O Cleópatra
Por: Kleber.Oliveira • 24/12/2018 • 1.662 Palavras (7 Páginas) • 322 Visualizações
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A Morte de Cleópatra- Reginald Arthur-1892
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A Morte de Cleópatra-Jean-André Rixens- 1874[pic 3][pic 4][pic 5][pic 6][pic 7]
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Júlio César
Caio Júlio César foi um patrício, líder militar e político romano. Desempenhou um papel crítico na transição da República Romana para o Império. Muito da historiografia das campanhas militares de César foi escrita por ele mesmo ou por fontes contemporâneas dele, a maioria, cartas e discursos de Cícero e manuscritos de Salústio. Sua biografia foi posteriormente melhor escrita pelos historiadores Suetônio e Plutarco. César é considerado por muitos acadêmicos como um dos maiores comandantes militares da história.
Nascido em uma família patrícia de pequena influência, César foi ascendendo na vida pública romana. Em 60 a.C., ele e os políticos Crasso e Pompeu formaram o Primeiro Triunvirato, que dominou a política romana por anos. Suas tentativas de manter-se no poder através de táticas populistas enfrentavam resistência das classes aristocráticas conservadoras do senado romano, liderados por homens como Catão e Cícero. César conquistou boa reputação militar e dinheiro durante as Guerras Gálicas (58–50 a.C.), expandindo os domínios romanos para o norte até o Canal da Mancha, anexando a Gália e no leste até o Reno. Ele também se tornou o primeiro general romano a lançar uma incursão militar na Britânia.
Suas conquistas lhe deram enorme poderio militar, que ameaçou a posição do seu companheiro político, e mais tarde rival, Pompeu Magno. Este último havia mudado de lado, após a morte de Crasso em 53 a.C., e agora apoiava a ala conservadora do senado. Com a guerra na Gália encerrada, os senadores em Roma exigiram que César dispensasse seu exército e retornasse à capital. Ele recusou-se a obedecer e em 49 a.C. cruzou o rio Rubicão com suas legiões, entrando armado na Itália (em violação da lei romana que impedia um general de marchar em Roma). Isso gerou uma violenta guerra civil, que terminou com uma vitória de César, com ele assumindo poder total na República.
Em 49 a.C., César assumiu o comando de Roma como ditador absoluto. Ele iniciou então uma série de reformas sociais e políticas, incluindo a criação do calendário juliano. Continuou a centralizar o poder e a burocracia da República pelos anos seguintes, conferindo cada vez mais autoridade a si mesmo. Contudo, ainda haviam mazelas da guerra civil e a oposição política em Roma começou a conspirar para tirá-lo do poder. As conspirações culminaram nos Idos de Março em 44 a.C. com o assassinato de César por um grupo de senadores aristocratas liderados por Marco Júnio Bruto. Sua morte precipitaria uma nova guerra civil pelos espólios do poder e assim o governo constitucional republicano nunca foi totalmente restaurado. O seu sobrinho-neto, Caio Otaviano, se tornou seu herdeiro em testamento. Em 27 a.C., o jovem passaria para a história como Augusto, o primeiro imperador romano, adotando o título de César e reivindicando para si o seu legado político.
Enquanto ditador, Júlio César permanece algum tempo no Egito onde presenciou a guerra civil entre Ptolemeu XIII e sua irmã co-regente Cleópatra VII. César decidiu apoiar Cleópatra e resistiu ao cerco de Alexandria antes de derrotar Ptolemeu XIII na Batalha do Nilo de 47 a.C., fazendo de dela a única governante. César e Cleópatra saíram para comemorar sua vitória com uma procissão triunfal pelo rio Nilo, acompanhados de 400 navios.
Neste momento César e Cleópatra se tornaram amantes, ficando juntos em Alexandria por mais um ano. Os dois não podiam se casar, pois a lei romana não reconhecia o casamento de um cidadão com uma não romana. Porém, relacionamento com um bárbaro não era considerado adultério. Os dois tiveram um filho juntos, Cesarion, e Cleópatra visitou Roma pelo menos uma vez, residindo na vila de César nas margens do rio Tibre. Ao fim de 48 a.C., César foi novamente nomeado ditador, com o mandato de um ano. Após resolver os problemas no Egito, partiu para o Oriente Médio, onde conquistou uma vitória fácil contra o rei Fárnaces II de Ponto; sua vitória foi tão rápida e tão fácil que teria zombado da vitória difícil anterior de Pompeu sobre estes. Ao vencer mais um inimigo, César teria dito sua famosa frase "Veni, vidi, vici" ("Vim, vi, venci").
Depois partiu para o norte da África para derrotar as forças do senado na região. Conquistou uma vitória decisiva, em 46 a.C., sobre as tropas de Catão, o Jovem, que cometeu suicídio logo depois. No mesmo ano derrotou outra tropa senatorial, na batalha de Tapso, em que foi morto Metelo Cipião, um dos líderes da facção anticesarina no senado. César foi então nomeado ditador pelos dez anos seguintes. Os filhos de Pompeu fugiram para a Hispânia e lá prepararam a última resistência contra César. Finalmente, na batalha de Munda (março de 45 a.C.), derrotou o último bastião da resistência armada contra ele. Nesse período, com um senado reduzido, formado basicamente por seus partidários, César foi eleito para um terceiro e quarto mandatos como cônsul (em 46 e 45 a.C. respectivamente).
Poucos dias antes de iniciar a nova campanha militar, César sucumbiu a um ataque de conspiradores. No dia 15 de março de 44 a.C., foi assassinado com 23 facadas, nas escadarias do Senado, por um grupo de 60 senadores, liderados por Marcus Julius Brutus, seu filho adotivo, e Caio Cássio. Ele ainda se defendeu,
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