VÁLVULA ROTATIVA DE GRÃOS

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2.3. DADOS DA PEÇA FALHADA

Tendo em mãos os dados do equipamento, necessitaremos de informações especificas da peça falhada para iniciarmos uma pré analise.

Conforme solicitado, abaixo segue tabela e croqui com os dados e informações da peça falhada (Vide tabela 2.2 e imagem 2.3).

Tabela 2.2 - Dados da Peça Falhada

Eixo da Válvula rotativa para grãos

Diâmetro do eixo

35,5 mm

Comprimento

250 mm

Material

Aço ABNT NBR 1060

Diâmetro dos colos de fixação/apoio nas buchas

30 mm

Comprimento dos colos de fixação/apoio nas buchas

40 mm

Diâmetro do colo de fixação da engrenagem

20 mm

Comprimento dos colos de fixação da engrenagem

65 mm

Rosca de fixação da engrenagem de acionamento

M 10 x 1,5 mm

Comprimento da rosca de fixação da engrenagem

25 mm

Fonte: Empresa X (2016)

Imagem 2.3 - Croqui do eixo

[pic 2]

Fonte: Empresa X (2016)

Com posse das informações do equipamento e da peça falhada, partiremos para as análises de falhas.

3. ANÁLISES DE FALHAS

Está seção tem como finalidade analisar as falhas dos itens em questão para encontrar a verdadeira causa dos problemas.

3.1. VERIFICAÇÃO DO DIMENSIONAMENTO

Com base nas informações de peça falhada e aplicação da mesma, constatamos que o eixo está superdimensionado (Vide Anexo A), ou seja, a causa das falhas não foi provocada pela dimensão do eixo.

Como o dimensionamento do eixo não foi a causa das falhas, utilizaremos ferramentas para análises de falhas para que possamos encontrar a verdadeira causa das falhas.

3.2. FERRAMENTAS PARA ANÁLISES DE FALHAS

Iniciaremos as análises com a ferramenta gráfico de Ishikawa, neste primeiro momento ela irá nos direcionar para a causa geradora das falhas.

Abaixo segue o gráfico de Ishikawa (Vide gráfico 3.1), preenchido com dados extraídos por meio de reuniões com os funcionários da empresa X.

Gráfico 3.1 - Gráfico de Ishikawa

[pic 3]

Fonte: Família Tec. (2016)

Após realização do gráfico de Ishikawa, fomos acompanhar a válvula trabalhando para realizar um filtro adequado nas informações listadas no gráfico acima. Constatamos que o conjunto apresenta uma vibração fora do comum, de acordo com este fato, utilizaremos a ferramenta 5 porquês para investigarmos mais afundo está causa.

A ferramenta 5 porquês, tem como finalidade aprofundar o estudo sobre uma causa, levando-nos para a raiz do problema.

Abaixo segue o 5 porquês (Vide imagem 3.2), preenchido com base na expertise e experiência dos tecnólogos da empresa Família Tec.

Imagem 3.2 - 5 Porquês

[pic 4]

Fonte: Família Tec. (2016)

Após realização do 5 porquês, obtemos o resultado raiz das falhas. Definimos que a raiz de todo o problema é o dimensionamento do material empregado no conjunto, portanto optaremos por mudar o material da bucha.

Com a decisão de alterar o material da bucha, utilizaremos a ferramenta 5W 2H para nos direcionar em busca da solução.

Abaixo segue um roteiro traçado (Vide tabela 3.3).

Tabela 3.3 – 5W 2H

O QUÊ ?

POR QUÊ ?

ONDE SERÁ FEITO?

QUANDO SERÁ FEITO?

POR QUEM SERÁ FEITO?

COMO?

Redimensionamento do conjunto (eixo-bucha).

Para adequar o equipamento e evitar novas falhas.

Departamento de Projeto da Família Tec.

Imediatamente

Tecnólogo de Manutenção.

Através de Cálculos e Pesquisas.

Desenho Técnico

Registrar as mudanças realizadas.

Departamento de Projeto da Família Tec.

Com a finalização do dimensionamento.

Tecnólogo de Manutenção.

Software de Desenho.

Usinagem

Efetivar melhoria.

Ferramentaria da Família Tec.

Após termino do desenho técnico.

Torneiro Mecânico

Processo convencional de usinagem.

Fonte: Família Tec. (2016)

Partiremos para realização das ações listadas acima.

4. REDEFINIÇÃO DA BUCHA

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