O Portfólio Psicogênese
Por: YdecRupolo • 20/7/2018 • 1.259 Palavras (6 Páginas) • 322 Visualizações
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de leitura na sociedade. Segundo SOARES 2009 p. 39.
Resultado da ação de ensinar e aprender as práticas sociais de leitura e escrita; o estado ou condição que adquire um grupo social ou um indivíduo como consequência de ter-se apropriado da escrita e de suas práticas sociais é uma das questões que mais se discuti na área do ensino o Letramento.
Percebesse que o processo de alfabetização nas escolas mesmo com tantas mudanças no processo de aprendizagem ainda nos deparamos com alto índice de crianças que não evoluíram em 3 anos do nível pré-silábico para silábico-alfabético, observando atividades atuais de Escolas públicas percebo que ainda se trabalha atividades repetitivas de escrita e raramente com leituras de textos, as atividades são longas e mecanicista.
Segundo MENDONÇA 2011,
Verificou-se que os alunos ingressam no Pré I, aos quatro anos de idade, apresentando amostras de escrita pré-silábica; nos anos seguintes, passam pelo Pré II, Pré III e mais de 68% ingressam no primeiro Ciclo (antiga primeira série, atual 2° ano) apresentando, ainda, amostras de escrita pré-silábica, ou seja, estes não avançaram em seus conhecimentos sobre escrita.
Os sistemas educacionais públicos também não dão suporte para os professores as salas de aulas são lotadas e a maioria não oferecem livros didáticos para todos os alunos, para melhor desenvolvimento em sala os professores montam as apostilas sem sequência e lógica e raramente usam textos do cotidiano do aluno. Penso que essa lacuna na educação é pela cobrança que muitos professores têm de entregarem a criança do pré- II já pré-alfabetizada para 1º ano do ensino fundamental I. Segundo (Nóvoa 2005, p.25 apud Silvia 2010)
A formação continuada é o que pode ajudar o professor a ser melhor e a ter práticas de ensino mais eficientes. Mas é preciso que ela facilite o trabalho dos professores e não que complique ainda mais. Os programas de formação devem ser uma ajuda na vida dos professores e não mais uma tarefa, mais um aborrecimento. Devem ajudar em duas dimensões: a pensar e organizar o trabalho escolar. Isto é, deve estar dentro das escolas, não deve ser mais um conjunto de teses e teorias.
A educação precisa quebrar os padrões de ensino promover habilidades a qual o aluno construa diariamente em sua aprendizagem as práticas sociais como enfoque no seu desenvolvimento proporcionando um sujeito critico reflexivo assim estará pronto para se inserir na sociedade. De acordo com PCNs:
"Cabe, portanto a escola viabilizar o acesso do aluno ao universo dos textos que circulam socialmente, ensiná-los a produzi-los e interpretá-los. Isso inclui os textos das diferentes disciplinas, com os quais o aluno se defronta sistematicamente no cotidiano escolar e, mesmo assim, não consegue manejar, pois não um trabalho planejado com essa finalidade". (p.21)
Muitos professores se perguntam, mas como usar um texto mais complexo, revistas, jornais do cotidiano do aluno se uma criança da pré-escola ainda está no nível silábico? Confesso que quando iniciei os estudos me fazia essa pergunta, somente passei a entender e compreender tal função dos textos no processo de “alfabetizar letrando”
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