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Administração Pública-o Começo

Por:   •  15/9/2018  •  1.348 Palavras (6 Páginas)  •  267 Visualizações

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Por fim surge a Terceira República com o 25 de Abril e a partir daí começamos a ver um modelo semelhante à nossa AP moderna, em que o cidadão já é capaz de desenvolver um papel a nível político, surge também a elevação do poder político para o privado que agora pode começar a intervir e a defender os seus direitos.

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Economicamente:

A nível mundial:

Antigamente dentro de qualquer sociedade a AP apresentava uma dimensão mais reduzida com um peso económico desnutrido face ao total do peso económico de outros setores de atividade. Quando recorremos ao registo histórico observamos que a complexidade da AP tem vindo a criar em torno de si centenas e centenas de novos focos de atuação e para suportar cada novo upgrade efetuado ela necessitou de recorrer ao crescimento, hoje em dia dentro de maior parte das sociedades a AP apresenta-se completamente complexa e rica em termos de matéria orgânica, este novo conceito de matéria orgânica leva a que o setor público se eleve face aos outros setores e esta mesma elevação torna a AP dominante. Desta forma podemos considerar que a AP inicialmente era economicamente condicionada por todo o sistema económico que a envolvia, este sistema económico por vezes obrigava a diferentes formas de atuação mas no mundo moderno a AP torna- se completamente economicamente condicionante pois possui um elevado peso dentro de qualquer sociedade e pode influenciar a economia dentro dessa mesma sociedade. Isto sem esquecer toda a evolução histórica que foi necessária para que a dimensão crescesse em termos de complexidade e eficiência.

Em Portugal:

Na Primeira República em Portugal não havia uma ideia clara da política económica a seguir, carecíamos de um modelo standard mas adaptado à nossa nação, isto causa de imediato uma desnutrição clara a nível económico por parte da AP e leva nos a perder um pouco o “rumo” mas com o Estado Novo este cenário tende a alterar-se, não para o melhor caminho mas para um upgrade que possibilitou um evolução futura, esta alteração levou a que Portugal iniciasse uma série de constituição de empresas mistas com controlo governamental e por consequência de interesse coletivo, o problema é que essas empresas são beneficiadas face a outras do setor única e exclusivamente privado. Além deste aspeto os serviços públicos também começam a crescer isto para que haja uma cada vez melhor e mais eficiente regulação do domínio ditatorial.

Com a queda da Ditadura, a nível económico o Estado tornou-se mais complexo adquirindo funções não só de defesa, fiscalização e constituição empresarial mas também passa a fornecer certos serviços que só o privado fornecia. O Estado passou a ser também um interveniente semelhante ao privado como um empresário, foi esta a evolução posterior que o Estado Novo forneceu, sendo ele a iniciar passo a passo um modelo económico da AP mais adaptado a Portugal.

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Conclusão

Verificamos então com este trabalho, a nível político, a Administração Pública que servia o interesse próprio de um órgão soberano passou a servir o interesse comum, sendo condicionante inicialmente e passando a ser condicionada. A nível económico era exatamente o contrário a Administração Pública era bastante condicionada pela economia envolvente sendo que passou a condicionar essa mesma economia, fiscalizando-a, adaptando-a e regulando-a.

Contudo também nos apercebemos que hoje em dia a forma como a Administração Pública atua está a alterar-se o privado está a ganhar cada vez mais caminho e cada vez mais influência assim como as politicas Europeias têm retirado a soberania nacional e por consequência diminuído o poder de voto de cada nação mais enfraquecida economicamente e geograficamente.

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Bibliografia

- www.pordata.pt/;

- Sessões II, III, IV;

- www.parlamento.pt/.

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