O que é a Globalização?

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mundial. O elevado nível de aglomeração da população começou a crescer a partir desta época e fez com que o nível do lixo nas ruas aumentasse e que o volume de esgotos e lixo sanitário também evoluísse.

A revolução industrial tem muito a ver com a economia e tudo no planeta é utilizado para gerar lucro, como por exemplo, a natureza, incluindo aqui mares, florestas, subsolo, etc. A natureza, há medida que a industria se vai desenvolvendo, vai desaparecendo, pois vai dar lugar a um meio ambiente transformado e modificado.

A partir desta revolução, a ação do Homem fez-se sentir cada vez mais.

4. Globalização e o Meio Ambiente: Impactos negativos

Como referi logo no primeiro ponto deste trabalho, a globalização consiste em diversas mudanças politicas e económicos a nível mundial. O mundo passou assim a estar interligado, criando uma “Aldeia Global”.

Os aspetos positivos salientaram-se principalmente na área da economia pois desenvolvem os mercados e abrem-se novas fronteiras entre países.

Mas o desenvolvimento da globalização teve e tem, desde sempre impactos, consequências no meio ambiente. Devido à industrialização tem-se consumido cada vez mais recursos naturais renováveis e não renováveis, como os recursos hídricos, as florestas, os minérios, o solo, etc, comprometendo assim as gerações futuras. É também sentido alterações a nível climático que podem ter graves consequências no futuro, pois observa-se uma maior intensificação do efeito de estufa e o rápido avanço do Aquecimento Global.

Podemos afirmar assim que o esgotamento dos recursos naturais e as alterações a nível climatérico são um dos grandes impactos negativos da globalização.

O Homem é um dos grandes causadores deste problema, devido, por exemplo, ao uso insaciável de recursos que estão em vias de extinção, de animais que também se encontram em vias de extinção, preocupando-se assim com a sua “própria barriga” e não pensando nas gerações futuras.

É de destacar que estes fatores têm aumentado de forma muito violenta e muito rapidamente.

Um exemplo bem concreto de globalização é o excesso de pesca. Este facto deve-se à sobre-exploração dos recursos marinhos, provocando a rápida diminuição, o que pode levar à extinção de várias espécies.

Outro dos problemas da globalização é a degradação ambiental que consiste num processo que diminui a capacidade de um ecossistema sustentar a vida. Este processo afeta a fauna e a flora, originando assim perdas de biodiversidade.

Este problema resulta principalmente do aumento em massa da poluição nos países mais desenvolvidos e mais industrializados devido à contaminação das águas e lençois de água, exaustão dos solos devodo ao excesso de uso de fertelizantes e pesticidas e também chuvas ácidas que resultam de gases perigosos lançados pelo fumo das industrias, para a atmosfera.

Mas existe também, na degradação ambiental, problemas que surgem devido à ação humana. O Homem, como já foi referido, utiliza aquilo que tem e aquilo que não tem para satisfazer os seus ideias, como por exemplo, destruir parte de uma floresta para construir hóteis de luxo. Tudo o que envolva dinheiro e lucro, o Homem está apto a destruir para conseguir viver bem, não pensando assim, e mais uma vez, no futuro. Ao destruir-se florestas, está-se a destruir habitats naturais de várias espécies. Ao isto acontecer, deixam de existir recursos suficientes para todos os animais se conseguirem alimentar, acabando assim por morrer e entrando em vias de extinção.

O abate de árvores, ou seja, a destruição da flora, também nos afeta diretamente, pois o oxigénio, algo que nos é indispensável, vem grande parte de árvores e todo o tipo de flora. Para além de destruir-mos a beleza natural do nosso mundo, estamo-nos a destruir a nós também, aos poucos.

A Globalização tem estes efeitos negativos que têm de ser mudados através de medidas que podem e devem ser implementadas em todos os países do mundo, sem exceção a nenhum.

Podemos ver que a industrialização em massa na China, está a provocar graves problemas de saúde a todos os habitantes que lá estão, sendo estes obrigados a usar máscaras para não inalar todos os gases bastante perigosos ao ser humano, à natureza e à atmosfera.

5. Medidas a serem tomadas

O Homem tem o dever de preservar e utilizar aquilo que é dele, representado pela fauna e a flora.

Para que os recursos que utilizamos consigam acompanhar-nos no futuro é necessário que todos os países optem pela adoção de legislações ambientais de forma a fortalecer as instituições do meio ambiente e a reduzir os níveis de lixo e poluição presentes no mundo.

O Programa Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), é um programa criado pela ONU com a responsabilidade de “catalisar a ação internacional e nacional para a proteção do meio ambiente no contexto do desenvolvimento sustentável”.

Este programa está envolvido com vários parceiros, incluindo várias organizações das Nações Unidas, governos nacionais, setores privados, desenvolvendo várias atividades e palestras para mostrar tanto aos adultos como aos jovens que a crise ambiental é real e que está a acontecer em todo o mundo. “Faz parte do seu trabalho publicar estudos científicos nas suas diferentes áreas de concentração, que oferecem panoramas aprofundados sobre os problemas ambientais do mundo e sua relação com a sociedade, ao mesmo tempo em que dão instrumentos e alternativas para que a realidade atual se modifique em direção a um modelo de vida sustentável. Destacam-se entre essas publicações o Global Biodiversity Outlook, que faz um apanhado dos avanços na implementação de um plano estratégico global para o ambiente, com ênfase na conservação da biodiversidade, acompanhado de vários estudos subsidiários focalizados em problemas específicos ou em questões regionais. O PNUMA estabeleceu uma parceria com a Organização Meteorológica Mundial que criou o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), objetivando sintetizar e divulgar o conhecimento mais avançado sobre as mudanças climáticas que hoje afetam o mundo, especificamente o aquecimento global” (Wikipédia)

O Homem é o grande problema para o ambiente, pois continua a pensar na “sua carteira”, destruindo património natural que para se voltar a desenvolver irá levar imensos