A Mordomia Cristã

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Sobre as possessões matérias, todas as propriedades tem um papel social. Deus nunca teve a intenção de acumular um mordomo com bens materiais sem que este fizesse a distribuição proporcional de suas rendas. O estado tem sua porcentagem e Deus também, as viúvas e os órfãos tem sua parte, os pobres, e assim Deus estabeleceu para cada mordomo as devidas prioridades.

O mordomo contribui com dízimos e ofertas voluntárias, tempo, talentos, trabalhos, etc. A igreja foi fundada por Jesus Cristo, ela é a agência do Reino de Deus na terra, cada membro da igreja é um mordomo e tem responsabilidades. A igreja está apta para receber as dádivas do mordomo e administra-las para o crescimento do Reino de Deus na terra.

Somos mordomos também dos dons, Paulo fala da diversidade dos dons que o Espírito Santo deu a igreja e declara que a manifestação do Espírito Santo é dada a cada um para o que for útil.

A busca diária de uma vida ajustada por Jesus é o surgimento de uma nova imagem de nós mesmos. Ele nos selou como sua propriedade e colocou sobre nós o seu espírito em nossos corações para que o mundo possa enxergar através das nossas vidas a graça abundante de Deus de modo que as outras pessoas saibam mais sobre Deus por nos conhecer. Este é o desafio da igreja também, quando falamos sobre espiritualidade e que esta espiritualidade está voltada a Deus, temos que compreender que isso tudo tem que ser resultado da maneira com que enxergamos as pessoas, é preciso ser feita a diferença, serem apresentadas alternativas de comunhão com todos e principalmente com Deus. Todo ser humano tem a necessidade espiritual, o pensar sobre Deus, mas por vezes isso não é o que acontece, o que se prega hoje neste mundo voltado ao crescimento financeiro, é que de fato leva as pessoas a serem como máquinas, esquecendo do seu criador, onde o que tem mais, o que sabe mais, o poder e o status são as maiores cobiças dos homens. Cabe a igreja então ter de fato caminhos para este indivíduo encontre a Deus, este caminho de espiritualidade começa pela integração, um exercício não muito fácil, ai nos lembra os passos do Apóstolo Paulo, onde nos mostra que se tivermos a ousadia de conseguirmos reunir diferentes categorias que existem na cidade, teremos dado um grande salto no que diz respeito a toda espiritualidade

4- COMPROMISSO

O grande motivo é por que somos regenerados por Deus. A regeneração difere do arrependimento, da fé e da conversão no sentido de que ela, a regeneração, é uma ação direta de Deus na vida do crente. O homem deve arrepender-se , crer e converter-se, assim Deus ordena. Mas não há mandamento para que o homem se regenere, pois esta obra é uma obra de Deus. Ela a regeneração, é o princípio essencial da salvação, que por sua vez, foi adquirida pela fé.

A Bíblia utiliza vários termos para referir-se ao que chamamos de regeneração. Entre outros, ela nos traz como: novo nascimento, nascidos de Deus, vivificação, renovação pelo espírito, nova criação, ressurreição.

A regeneração produz efeitos posicionais, espirituais e práticos.

- Os efeitos posicionais: é a condição de filho de Deus por adoção, como filho, o crente é também herdeiro de Deus e co -herdeiro com Cristo, cuja herança fica assegurada no céu. Além disso por ser filho, o crente goza do acesso ao Pai Celestial e tem comunhão com Ele.

- Os efeitos espirituais: as virtudes que o crente recebe do Senhor na sua alma, ele é fortalecido no Senhor e na força do seu poder.

- Os efeitos práticos: aparecem na vida do crente no dia a dia. Ele busca viver a vida de justiça, santidade, amor, reverência e verdade. Ele pratica o amor fraternal e serve a Cristo e aos irmãos. Produz obras que são o fruto da vida em Cristo.

5- CONCLUSÃO

O tema mordomia é muito vasto, sendo de suma importância para o momento que vive o povo de Deus. Contudo podemos descobrir que as bênçãos de Deus recaem sobre aqueles que servem com fidelidade ao reino de Deus, com sua vida e coração, se doando inteiramente as mãos do Senhor. Existe um dever básico a ser observado na vida cristã, onde temer a Deus e guardar os seus mandamentos é primordial, existindo uma razão para isso, Deus há de trazer a juízo toda obra, ou seja, todos os homens darão contas de suas ações perante Ele num determinado momento. Vemos também que existe uma relação íntima entre guardar os mandamentos e temer a Deus, somente obedecemos a quem tememos, pois quando entendemos quem é Deus, passamos à temê-lo e certamente teremos todo cuidado com os seus mandamentos.

4- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BÍBLIA. Português. Nova Versão Internacional. Bíblia do Ministro, 2002,2011,