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MOTIVAÇÃO NA EDUCAÇÃO

Por:   •  30/3/2018  •  8.896 Palavras (36 Páginas)  •  361 Visualizações

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No âmbito escolar, a relação professor e aluno é algo muito formal, devido à hierarquia imposta pela administração responsável pelo ensino, no entanto, essa relação num ambiente fora do espaço escolar poderia impulsioná-los a um diálogo mais aberto no sentido de proporcionar-lhes meios de exporem suas ideias, cabendo aos professores a responsabilidade de ouvir, orientar e motivar os alunos para que estes melhorem seus desempenhos nos estudos.

Nas palavras de Freire:

Os educadores precisam saber ouvir os alunos, escutá-los correspondente ao direito de falar. Não é aceitável de forma algum impor a compreensão em nome da libertação, e é como aceitar soluções autoritárias como caminhos de liberdade. É necessário que assumam a ingenuidade dos educandos. (1991, p.80)

Embora as salas de aulas, ainda sejam consideradas um dos ambientes das escolas mais indicadas para o processo de ensino aprendizagem, os professores poderão encontrar outras possibilidades existentes em seus espaços que sejam atrativos e convidativos à aprendizagem e juntamente utilizarem estes novos espaços com estratégias de aprendizagem e de forma iterativa tentar envolver neste novo espaço toda a família destes alunos.

Neste contexto, o presente trabalho teve como objetivo estudar o papel atribuído pelos professores como orientador e motivador no processo e aprendizagem de leitura e escrita dos alunos, assim como também será analisado os efeitos da motivação no desenvolvimento escolar , a importância da leitura e escrita para o bom desenvolvimento intelectual do aluno e a influencia da família em relação ao desenvolvimento do aluno na sala de aula.

O procedimento metodológico da pesquisa consistiu em pesquisas e análises bibliográficas, a partir das leituras de livros, fichamentos dos textos e sites da Internet. Foram estudados alguns autores dentre Jardim (2004), Soares (2005) e Freire (1996), no qual se destacam nestas obras a importância da leitura e escrita para o desenvolvimento intelectual dos alunos nas escolas e na sociedade.

Insta ressaltar, que nesta pesquisa buscou-se revelar a importância no contexto escolar, que a motivação atribuída pelos professores no sentido de incentivar a leitura e a escrita ira facilita o aprendizado e o desempenho dos estudantes.

De acordo com Ferreiro:

A aprendizagem se realiza na construção da própria criança sobre o objeto a ser conhecido, neste caso, a escrita. Assim, a aprendizagem ocorre na interação entre o objeto do conhecimento (língua escrita) e o sujeito cognoscente (que quer conhecer). Ante essa concepção, a criança não reproduz a escrita tal qual ela se encontra na realidade, mas reinventa esse sistema, num movimento de construção própria, a partir da compreensão pessoal da criança de regras e de suas construções. (1995, s/p)

Observa-se, que na concepção do autor a aprendizagem da leitura e da escrita desde longa data tem sido foco de interesse para construção intelectual da própria criança, com isso, destaca-se que pesquisadores de diferentes áreas, e dentre elas,a pedagogia, vem procurando desenvolver já no início da alfabetização essa metodologia.

E neste viés, guiar os professores para um relacionamento autodidática com seus alunos fora das salas de aulas no sentido de motivá-los a adotarem leituras construtivistas para os seus desenvolvimentos cognitivos e um aprendizado que envolva a compreensão igualmente crítica da leitura e da escrita, e não apenas a leituras mecanicamente memorizadas que vem sendo aplicadas ao longo da historia da educação no Brasil.

Nesse aspecto, o estilo motivacional do professor revela-se um importante constructo educacional pelo impacto que exerce no desenvolvimento motivacional dos estudantes.

1. O PAPEL QUE CABE AOS PROFESSORES NO SENTIDO DE PROMOVER A MOTIVAÇÃO DOS ALUNOS NO PROCESSO E APRENDIZAGEM DA LEITURA E ESCRITA

Antes de adentrar no papel motivacional deste profissional, primeiramente faz-se necessário especificar as funções que lhes são destinadas. Nesta seara, ressalta-se que o professor é aquele profissional encarregado de dar aulas de diversas matérias englobadas no ensino superior, médio, fundamental, técnico, pós-graduação, profissionalizante e extracurricular.

O professor, além das funções de ensinar, transmitir conhecimentos, preparar e aplicar avaliações aos alunos, sanar as eventuais dúvidas, ministrar aulas, organizar atividades com a finalidade de preparar alunos para o futuro, também tem o papel de interagir, passar informações, incentivar o raciocínio e aguçar a curiosidade dos seus alunos.

Assim, a importância da atuação dos professores frente à formação dos educandos sobre o processo e aprendizagem de leitura e escrita contribui para o desenvolvimento intelectual dos alunos, tornando-os críticos e criativos.

A presença do professor é importante no ato educativo para promover o conhecimento e aguçar a curiosidade e a criatividade do aluno, no sentido de fazer com que este busque por uma formação como pessoa capaz de pensar, criar e vivenciar o novo, assim como da formação de sua cidadania.

Neste sentido Augusto Jorge Cury vem afirmando que “a exposição interrogada gera a dúvida, a dúvida gera o estresse positivo, e este estresse abre as janelas da inteligência. Assim formamos pensadores, e não repetidores de informações.” (CURY, 2003, p.127).

Logo, os professores devem contribuírem com seus conhecimentos e suas experiências, isto é, exercerem o papel de motivador sobre o processo e aprendizagem da leitura e escrita dos educandos, e assim, provocando os alunos a interagirem e a exporem suas idéias, dúvidas e opiniões não só relacionadas às disciplinas aplicadas nas salas de aulas, mas em relação aos conhecimentos gerais.

Na opinião de Tânia Zagury a mesmo afirma que: ”O professor precisa mostrar a beleza e o poder das ideias, mesmo que use apenas os recursos de que dispõe: quadro-negro e giz”. (ZAGURY, 2006, p.21)

Na ótica da autora, observa-se que a ideia é transformar a didática de ministrar as aulas dentro de uma sala em algo que desperte a curiosidade dos alunos, ou seja, embora não tenha a sua disposição recursos tecnológicos para ilustrar esses conteúdos, o professor deve de forma criativa interagir com a turma,incentivando os mesmos a exporem suas ideias e duvidas , fazendo-os participarem das aulas de forma positiva e agradável.

Sobre a mesma visão Boruchovitch destaca

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