Essays.club - TCC, Modelos de monografias, Trabalhos de universidades, Ensaios, Bibliografias
Pesquisar

NEUSTÃ – A IDOLATRIA DAS BÊNÇÃOS DIVINAS

Por:   •  24/11/2018  •  1.817 Palavras (8 Páginas)  •  276 Visualizações

Página 1 de 8

...

- Éfode:- Esse “éfode” era provavelmente uma cópia de parte das vestes externas do sumo sacerdote quando oficiava perante o Senhor. Dentro do éfode, sobre o coração do sumo sacerdote, ficavam o Urim e o Tumim (duas pedras preciosas), o meio pelo qual Deus poderia comunicar-se. Eram um meio de determinar a vontade de Deus quando outra orientação não era disponível. Eles simbolizavam o compromisso de Israel de fazer a vontade de Deus, ou seja, o Urim e o Tumim eram usados para saber o que Deus queria que o povo fizesse. Não se sabe exatamente como o Urim e o Tumim eram usados, mas é provável que cada um fosse marcado de modo a dizer sim ou não, Se, ao serem lançados, os 2 dissessem sim ou ambos dissessem não, acreditava-se que essa era uma indicação da vontade de Deus naquela situação, mostrando o papel do sumo sacerdote como porta-voz de Deus. É provável que Gideão fez tal éfode com boas intenções, como memorial ao êxito de Israel na obra de Deus. No entanto, esse éfode não fora autorizado por Deus, vindo a ser objeto de veneração, de exaltação a Gideão e aos feitos de Israel. Esse éfode de Gideão foi usado como instrumento de adivinhação por causa da sua conexão com o Urim e o Tumim, sendo usados de forma errônea, com perguntas de como proceder no sentido de se ganhar bens próprios. Esse ato idólatra trouxe ruína espiritual à nação e aos familiares de Gideão. Podemos aprender desse erro trágico de Gideão que:

- Exaltar e glorificar igrejas, instituições, ou líderes humanos de grande influência, resulta em corrupção e morte espirituais.

- Quando quisermos fazer algo na causa de Deus, devemos antes orar, pedindo sabedoria para prevermos possíveis efeitos que possam causar grandes danos ao reino de Deus.

Sim, Israel foi derrotado em seu próprio triunfo. Por que fazer de nossos triunfos o símbolo de uma vitória que não é nossa, mas de Deus? Se vencemos o maligno, vencemo-lo pelo sangue do Cordeiro, e não por nossos próprios méritos. Não fomos chamados para tropeçar em nossos êxitos e sucessos. Os triunfos passados não devem impedir as vitórias no presente e as glórias no porvir.

Quando uma falsa pretensão faz tropeçar:- “Então, quando vocês se tornarem um povo numeroso naquela terra, ninguém mais falará a respeito da arca da aliança. Vocês não pensarão mais na arca, nem lembrarão dela: não precisarão dela, nem farão outra.” Jeremias 3.16

- Arca:- O Senhor anuncia o fim da arca da aliança. Israel haveria de compreender que não basta ser povo de Deus; é necessário andar como Deus o requer. A arca não é mais mencionada depois da destruição do templo em 586 a. C.

Não basta ter o título de cristãos; é imprescindível que o Cristo de Deus esteja em nosso coração e nele reine soberanamente. Não basta ser pentecostal; é urgente que estejamos cheios do Espírito Santo, e que a nossa vida seja consagrada a Deus e ao seus serviço, de conformidade com o seu soberano querer.

Quando um monumento faz tropeçar:- “Põe-te à porta da Casa do Senhor, e proclama ali estas palavras, e dize: Ouvi a palavra do Senhor, todos de Judá, vós, os que entrais por estas portas, para adorardes ao Senhor.” Jeremias 7.2

- À porta da Casa do Senhor:- O povo cometia todo tipo de pecado; depois, no sábado, vinha ao templo, apresentava-se a Deus, e deste modo enganava-se, crendo que estava seguro mediante o amor que Deus lhe tinha. Existe na atualidade esta falsa teologia. Os crentes vivem em desobediência a Deus e à Sua Palavra, e julgam-se seguros, porque crêem no “sangue de Cristo”, confiando em palavras falsas, que para nada não proveitosas. O povo devia deixar de confiar supremamente no templo. Nenhum edifício, por mais sagrado, salvaria do castigo de Deus aqueles que estavam oprimindo os indefessos, matando os inocentes e adorando outros deuses.

Estejamos precavidos com os monumentos! Todas as vezes que o povo de Deus perde suas características proféticas, sacerdotais e reais, começa a esculpir monumentos de sua história e de seus triunfos pretéritos. O Senhor, porém, não nos chamou para erguer monumentos ao que éramos; requer Ele que mantenhamos o movimento que nos entregou no cenáculo – o Evangelho completo: Jesus Cristo salva, batiza no Espírito Santo, opera maravilhas e em breve haverá de nos arrebatar às eternas mansões.

Quando a prosperidade faz tropeçar:- “Vocês dizem: “somos ricos, estamos bem de vida e temos tudo o que precisamos”. Mas não sabem que são miseráveis, infelizes, pobres, nus e cegos.” Apocalipse 3.17

- Pobres, nus e cegos:- Estas metáforas eram apropriadas para uma cidade famosa por suas finanças, produção de tecidos e técnicas avançadas para o tratamento de olhos. Mas tudo isso fez com que os habitantes de Laodiceia mudassem seu estilo de vida, se comportando como a sociedade ímpia ao seu redor.

Quando a tranquilidade faz tropeçar:- “Uma tarde Davi se levantou, depois de ter dormido um pouco e foi passear no terraço do palácio. Dali viu uma mulher muito bonita tomando banho.” II Samuel 11.2

- Viu uma mulher:- O pecado de Davi demonstra até onde pode cair uma pessoa que se desvia de Deus e da orientação do Espírito Santo. Era para Davi ter ido com o exército para o campo. O ócio abre a porta para a tentação. Davi agiu com o pleno conhecimento de que a mulher que desejava era esposa de outro homem. Embora Davi tenha se arrependido dos seus pecados e recebido o perdão da parte de Deus, as consequências disso não foram

...

Baixar como  txt (10.7 Kb)   pdf (54.1 Kb)   docx (15.8 Kb)  
Continuar por mais 7 páginas »
Disponível apenas no Essays.club