BLINDAGEM ELETRÔNICA
Por: Hugo.bassi • 31/10/2018 • 1.615 Palavras (7 Páginas) • 314 Visualizações
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Hoje, o número de raios em São Paulo é maior que no século 19, um dos motivos é a poluição. Um grupo de cientistas desconfiava que o município de São Paulo era pequeno demais para servir como base da pesquisa, então, incluíram Campinas e Vale do Paraíba, aí vieram a ter uma certeza de que a urbanização e a poluição afetam na incidência de raios.
Quando os raios são criados, geram um aumento significativo na temperatura, acabam aquecendo o ar, em suas proximidades. Essas massas de ar aquecidas vem a se expandir se tocam com massas de ar frio, gerando assim, um intendo estrondo denominado trovão. A velocidade da luz é bastante superior à velocidade do som no ar, por isso, vemos primeiro o raio e depois ouvimos o trovão.
O raio é formado por uma descarga elétrica entre duas nuvens, ou, entre uma nuvem e o solo. Normalmente essas nuvens são do tipo cúmulo-nimbo, sendo mais extensas verticalmente e com face interior lisa. Essas nuvens se formam cerca de 2 km de altura do solo, e, se estendem por até 18 km acima. Um choque entre as partículas de gelo, dentro da nuvem, causa uma certa separação das cargas elétricas negativas e positivas, se a diferença de cargas for muito grande, uma carga elétrica, sendo geralmente negativa, chamada condutor, fraca e invisível, vem a deixar a nuvem ziguezagueando para baixo, entre cerca de 30 e 50 metros de altitude. Por causa da intensidade do campo elétrico que foi formado, as cargas positivas do solo, mais próximas do raio condutor, chamadas de conectantes, vão saltando até encontrá-lo, dando fim ao circuito elétrico entre o solo e nuvem. Quando as duas correntes se encontram, acontece a iluminação e o raio pode ser observado. Em outro tipo de raio, o chamado positivo, a posição das cargas é invertida, sendo assim, ocorre uma descarga negativa do solo e uma positiva da nuvem, nos raios positivos, uma descarga se origina do alto da nuvem, enquanto nos negativos, sua origem vem do lado inferior.
As pontas dos para-raios servem para “atrair” os raios, quando o raio é atraído é desviado até o solo por cabos, e descarrega ali, sem causar danos nas residências. A função dos para-raios, também, é proteger as estruturas de edifícios, casas e similares, das descargas elétricas dos raios, mas, eles não evitam a queima de eletrodomésticos, computadores, televisores, etc. Os para-raios devem ser colocados em locais realmente altos, para o raio atingir pontos mais altos das áreas, geralmente, são colocados no alto de edifícios, antenas de transmissões de televisão, rádio, etc.
Pelo que foi pesquisado, não existem diferenças notáveis na instalação de para-raios em área rural ou urbana, nada além do aterramento.
Dois raios podem sim cair no mesmo lugar, a história de que dois raios não caem no mesmo lugar não é verdade, no Brasil mesmo temos exemplo deste fenômeno, o Cristo Redentor é atingido por raios cerca de seis vezes por ano, em média, segundo o INPE, temos também o Empire State Building (New York), que é atingido vinte e cinco vezes ao ano, e já chegou a ser atingido por oito raios em cerca de oito minutos.
As principais formas de proteção contra raios são: não sair para rua, ou permanecer na rua por muito tempo, não utilizar aparelhos eletrônicos conectados a rede elétrica, entre muitas outras formas, como, locais com para-raios.
Cada raio causa cerca de 20 reais de prejuízo, conclusão do grupo ELAT do INPE, estudo realizado junto a empresas do setor elétrico, telecomunicação, seguro, equipamentos, eletroeletrônicos, construção civil, entre outras, concluindo que, raios causa cerca de um bilhão de dólares em prejuízos. O maior prejuízo do setor elétrico é a queima de equipamentos, aumento das despesas de manutenção e penalizações, etc, o prejuízo está avaliado em cerca de 600 milhões de reais, as empresas de telecomunicações tendo cerca de 100 milhões de reais, as empresas de eletroeletrônicos com cerca de 50 milhões de reais, cada uma. Cada raio (média de 60 milhões anuais) representa prejuízo de 10 reais ao setor elétrico. Outro estudo realizado pelo ELAT, mostra que o fenômeno El Niño causou aumento de 15% na incidência de raios no Sul do país, tendo efeitos não evidentes em outras regiões.
Existe influência de mudanças climáticas na incidência de raios, pesquisas estimam que cada grau a mais na temperatura global, pode vir a acontecer um aumento de 10% a 20% na incidência de raios, por enquanto isso são apenas hipóteses.
Os raios podem subir e descer, porém, o mais comum é descerem. É bastante raro vermos raios subirem, pois eles só ocorrem em construções altas, tais como torres, para-raios, etc. Existem também raios que se formam nas nuvens e não tocam no solo, os que se formam e permanecem dentro das nuvens, os que vão de uma nuvem para outra, e, os que se formam nas nuvens e vão para o ar.
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Referências Bibliográficas
Blindagem eletrostática. Disponível em : >. Acesso em vinte e nove de abril, 2017.
Blindagem eletrostática. Disponível em : . Acesso em vinte e nove de abril, 2017.
Perguntas e respostas. Disponível em : . Acesso em cinco de maio, 2017.
Brasil, “país dos raios”. Disponível em : . Acesso em seis de maio, 2017.
Disponível em : . Acesso em sete de maio, 2017.
Raios e trovões. Disponível em : . Acesso em sete de maio, 2017.
Poluição e urbanização fazem incidência de raios aumentar em São Paulo. Disponível em : . Acesso em oito de maio, 2017.
Plantando concreto, colhendo trovões. Disponível em : . Acesso em oito
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