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Pegada Ecológica

Por:   •  18/1/2018  •  1.128 Palavras (5 Páginas)  •  279 Visualizações

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Figura 1 - Minha pegada em hectares (ha) globais por categoria de consumo.

[pic 3]

Fonte: 1 - Resultado do Quiz disponível no Ecological Footprint: Center of Sustainable Economy.

Observando-se ainda a figura acima é possível visualizar que as pegadas de carbono, de habitação e de bens e serviços foram menores que as mesmas pegadas médias do Brasil, enquanto a pegada de alimentação mostrou-se de valor equivalente. Tais respostas podem ser justificadas no fato do entrevistado cromprar/consumir somente o necessário, fazer maior parte dos trajetos de transporte coletivo e possuir hábitos de economia (o que, de certa forma, alude ao baixo poder de compra, se comparado à média dos países desenvolvidos e, portanto, com maiores médias de pegada ecológica), bem como o investimento do Estado no consumo de energias sustentáveis e/ou limpas. A pegada de alimentação acaba por se enquadrar na média do país pelo fato do entrevistado ter um número de refeições dentro também da média do número e do estilo de refeições diárias dos brasileiros que se encaixam na dita nova classe média, que compreende cerca de 51,89% da população brasilira, de acordo com estudos realizados por Neri (2008).

Tais constatações reafirmam a influência do poder aquisitivo sobre o cálculo da pegada ecológica e o que se percebe pela análise do indicador é que a pressão exercida pelos países e/ou pessoas de renda elevada é expressivamente maior do que aquela exercida pelos países de renda média ou baixa. Entretanto, embora a pegada não se dê de forma igualitária para pessoas, cidades ou países que possuem rendas médias diferentes, a proporção dos espaços ecológicos têm diminuído para todos.

Figura 2 - Minha pegada distribuída por bioma.

[pic 4]

Fonte: 2 - Resultado do Quiz disponível no Ecological Footprint: Center of Sustainable Economy.

Como proposto por CIDIN & SILVA (2004), a pegada ecológica deve ser, de um modo geral, menor do que porção da superfície ecologicamente produtiva de uma cidade, país ou planeta. Dessa forma, pensa-se que deve ser investido no acesso ao conhecimento e, portanto, um padrão de vida decente sem que sejam postos em xeque os recursos disponíveis, onde estes serão usados de forma consciente e de forma não-danosa ou pouco danosa ao ambiente.

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CONCLUSÃO

Dado o exposto, torna-se possível inferir que o cálculo da pegada ecológica é uma importante ferramenta de conscientização e corrobora no entendimento da limitação e uso dos recursos disponíveis no planeta, e que o poder econômico tanto pode ser benéfico (se investido na diminuição do impacto) quanto maléfico (se usado como um mero poder de compras), dependendo da maneira como será usado.

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REFERÊNCIAS

CIDIN, R. d., & SILVA, R. S. (2004). PEGADA ECOLÓGICA: Instrumento de Avaliação dos Impactos Ultrópicos no Meio Natural. Estudos Geográficos, 43-52.

Kinga Dow Productions, I. (Ed.). (s.d.). Redefining Progress - The Nature of Economics. (Center for Sustainable Economy) Acesso em 12 de Agosto de 2015, disponível em Ecological Footprint:

Neri, M. C. (Agosto de 2008). A Nova Classe Média. FGV - Centro de Pesquisas Sociais, 29.

WWF, P. a. (s.d.). WWF - Brasil. Acesso em 13 de Agosto de 2015, disponível em

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