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A Abdominoplastia

Por:   •  13/9/2018  •  1.473 Palavras (6 Páginas)  •  415 Visualizações

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4.3 - INDICAÇÕES / CONTRA INDICAÇÃO

A cirurgia é indicada desde que haja flacidez abdominal comprovada, respeitando-se o início da idade adulta (CABRAL, 2010).

Para indivíduos que apresentam gordura localizada abdominal, flacidez aponeurótica, diástase abdominal abaulamentos e hérnias, outra razão para submeter – se a essa intervenção é a presença de cicratizes abdominais retráteis e dolorosas como conseqüência de intervenções ginecológicas (cesárea) (BORGES, 2010).

De acordo com Portal Educação (2013) “É indicada quando existem de modo isolado ou associado, condições deformantes da parede abdominal. Entre elas, destaca-se a obesidade seguida de emagrecimento, gestações seqüenciais e cirurgias abdominais prévias”

“Está contra-indicada em pacientes com mínima flacidez tecidual, pacientes com alterações pulmonares, diabetes e grandes tabagistas pelo risco de necrose tecidual.” (BORGES, 2006).

“As contraindicações estão restritas aos indivíduos muito obesos, mulheres que desejam ter filhos ou problemas de saúde que sejam empecilhos a uma abordagem cirúrgica.” (BORGES 2010)

4.4 CICATRIZAÇÃO

”As cicatrizes são resultados inevitáveis da lesão, intencional ou acidental, da pele. O processo de cicatrização se dá fundamentalmente no tecido conjuntivo, no qual diversos fatores de ordem geral ou local intervêm em sua constituição e função.” (GUIRRO ; GUIRRO, 2002). “Cicatriz localiza-se horizontalmente logo acima da implantação dos pelos pubianos, prolongando-se lateralmente em maior ou menor extensão, dependendo do volume do abdome a ser corrigido.” (SAUTER, 2016).“Portanto, alterações como quelóides, hipertrofia, alargamento, depressão, retração, escurecimento e clareamento podem ocorrer, independente de já conter uma cicatriz “boa”. Na maioria das vezes, a fatores relacionados com a predisposição genética do indivíduo e as características da pele (elasticidade, tônus, turgor, etc.)” (CABRAL, 2010)

A cicatrização passa por três importantes fases. PRIMEIRA FASE: os primeiros 30 dias a cicatriz terá aspecto bom e será pouco visível. SEGUNDA FASE: vai dos 30 dias até o 12 mês. Nesta fase ocorrerá um espessamento da cicatriz, mudando a tonalidade da cor, passando de vermelho a marrom e vai clareando. É nesta fase que as pacientes mais se preocupam, orienta-se que normalmente trata de um processo natural da cicatrização. TERCEIRA FASE: vai dos 12 aos 18 meses. Nesta fase a cicatriz torna-se mais clara e de consistência mais suave, sendo importante avaliar o resultado definitivo da abdominoplastia somente após o 16 mês. (STÉDLE, 2016)

4.5 COMPLICAÇÕES

Pontes (2004) “assinala que as mulheres submetidas à cirurgia plástica de abdominoplastia constituem um grupo sujeito a desenvolverem complicações pós-operatórias, o que pode contribuir para resultados cirúrgicos não satisfatórios.”. Embora abdominoplastia seja considerada um procedimento seguro, complicações diferentes podem surgir. Complicações graves ocorrem geralmente em casos raros, e estes incluem coágulos, trombose, complicações cardíacas, pulmonares ou infecção. Outra complicação possível é a necrose, mais comum em fumantes e em pacientes com doenças crônicas da circulação. Várias manobras são utilizadas para diminuir a chance, que se tornou bastante raro em grandes extensões. (SOARES, 2005. BORGES 2010)

“Tais complicações poderão ser evitadas, na grande maioria dos casos, pela correta indicação da cirurgia e pelo respeito aos princípios técnicos que a norteiam, associados também com os cuidados específicos, que devem ser tomados tanto no pré, inter e pós-operatório.” (SILVA et al, 2012)

As complicações pós-operatórias mais frequentes são as coleções liquidas, dentre as quais destacam o hematoma, seroma, infecções de ferida operatória e necrose do retalho abdominal. Em relação a causa das coleções liquidas subcutâneas no pós-operatório de abdominoplastia, não há um fator isolado. Grandes deslocamentos cirúrgicos, hemostasia insuficiente, uso abusivo de eletrocautério, bem como atividade precoce do paciente e compressão abdominal inadequada podem ser fatores importantes predisponentes e essas coleções. Técnicas de dissecção mais conservadoras, uso da compressão com a malha elástica e do dreno no pós-operatório imediato podem prevenir o surgimento dessas lesões liquidas e o risco de infecções. (BORGES, 2010)

RFERÊNCIAS

BORGES, F. S. Dermato Funcional: Modalidades Terapêuticas nas disfunções estéticas. 2 ed. São Paulo: Phoert, 2010.

BORGES, F. S. Dermato Funcional: Modalidades Terapêuticas nas Disfunções Estéticas. 1 ed. São Paulo: Phorte, 2006.

CABRAL, E. / Eduardo Cirurgião Plástico, Abdominoplastia, Disponível em http://www.dreduardocabral.com.br/wp-content/uploads/2010/12/ABDOMINOPLASTIA.pdf.> Acesso em: 20 de Outubro de 2016

Di L. / Lamartine – Abdominoplastia (Cirurgia de Abdômen), 2010. Disponível em http://dilamartine.com.br/plastica/abdominoplastia-cirurgia-de-abdome/> acesso em: 21 de outubro de 2016

GUIRRO E. C. O. ; GUIRRO, R. R. J.Fisioterapia Dermato-Funcional: fundamentos, recursos e patologias. 3 ed. São Paulo: Manole, 2002.

MAUAD, R. : Estética e Cirurgia plástica: Tratamento no pré e pós – operatório. 4 ed. São Paulo: SENAC, 2012.

PORTAL EDUCAÇÃO, Abdominoplastia, Disponível em https://www.portaleducacao.com.br/educacao/artigos/34587/indicacoes-e-contraindicacoes-da-abdominoplastia.>

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