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Matemática: Números e operações

Por:   •  21/3/2018  •  1.404 Palavras (6 Páginas)  •  224 Visualizações

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ao professor conhecer o conteúdo a ser ensinado, pois a familiaridade com o mesmo favorece a criação de atividades variadas possibilitando ao aluno dar sua própria opinião ou narrar sua maneira de pensar.

Infelizmente ainda encontra-se professores que não adotam estas práticas educativas, onde folhas de exercícios apresentam problemas poços originais, bem organizados.O professor explica para os alunos quais são os problemas e se acha responsável por ensinar aos alunos como resolvê-los. Neste sentido folhas de exercícios incentivam obediência, possui aplicação mecânicas de técnicas.

De acordo com SANT’ANA,(1991), aprender as quatro operações não é apenas escrever números um ao lado do outro, ou um embaixo do outro, mas desenvolver o gosto pela matemática, torná-la agradável e boa para a vida. Desse modo, a pessoa deve saber que o resultado das quatro operações deve ser igual para todos ao menos não desonrar a ciência pitagórica. Numa situação de carência, ensinados ao rudimentos para que o pequeno aluno se situe no mundo, o resto virá por acréscimo.

A maioria das escolas hoje, principalmente em seus níveis iniciais preocupa-se em ensinar ao aluno a ler, escrever, contar e fazer contas, mas não contextualiza esses conhecimentos, o que significa dizer que o aluno realmente não aprende os conteúdos, apenas reproduzem. Neste sentido o verdadeiro ensino da matemática deve ir além de simples técnicas para sua compreensão(imediata); ela deve oferecer meios que garantam ao aluno uma compreensão verdadeira dos conteúdos ensinados, através de reflexões, análises e construções, visando sua aplicação no cotidiano. Esta aplicação não está apenas no fato de executar cálculos no dia-a-dia, mas realizá-los de modo a compreender e analisar o que está calculando.

Nas considerações de Machado(1989), uma verdadeira autonomia intelectual, a que toda educação deve visar, somente se viabiliza na medida em que os indivíduos em geral sentem-se capazes de lidar com a Língua Materna e com a Matemática de um modo construtivo e não apenas como meros usuários.

A maioria dos alunos que não aprendem matemática são encaminhados geralmente para a equipe pedagógica da escola. Os professores nem pensam de que o fracasso em matemática, muitas das vezes é no decorrência da metodologia educacional, que geralmente desconsidera as individualidades e as potencialidades dos alunos tentando enquadrá-los em uma proposta de ensino que nega as suas experiências e não é capaz de compreender o ritmo do aluno.

Há momentos em que o aluno necessita de um tempo maior do que aquele oferecido pela escola, para completar uma etapa importante do seu processo de alfabetização. Neste sentido, este tempo é negado pela escola, o aluno não consegue acompanhar a turma e acaba recebendo o rótulo de atrasado e conseqüências sérias como a baixa auto estima, que vai comprometer todo o sucesso escolar da criança, não só no ensino da matemática, mas como em todas as outras matérias.

Conclui-se que para que o ensino da matemática se efetue em sala de aula é necessário que se tenha conhecimento das Histórias da Matemática e do Ensino. As operações com números naturais constituem a base da matemática. Por isso é importante que os alunos compreendam a adição, subtração, multiplicação e a divisão. Essa compreensão pressupõe que os alunos possam reconhecer, em seu dia-a-dia, a validade e a utilização das operações na resolução de problemas.

É importante destacar, que no ensino da Matemática deverá ser vista pelos alunos e jovens como um conhecimento que pode oferecer o desenvolvimento do raciocínio, da capacidade de investigação, argumentação e expressão da sensibilidade estética e da imaginação. É válida a idéia de que não existe um caminho que possa ser identificado como único e melhor para o ensino da Matemática. No entanto, conhecer diversas possibilidades de trabalho em sala de aula é fundamental, para que o professor construa sua prática pedagógica. Destaca-se, neste contexto, como recurso a Resolução de Problemas, a História da Matemática e as Tecnologias da Comunicação e Informática (TCIs).

Referências Bibliográficas;

KAMII, Constance Reinventando a aritmética. Implicação da Teoria de Piaget.

MACHADO, Nelson José, Matemática e Língua materna: uma impregnação essencial São Paulo: USP/ Faculdade de Educação. 1989, Tese de Doutorado,

POLYA, George. A arte de resolver problemas, Rio de Janeiro: Interciência, 1978.

SANT’ANA,, Ilza Martins e MENEGOLIA,Maximiliano. Didática: Aprender e ensinar, São Paulo: edições Loyola. 1991.

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