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A QUANTIFICAÇÃO DA PLUVIOSIDADE MENSAL

Por:   •  15/11/2018  •  1.336 Palavras (6 Páginas)  •  256 Visualizações

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A coleta de dados foi realizada no setor C da cidade de Alta Floresta-MT em três diferentes ambientes: mata (56° 5’ 41,6”S, 9° 52’32,4”W, 283m), área de borda (56° 5’ 40,5”S, 9° 52’30,2”W, 279m) e campo aberto (56° 5’ 41,6”S, 9° 52’33,8”W, 268m). Foi elaborado um croqui com a localização dos pluviômetros nos diferentes ambientes.

Para cada ambiente foram instalados três pluviômetros, sendo que a média dos três pluviômetros foi utilizada para determinar a quantidade de chuva de determinado ambiente. As medições foram realizadas diariamente às 18:00h entre os dias 13 de novembro e 12 de dezembro de 2010, perfazendo um total de 30 dias de coleta de dados.

Os pluviômetros foram confeccionados com garrafas PET cortadas ao meio com a boca (funil) voltada para baixo e fixados em estacas de madeira de, aproximadamente 1,8 metros de comprimento. Como as estacas foram fincadas cerca de 0,3m no solo, a altura dos pluviômetros foi de 1,5m.

Os dados foram anotados em ficha de campo e posteriormente digitalizados utilizando a planilha eletrônica Excel® para extração das médias e geração dos gráficos comparativos.

A quantidade de água foi medida com a utilização de uma seringa plástica graduada (em ml). Para determinar a lâmina d’água foi utilizado o seguinte procedimento: foi medido o diâmetro de cada recipiente (d) para obter a área basal através da seguinte fórmula: área basal = π . d2/4x1000. Assim, dividiu-se o volume de água coletado (em ml) pela área basal para se obter a lâmina d’água (em mm).

A textura do solo foi analisada de forma de forma empírica, friccionando entre os dedos uma porção de solo umedecido.

3. RESULTADOS E DISCUSSÕES

O croqui foi confeccionado com a imagem SPOT obtida no Google Earth® através do software GPS TrackMaker® (figura 01).

[pic 2]

Figura 01: croqui de localização dos pluviômetros.

Fonte: Google Earth/GPS TrackMaker.

Foi observada uma diferenciação da quantidade de chuva captada pelos pluviômetros nos diferentes ambientes. A média de precipitação dos três pluviômetros localizados na área de borda foi de 302,39mm, a dos pluviômetros na mata foi de 231,51mm e, por último, a média dos pluviômetros no campo aberto foi de 304,73 (figura 02).

[pic 3]

Figura 02: precipitações nos diferentes ambientes.

Uma das possíveis explicações para a maior quantidade de chuva na área de campo aberto pode ser o fato de o dossel não apresentar como obstáculo a cobertura vegetal como nos demais ambientes. Porém, com estes dados não podemos afirmar que na área de campo aberto choveu mais que nas demais áreas, pois sabe-se que a chuva que atingiu os demais ambientes pode ter escorrido pelos galhos e troncos das árvores, não atingindo o pluviômetro. Comparando os dados de precipitação obtidos com os dados dos últimos oito anos (2002 a 2009) (figura 03) podemos verificar uma constante variação na precipitação. Isso pode estar relacionado à anomalias, como o fenômeno ENSO, ou ação antrópica, como as queimadas.

[pic 4]

Figura 03: Precipitação anual entre os dia 13/nov e 12/dez dos anos de 2002 a 2010.

Fonte: INPE/CPTEC, 2010 (dados dos anos de 2002 a 2009).

A textura do solo foi classificada como areno-argilosa, pois, ao friccionar uma porção de solo entre os dedos, pode-se verificar certo grau de asperesa, indicando grande quantidade de areia.

4. CONCLUSÃO

Os dados foram coletados de forma satisfatória, porém há a necessidade de ampliar o período de coleta de dados para que possa ter maior confiabilidade nas informações.

O ambiente que houve maior captação de água pelos pluviômetros foi o de campo aberto, seguido pelo ambiente de borda e, por último, o ambiente de mata.

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BIBLIOGRAFIA CONSULTADA[pic 5]

AYOADE, J. O. Introdução à climatologia para os trópicos. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil. 10ª ed. p. 159-179. 2004.

INPE - INSTITUNO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS. Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos. São José dos Campos, 2010. Disponível em: http://bancodedados.cptec.inpe.br/climatologia/index.jsp>. Acesso em: 10 de Dez. 2010.

[pic 6]

MELO JUNIOR, J. C. F., SEDIYAMA, G. C., FERREIRA, P. A.; LEAL, B. G.; MINUSI, R. B. Distribuição espacial da freqüência de chuvas na região hidrográfica do Atlântico, Leste de Minas

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