Gestão de produção e logística

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R: As afirmações (I), (III) e (IV) estão corretas e a (II) incorreta.

FeedBack: A afirmação (II) está incorreta. No sistema convencional, diferentemente do just-in-time, para manter as máquinas em produção, acabam sendo produzidas peças ainda não necessárias, que são transferidas (empurradas) para o posto de trabalho seguinte sem terem sido solicitadas, ou enviadas para o estoque. No sistema de produção convencional, os postos de trabalho não se relacionam e cada um produz as quantidades definidas nas ordens de produção.

No sistema MRP, para que os dados de saída, como as ordens de produção e de compras, sejam confiáveis, todas as entradas devem ser corretamente parametrizadas e controladas com absoluto rigor. Se, por exemplo, as restrições de equipamentos, instalações e de mão de obra não forem corretamente alimentadas no sistema, o resultado poderá não ser confiável.Os elementos principais para se executar um programa MRP são: o plano mestre de produção, a lista de materiais, conhecida pela sua sigla em inglês BOM Bill of Materials e a estrutura analítica do produto. Como dado de saída resultam as necessidades de produção (os pedidos de compra e as ordens de fabricação). Para o sistema MRP É INCORRETO afirmar:

R: Na dinâmica do MRP a necessidade bruta de um componente será sempre igual à liberação de ordem de seu antecessor hierárquico, independentemente das proporções definidas na estrutura analítica de produtos.

FeedBack: Na dinâmica do MRP a necessidade bruta de um componente será sempre igual à liberação de ordem de seu antecessor hierárquico, nas proporções definidas na estrutura analítica de produtos. As proporções definem a quantidade de cada componente, necessários para se fabricar o produto.

Muito se discute entre os estudiosos de Administração de Produção a respeito do just-in-time (JIT) e do Materials Requirements Planning (MRP). A partir do momento que começamos a conhecer melhor cada sistema, surgem algumas dúvidas. As principais seriam: Qual é o melhor método a ser utilizado em determinada empresa? É possível que utilizemos os dois métodos ao mesmo tempo sem prejuízos para ela? A melhor opção depende dos interesses da empresa de acordo com seu método produtivo. Com relação à comparação entre JIT e MRP podemos afirmar:I. O MRP II adota um planejamento com foco na elaboração de um plano de suprimentos de recursos materiais, equipamentos e mão de obra. Por outro lado a ênfase do JIT recai sobre a eliminação de desperdícios.II. Tanto o MRP II como o JIT tem suas vantagens. O JIT fornece excelentes resultados na produção repetitiva, em grandes lotes, de produtos com pequena complexidade. Já o MRP II produz melhores resultados na fabricação sob encomenda ou em pequenos lotes de produtos com maior complexidade. Numa mesma empresa, ambos não podem coexistir, mesmo que seja em linhas de produção diferentes.III. O sistema MRP II está baseado em softwares sofisticados e de altíssimo custo de aquisição, enquanto que o JIT necessita apenas de cartões coloridos e praticamente dispensa o uso de computadores.IV. O plano mestre para o JIT está baseado em demandas diárias e constantes, enquanto que o MRP II permite trabalhar com demandas variáveis.

R: As afirmações (I), (III) e (IV) estão corretas e a (II) incorreta.

FeedBAck: Numa mesma empresa, os sistemas MRP e JIT podem coexistir, contanto que seja em linhas de produção diferentes.

PMP – Programa Mestre de Produção. Para iniciar temos que conceituar e posicionar o Programa Mestre de Produção e o Plano Mestre de Produção. Basicamente, o Plano Mestre de Produção ocupa-se com a programação dos produtos finais ou famílias de produtos. Sua visão é de longo prazo e em alguns casos podendo chegar a mais de um ano de abrangência. Na hierarquia, o nível de planejamento do Plano Mestre de produção está acima do Programa Mestre de Produção. Já o Programa Mestre de Produção possuí uma visão de tempo mais curta, com períodos de planejamento de semanas, meses ou trimestres, por exemplo. Nós usamos o Programa Mestre de Produção quando existem muitas variáveis nos produtos finais, e assim situamos o programa mestre em um nível abaixo do plano mestre de produção. O programa Mestre de Produção é o que desejamos produzir fisicamente e leva em consideração as limitações e gargalos da fábrica, detalhando também os prazos dos pedidos. (Extraído e adaptado de: http://joaomayer-purchasinglogistics.blogspot.com/2007/09/pmp-programa-mestre-de-produo.html)Com relação ao programa mestre de produção, É INCORRETO afirmar:

R: No JIT não se utiliza programação MRP e, portanto, não necessita de programa mestre de produção.

FeedBack: Realmente No JIT não se utiliza programação MRP, mas é necessário o programa mestre de produção, pois sem o qual não seria possível definir as quantidades a serem produzidas, o empenho das máquinas e o fluxo de produção. O programa mestre de produção deve ser utilizado em qualquer modelo.

No sistema de produção just-in-time não existe a figura do preparador de máquinas, uma vez que essas atividades devem ser executadas pelo próprio operador do equipamento. Também as manutenções preventivas e pequenos reparos devem ser executados por quem opera a máquina. Nesse cenário, fica claro que os colaboradores JIT devem ser multifuncionais e treinados para o trabalho em equipe e coordenação.I. No sistema JIT não há estoques disponíveis para suprir longas paradas de produção.

II. O sistema JIT é bastante flexível às possíveis mudanças na demanda dos produtos

R: As duas afirmações são verdadeiras e a segunda não justifica a primeira.

FeedBack: As duas afirmações são verdadeiras, mas a segunda não justifica a primeira. A primeira afirmação está relacionada aos colaboradores multifuncionais, enquanto que a segunda está relacionada com o setup das máquinas e equipamentos.

É necessário que as organizações dimensionem as suas capacidades produtivas para o encaixe perfeito com as demandas, essa prática á definida como:

Resposta Selecionada:

R: Previsão de demanda

O Planejamento estratégico logístico pode ser definido como um processo unificado, compreensivo e integrado para alcançar vantagem competitiva através de valor acrescido e do serviço ao cliente. O planejamento estratégico de logística