A Gestão de Segurança

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Através de pesquisa bibliográfica foi traçado o perfil deste profissional, voltado para a área de segurança do trabalho, conceituando gerenciamento de crise, brigada de incêndio e o seu trabalho como um todo.

Posteriormente será realizado uma pesquisa através de um questionário com perguntas voltadas ao conhecimento sobre esta profissão e sua atuação. Serão entrevistados profissionais de vários segmentos e setores com a finalidade de analisar e confirmar o quanto conhecem do trabalho do gestor de segurança privada.

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Hipótese

É O TEMA DA PERGUNTA

Problema de Pesquisa

Qual a importância do trabalho do gestor de segurança privada no processo de análise, implantação do planejamento estratégico de segurança.

Justificativa

O trabalho do gestor de segurança privada ainda é um dilema dentro das empresas, que não conseguem visualizar a amplitude de suas atribuições. Dentro de uma sequência de conceitos dentro da área de gerenciamento crise, brigada de incêndio e segurança do trabalho, objetiva-se expor a importância deste profissional.

Objetivos

Geral

Compreender o conceito de planejamento estratégico e gerenciamento de crise numa situação em que se compreende a importância do trabalho do gestor de segurança privada.

Específicos

A fim de viabilizar o alcance do objetivo geral são definidos os seguintes objetivos específicos:

- Conceituar planejamento estratégico;

- Identificar as etapas da implantação do planejamento estratégico de segurança;

- Compreender o que é gerenciamento de crise e suas especificações;

- Analisar a atuação prática do gestor de segurança privada em paralelo com uma situação real

- Elaborar um questionário para expor a visão de profissionais na área de segurança privada sobre a importância do seu trabalho.

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2.0. DESENVOLVIMENTO

2.1. Gestão de Segurança Privada

De acordo com SESVE SP (Sindicado das Empresas de Segurança Privada, Segurança Eletrônica e Cursos de Formação do Estado de São Paulo), a atividade de segurança privada no Brasil teve início em 1967. Através do Decreto-Lei 1.034/69 houve a autorização do serviço privado.

Na época esta função surgiu com a necessidade premente em garantir a segurança das empresas, no que envolvia a assaltos. Esta atividade era subordinada à Secretaria Estadual de Segurança Pública, sendo fiscalizada pelos governos estaduais até 1983.

O auge esta profissão ocorreu no final dos anos 70, fazendo com que o Decreto-Lei de 1969 ficasse desatualizado e havendo um grande esforço da parte do Governo Federal, instaurou-se uma legislação específica – Lei 7.102 e a fiscalização passou a ser federal (PDF/MJ).

No site do SINDESP/SC[1] (Sindicado das Empresas de Segurança Privada do Estado de Santa Catarina) expõe a complexidade da segurança privada, informando que somente em 2010 a profissão do gestor de segurança privada foi reconhecida pelo Ministério do Trabalho e Emprego, como CBO (Código Brasileiro de Ocupação) nº. 2526-05[2], sendo traçado algumas características no que concerne ao perfil do Profissiográfico do Gestor de Segurança.

Atualmente, o trabalho da segurança privada compõe as seguintes atribuições:

- Vigilância patrimonial: exercida dentro dos limites dos estabelecimentos urbanos e rurais, públicos ou privados, com a finalidade de proteger os bens patrimoniais;

- Transporte de valores: consiste no transporte de numerário, bens ou valores, mediante a utilização de veículos comuns ou especiais;

- Escolta armada: visa garantir o transporte de qualquer tipo de carta ou de valores;

- Segurança pessoal: exercida com a finalidade de garantir a incolumidade física das pessoas;

- Curso de formação: tem por finalidade formar especializar e reciclar os vigilantes.

Jansen Coli Almeida de Oliveira (2007) em sua monografia de pós-graduação apresenta que existem três grandes áreas na segurança privada: segurança do trabalho; segurança empresarial (interna das empresas) e vigilância. Neste trabalho iremos expor a atuação deste profissional voltado para a segurança do trabalho e a importância de sua atuação.

2.2. Gestor de Segurança Privada

São profissionais que estão inseridos nas decisões estratégicas da organização, prevenindo todas as formas de perdas, desvio, fraudes e outras atitudes delituosas que possam prejudicar e até mesmo paralisar as atividades empresariais. Na posição de gestor de segurança terá que observar a empresa com uma visão macro, isto é, voltado para todos os setores.

Roberto Costa (2007), especialista em segurança empresarial e diretor do Deseg, define o gestor de segurança como:

“O profissional que conduz as duas intervenções com base na inteligência empresarial. Analisa os problemas na sua origem, analisar alternativas e propõe soluções pontuais e com investimentos adequados aos riscos”[3].

Faz parte das funções do gestor de segurança gerenciar as atividades que envolvem segurança patrimonial, transportes de valores, escolta armada, segurança pessoal, segurança eletrônica, conduzir sindicância interna, segurança da informação, segurança contra incêndio, segurança na logística; sempre interagindo com as demais áreas da empresa e órgãos externos públicos e privados.

Cabe a esta profissional realizar políticas integradas de segurança, norma e procedimentos; projetos de segurança e de melhorias, contendo ações para a mitigação de riscos; planejamento estratégico, tático e operacional; planos de segurança prevendo contingências para as situações de emergências,