A EVOLUÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO
Por: Hugo.bassi • 30/3/2018 • 1.277 Palavras (6 Páginas) • 247 Visualizações
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Também é importante lembrar que a má administração ajudou a destruir Roma no final de seu longo período de glória O exército romano foi o primeiro a apresentar comando em campanha, motivação dos soldados e transmissão de um código de disciplina. Construção e Administração do Império Roma apresenta o primeiro caso no mundo de organização e administração de um império multinacional. A extensão do território criou grandes problemas para os administradores romanos, tais como: controle das províncias, recolhimento dos impostos, manutenção de funcionários civis e militares, construção de uma rede de estradas e serviços públicos, e muitos outros. Para cuidar desses problemas, os romanos criaram diferentes tipos de executivos, tais como: reis, imperadores, césares, cônsules, magistrados e outros. Muitas das concepções dos romanos ainda sobrevivem na administração pública. Roma inspirou-se em três princípios na administração do império: dividir para governar, fundar colônias e construir estradas. Administração Financeira A administração financeira é um dos principais aspectos das instituições romanas que é interessante estudar sob a perspectiva da história da administração. “Tributum” era a contribuição que cada cidadão oferecia para a sustentação do Estado Romano. Em certa época, os cidadãos romanos ficaram isentos da tributação, quando outras receitas possibilitaram essa medida. A tributação das cidades conquistadas era uma das principais fontes da receita do Estado. Forças Armadas As idéias dos gregos permaneceram por causa de sua força intrínseca, mas, como disse Bertrand Russell, as estradas e instituições romanas foram eternizadas pelo exército romano. No século III AC, o exército romano havia avançado muito em termos de organização e já apresentava características que pouco se modificariam nos séculos seguintes, como alistamento de profissionais, regulamentação, burocratização, planos de carreira e organização. O que faria do exército romano o modelo para os próximos milênios, no entanto era o centuriado. Os centuriões formaram a primeira corporação de oficiais profissionais da história. Comando em campanha, motivação dos soldados e transmissão do código de disciplina eram suas principais responsabilidades. Provavelmente, a estrutura dessa oficialidade também se tornou a matriz das disfunções que as organizações militares apresentam, com suas hierarquias pesadas e ineficientes. Período Medieval À medida que o Império Romano desaparecia, outra organização de grande porte começava a escrever sua história. A Igreja Católica herdou muitas tradições administrativas dos romanos, a começar pela administração do território. Com suas dioceses, províncias e vigários, a Igreja copiou não apenas o tipo de organização geográfica, mas também a linguagem que os romanos usavam para designar os administradores locais. À estrutura geográfica, a Igreja acrescentou uma poderosa administração central com diversas assessorias criadas ao longo dos séculos, responsáveis pela propagação da fé, preservação da doutrina e formação de sacerdotes. Essa estrutura preservou e fortaleceu as tradições administrativas desenvolvidas pelos romanos como hierarquia, disciplina, descentralização de atividades e centralização do comando. No terreno político, a administração geográfica dos romanos transformou-se no sistema feudal, que persistiu pelos quatro séculos do período medieval. A auto-suficiência e a proteção contra as dificuldades da época fortaleceram um sistema em que as pessoas se agregavam ao redor dos senhores feudais, que, por sua vez, agregavam-se ao redor dos soberanos. A principal lição que esse período ensina aos estudiosos da administração é a importância do interesse comum. Justamente pela falta do interesse comum, o sistema feudal alimentou os mesmos conflitos enfrentados pelos gregos e romanos e que perduram até os dias atuais. Autor: Cláudio Raza; Administrador de Empresas, Economista, Contador, Pós-Graduado em Gestão de Pessoas para Negócio, Professor Universitário, mais de 35 anos assessorando empresas.
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