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Fundamrntos filozoficos da educação

Por:   •  14/12/2017  •  3.363 Palavras (14 Páginas)  •  294 Visualizações

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“(...) a educação tem papel decisivo na criação de outros mundos possíveis, mais justos, produtivos e sustentáveis para todos e todas”. “Educar para um outro mundo possível é fazer da educação, tanto formal, quanto não-formal, um espaço de formação crítica e não apenas de formação de mão-de-obra para o mercado; é inventar novos espaços de formação alternativos ao sistema formal de educação e negar a sua forma hierarquizada numa estrutura de mando e subordinação; é educar para articular as diferentes rebeldias que negam hoje as relações sociais capitalistas; é educar para mudar radicalmente nossa maneira de produzir e de reproduzir nossa existência no planeta, portanto, é uma educação para a sustentabilidade”.

Na avaliação do Enem (Exame nacional de ensino médio), é destacado a piora no desempenho dos alunos principalmente das escolas públicas, ficando melhores lugares as escolas particulares. Nas escolas públicas o governo tirou a autoridade do professor em sala de aula, temos alunos desmotivados, falta de estrutura, falta de professores, falta de salários decentes aos profissionais da área.

ETAPA 3 – EM QUE MEDIDA A INDUSTRIA CULTURAL INTERFERE NA REALIDADE DA EDUCAÇÃO CONTEMPORANEA:

Indústria cultural é o nome dado a empresas e instituições que trabalham com a produção de projetos, canais, jornais, rádios, revistas e outras formas de descontração, baseadas na cultura, visando o lucro. Sua origem se deu através da sociedade capitalista que transformou a cultura num produto comercializado. Os primeiros a utilizarem o termo: “indústria cultural” foram: Adorno & Horkheimer. Segundo Adorno, “A indústria cultural é a integração deliberada, a partir do alto, de seus consumidores” (Adorno, 1977, p. 287)”. A principal forma cultural construída por essas indústrias é a televisão, nela podem-se observar diferentes temas e culturas expostas a qualquer horário e idade.

A educação deve estimular em seus alunos tanto ou mais interesse que os efeitos daindústria cultural. Assim, os professores devem trabalhar com estas novas formas deaprendizagem, formando seres críticos e pensantes, autônomos e emancipados. Formando o aluno para a vida, tornando-o um ser independente, capaz de tomar suas próprias decisões, quais são seus direitos e deveres como cidadãos. O professor deve entender quais osbenefícios e danos causados pela indústria cultural e torná-la uma aliada em seusmétodos de ensino. Isso é de suma importância, pois nos dias de hoje as crianças encontram várias fontes de informações uma mais veloz que a outro.

Segundo o jornalista espanhol, Antônio Navalón:

“O que falta é cumplicidade. A educação do século 21 não é mais aquela em que a criança vai durante um determinado tempo ao colégio. A educação do século 21 é movida por interação e estímulo à curiosidade. Não pode ser que as crianças brasileiras encontrem nas ruas e na televisão mais provocações do que encontram em sala de aula”

ETAPA 4 – A TEORIA DE PIERRE BOURDIEU COM O SISTEMA EDUCACIONAL NA BRASIL: “ATE QUE PONTO A TEORIA DO AUTOR SE APLICA A NOSSA REALIDADE?”

A escola é um lugar onde o conhecimento é transmitido de forma democrática, igualmente para todos os alunos... aparentemente. Bourdieu, percebeu que o ensino não é transmitido da mesma forma para todos os alunos como a escola faz parecer. Alunos com classes sociais mais favorecidas, trazem uma herança que ele chamou de capital cultural.

Já a capital cultural, é uma metáfora criada por Bourdieu, para explicar como a cultura em uma sociedade dividida em classes se transforma em uma espécie de moeda, que as classes utilizam para mostrar as diferenças. A cultura se transforma em instrumento de dominação que impõe as classes dominadas sua própria cultura, fazendo com que seja cultura boa. Bourdieu percebeu essa dinâmica e a batizou como cultural dominante, que é uma cultura se impor sobre a outra. Uma importante contribuição de Bourdieu para a educação foi transpor toda essa ideia para dentro da escola.

A escola contribui para que essa cultura dominante continue sendo transmitida, e dessa forma favorecendo alguns alunos e dando desvantagens a outros. Os desfavorecidos são aqueles que não tiveram contato através da família com o capital cultural, seja ela livros, coisas concretas, seja por não terem tido acesso a lugares e informações facilmente mais acessíveis para estudantes mais ricos. Eles não conseguem dominar os mesmos códigos culturais que a escola valoriza, o aprendizado para eles é muito mais difícil. Bourdieu entende que a escola marginaliza os alunos das classes populares e privilegia os alunos de mais capital cultural. Por isso, o discurso de igualdade que a escola prega, não é verdade.

A escola não cobra dos alunos a apenas o que foi ensinado, ela cobra outras habilidades que são fáceis para uns e estranho para outros. Acaba enfatizando as diferenças. Os alunos que cresceram em culturas distintas ou que não possuem um bom capital da cultural dominante, se enganam e pensam que a dificuldade é falta de inteligência.

Um exemplo dessa dominação cultural é a escolha das matérias mais importantes. Assim, a dominação de uma classe sobre outras se mantem. Pierre Bourdieu acredita existir uma saída para toda essa violência simbólica exercida inconscientemente pela escola. Bastava tornar explicito todo esse funcionamento escondido da instituição.

PISCOLOGIA DA EDUCAÇÃO

INTRODUÇÃO

Analisar as diferentes concepções nas teorias psicogenéticas de Jean Piaget, Vygotsky e Wallon é de fundamental importância para que o acadêmico de Pedagogia, possa no futuro, no exercício de sua profissão, relacionar teoria e prática, agindo de forma ética, cooperativa e consiga estabelecer diálogo entre a Pedagogia e a Psicologia.

Para isso, apresentamos um quadro com as concepções de cada teoria que tem como objetivo facilitar a compreensão de forma rápida e clara.

CONCEPÇÃO DE CRIANÇA

WALLON

É na sua essência emocional e progressivamente vai constituindo-se em um ser sócio-cognitivo.

Não dissocia o biológico do social uma vez que acredita que ambos são concisamente complementares, afirmando que “desde o nascimento a vida psíquica só pode ser encarada tendo em vista suas relações

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