Frete Internacional

FOB

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