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Tecnologiax Instrução

Por:   •  12/11/2018  •  3.557 Palavras (15 Páginas)  •  240 Visualizações

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4 QUEM É RESPONSÁVEL PELA INSTRUÇAÕ O PROFESSOR OU O ALUNO?

O objetivo da instrução é proporcionar e estabelecer sujeitos críticos, uma via de mão dupla aluno e professor. Na verdade deve-se haver uma ação conjunta do professor e aluno, para estabelecer as melhores de formas do ensino.

Segundo Freire, o conhecimento se dá entre o aluno e professor, professor e aluno, o que diferencia é que o professor é detentor de certo conhecimento científico, a educação é um meio de emancipação, mas para isso acontecer há ainda um longo trabalho para frente, tal emancipação só ocorrerá se a escola antes de tudo naõ se deixar –se ser composta por professores oprimidos. O professor deve ser didaticamente formado de uma ideologia de transformação, a educação é vista como um processo de crescimento pessoal e interpessoal e o educador é um facilitador deste processo.

O profissional competente hoje é aquele que consegue se moldar aos conhecimentos do aluno (desenvolver a técnica especifica), o papel do professor é transformar o indivíduo em um cidadão crítico e reflexivo. O professor é aquele que media a instrução, ele precisa estar aberto para resinificar e mudar, não somente transmitir uma educação bancária.

Antigamente era diferente, podia-se destacar o fato dos alunos enxergarem o professor como um superior e respeitá-lo como tal, dificilmente o questionavam, pois na época, qualquer conduta contrária, por parte do aluno haviam punições severas. A política de ensino tinha em seu currículo a incitação do medo ao aprendiz, que por sua vez era submetido ao ensino não de forma significativa, mas imposta.

Hoje o professor encontra-se em uma posição de mediação, ele estimula o aluno á ser um questionador, um formador de opiniões, onde suas ideias sejam valorizadas e seja um individuo que pense e exerça sua cidadania plena.

A instrução se da então, através de uma troca de saberes, o ponto crucial para uma educação emancipadora, parte da junção de ambos, aluno e professor o professor precisa reconhecer e se posicionar como aquele que não detém o total conhecimento, mas sim dando espaço para a aprendizagem trazida pelo aluno, aprendendo com suas vivências.

5 O ALUNO QUE O PROFESSOR TEM ENCONTRADO EM SALA DE AULA

São diversos, os temas que emergem ao falar sobre a sala de aula e o professor, mas um que e torna pertinente é: qual aluno o professor tem encontrado em sala de aula?

O professor atualmente, tem adquirido novos papeis dentro da sala de aula, isto porque os tempos tem se modificado rapidamente, e essa nova forma de agir se faz necessário, para assim, o professor tenha melhor desempenho em seu trabalho. O ambiente escolar é de muita importância para o aprendizado do aluno, e atualiza-lo conforme as necessidades atuais, também é importante. Além disso, entendemos que a interação é crucial para a existência da relação pedagógica e para a efetivação do processo ensinar-aprender (MALHEIROS, 2013).

Aquele aluno que não vê a escola, a sua sala, como um ambiente acolhedor e favorável, tão pouco irá se despertar para o aprendizado, gerando assim um baixo rendimento escolar. Esse desinteresse vem sendo crescente nos últimos dias, a lousa, o giz, a imagem tradicional do professor não são mais atrativas para o aluno que convive em seu dia a dia com o outros fatores que prendem o seu foco.

Assim, a televisão, a internet entre outros meios de informação e comunicação, revelam que esse problema é maior do que se imagina, e há um alto número de adultos, jovens e crianças desmotivados a estarem no ambiente sala de aula.

Diante disso, o professor tem encontrado em sala de aula alunos, com baixa-estima, frustrações e conflitos trazidos do âmbito familiar para o escola, falta de foco, a dificuldade de aprendizagem, a experiência de fracasso, o contexto em que esta inserido (que por vezes dita que a escola não é tão importante, quanto um bom emprego, um falso valor), as diferenças socioeconômicas, dificuldades para lidar com as diferenças na sociedade, alunos altamente dependentes da tecnologia, que não dispensam o uso de celulares androids, tabletes em sala, alunos que só conseguem expressar seus sentimentos com ações que levam a violência e a depreciação, etc.

O docente então se vê diante da grande tarefa de assimilar, os fatores que geram o desinteresse, cabendo a ele reissignificar suas aulas, com estratégias inovadoras, criando e atraindo vínculos positivos, que levem em consideração as vivencias de seus alunos. Assim, passa a acreditar, que somente desta maneira poderá então transformar sua sala de aula, não se conformando com a situação com os conflitos, transmitindo uma educação transformadora, significativa, que estimule o individuo a sair da zona de conforto e interagir bem em sociedade e adquirir satisfação própria e alheia.

Libâneo (1994) afirma que: deve-se levar em consideração os aspectos cognoscitivo, que relaciona o aprendizado aos conteúdos escolares e o aspecto sócio emocional, que liga a relação entre o aluno, ambiente e professor.

6 AS RELACOES ENTRE SOCIEDADE E ENSINO SUPERIOR

O ensino superior atualmente, segundo pesquisadores e doutores da educação, tem se encontrado em um certo anacronismo, ou seja deixando de avançar, e mantendo-se quase que intacto às mudanças globais. Deste modo, qual valor de possuir um curso superior atualmente, para a sociedade?

As universidades tem garantido a eficiência de seus cursos para aquele interessado em alcançar determinado cargo que deseja? Este tem sido o grande problema, resultante de uma má formação acadêmica que acarreta a falta de real interesse pela área em que se esta cursando.

As propagandas, em comerciais de TV, outdoors, banners, não trazem a verdadeira intenção de tal profissão, valorizam apenas o quesito econômico, uma característica capitalista. Um exemplo claro, que dá uma noção desta realidade, foi uma pesquisa realizada pela Revista Veja, em fevereiro de 2016, que apontou os dez cursos mais procurados pelos brasileiros, entre eles estava o curso de pedagogia como um dos mais procurados, em que no Ranking do dez mais buscados foi o de maior acesso, por possuir o menor valor, isso mesmo por ser o curso de menor valor, isto é, em média R$ 376,00 mensais.

Com base nestas ideias pode se deduzir que o que tem estabelecido a relação ao valor do curso superior para a sociedade, não é a escolha em si para uma formação transformadora e reflexiva, e sim uma escolha

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