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Por:   •  25/2/2018  •  2.333 Palavras (10 Páginas)  •  238 Visualizações

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Para tanto, zatz afirma: Aprender a ler e escrever são como aprender um jogo: é preciso conhecer as combinações, as regras, ter vontade e treinar bastante. mas vale a pena, não vale? aprendendo o jogo da escrita, é possível conhecer e escrever histórias, poesias, cartas, bilhetes, reportagens, pesquisas, tomar o ônibus certo, chegar à rua que estamos procurando, saber para que serve um remédio e como devemos tomá-lo, e um mundo de outras coisas mais. (1991, p. 14)

O educador precisa criar condições para que o educando sinta-se estimulado e motivado a aprender, contextualizando a realidade em que vive, estabelecendo relações no dia-a-dia considerando suas necessidades, dificuldades e desejos com os usos diferenciados de escrita, nesta abordagem, silva afirma:

para que todos os alunos continuem a desenvolver a aprendizagem, é preciso que o professor oportunize uma interação, socialização e valorize as diferenças, bem como criar condições para que o aluno se sinta estimulado. de maneira lúdica, diversificada e dinâmica, contextualizando com a realidade a qual está inserido. (2007, p. 71)

Nesta perspectiva, é fundamental que os educandos estabeleçam o contato direto com o livro, pois somente desta maneira, eles se sentirão envolvidos no contexto da leitura e da escrita. assim, o educador desempenha o papel de aproximação do educando com o livro, adequando a leitura a cada faixa etária, aos interesses e ao contexto em que está inserido. O livro precisa estar constantemente inserido na vida diária dos educandos, e cabe, a nós, educadores orientar o educando para o interesse pela leitura, tornando-a agradável, prazerosa e não uma obrigação, além de mediar o seu envolvimento no processo educativo. é muito importante o educador mostrar o valor da leitura aos educandos, como uma possibilidade de construí-la, sendo uma prática diária na vida do ser humano, aprimorando a linguagem e a expressão.

Assim, Vygotsky (1991) afirma que “a escrita é a forma da fala mais elaborada”.

no momento em que o educando interage com o texto, ele se sentirá atraído e a vontade de querer saber mais tomará conta de seus pensamentos e consequentemente a leitura se tornará parte integrante de sua vida.

- Ensino da gramática:

Sabemos que o ensino de gramática constitui um dos pilares das aulas de língua portuguesa e que ao longo dos anos vem se configurando como um dos principais problemas enfrentados pelos alunos. entretanto, percebemos o empenho de estudiosos em procurar meios que tornem o ensino de gramática mais produtivo, assim o ensino de português tem sido alvo de reflexões, debates e críticas promovendo a revisão dessa prática e fazendo emergir a proposta da prática de análise linguística.

Como explica Geraldi:

O uso da expressão análise linguística não se deve ao mero gosto por novas terminologias. a análise linguística inclui tanto o trabalho sobre as questões tradicionais da gramática quanto as questões amplas a propósito do texto, entre as quais vale a pena citar: coesão e coerência internas do texto [...] Geraldi (1997, p. 74). Através da prática de análise linguística o ensino de regras gramaticais perde espaço, e o texto passa a ser o centro do ensino de língua portuguesa, levando-se em consideração que é nele que a gramática mostra sua funcionalidade. por conseguinte: o ensino de gramática nas escolas, especificamente o trabalho com os mecanismos relacionais, de um modo geral, ainda está muito atrelado à orientação normativo-prescritiva.

O que os parâmetros curriculares nacionais (2000) nos dizem acerca dos chamados conteúdos gramaticais é que, de certa forma, foram realinhados, deslocados, em termos de relevância e primazia, na nova orientação pedagógica nacional. na verdade, as chamadas aulas de gramática passam a compor o conjunto de atividades de análise e reflexão sobre a língua, como suporte e subsídio das práticas de leitura, produção, revisão e reescrita de textos. sendo assim, o objetivo da escola deve ser ensinar a língua em sua totalidade, não só a gramática tradicional, mas atentar também para os aspectos linguísticos e textuais que levam em consideração os conteúdos escolares e o contexto sociocultural dos alunos.

Então, surgem divergências em relação a sua utilização, pois se formos analisar pelas etapas mencionadas por Perini (2001), em que, em um primeiro momento os professores relatam que a gramática possibilita ao aluno ler e escrever melhor, levando-os a padronização da linguagem escrita, mas com o intuito de defender a sua utilização no currículo escolar.

Podemos dizer que há diversas gramáticas, e que cada professor utiliza-se de alguma delas, mas não podemos deixar de lembrar, que elas procuram estabelecer o que é certo ou errado no modo como os alunos falam ou escrevem. temos como exemplo as gramáticas normativas, cuja preocupação está no fato de classificar o certo do errado, e assim padronizar a fala e escrita dos alunos, fazendo com que mudem os seus padrões linguísticos.

Um dos maiores motivos para o desinteresse e a dificuldade de aprendizagem dos alunos no ensino de língua portuguesa, vem da crença de que língua e gramática são equivalentes e que uma preenche totalmente a outra. por conseguinte, Antunes afirma que:

“A concepção de que língua e gramática são uma coisa só deriva do fato de, ingenuamente, se acreditar que a língua é constituída de um único componente: a gramática”. (2007, p. 39)

- Ensino de literatura:

De acordo com os PCNs do ensino médio: As representações que emanam das diversas práticas sociais resultam do imaginário coletivo que se constrói e se reconstrói no interior das diferentes culturas. as diversas linguagens – que podem ganhar a forma literária, imagética, corporal, musical, entre outras – encarregam-se de expressar aquilo que a própria sociedade produz e demanda. a construção desse conceito pelo aluno se fará progressivamente, com o concurso de competências e habilidades como conhecer, analisar e negociar sentidos a partir de obras que, nas diferentes linguagens, traduzam os diferentes valores culturais presentes na vida social. (2010, p.68) considerando os PCNs, que propõem uma disciplina que possa desenvolver as competências e habilidades dos alunos, fazendo com que identifiquem através das obras, os fatos que a colocaram em um devido período literário, e que esboce as características da época em que a obra fora escrita.

No entanto, o que vemos

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