O TABERNACULO DE MOISES
Por: kamys17 • 21/11/2017 • 2.273 Palavras (10 Páginas) • 372 Visualizações
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A mesa era encontrada do lado direito, pois simbolizava a passagem bíblica que diz em Marcos 16.19 “O Senhor Jesus, depois de ter falado com eles, subiu aos Céus e está sentado à direita de Deus".
De frente a mesa da proposição, encontrava-se um castiçal, feito de ouro puro, que continha sete lâmpadas; três de cada lado e uma no meio. Este castiçal traz o conhecimento de que Jesus é a luz do mundo, por isto ele fica centralizado no meio das seis lâmpadas, em Matheus 5.13-14 “Vós sois o sal da terra. Mas se o sal perder o seu sabor, com o que se há de temperar? Para nada mais presta, senão para se lançar fora e for pisado pelos homens. Vós sois a luz do mundo. Uma cidade edificada sobre um monte não pode ser escondida”. O castiçal estava ali para iluminar aqueles, que estavam andavam nas trevas, e representando os seres humanos em cristo; a igreja completa do senhor, que ele mesmo iluminava e andava sobre eles. As lâmpadas para serem acessas era utilizados óleo de oliva o mais puro e melhor que se tinha naquela época
Logo a frente se via o altar do incenso, que ficava antes do véu, quase encostado ao santo dos santos. O incenso tinha que ser temperado puro e santo ao se lançado pelo sacerdote. A fumaça do incenso subia ao céu e era uma forma de representação, tudo que foi feito no tabernáculo, seria aceito por Deus.
Ao fundo encontrava-se um véu com as quatros cores, que fazia a separação do lugar santo e do santo dos santos, o sumo sacerdote não podia entrar neste lugar de qualquer maneira ou a qualquer hora, ele entrava a cada uma vez ao ano, e mesmo com a vida santificada, purificada, elevando o sangue da vitima nas suas mão, só entrasse lá dentro devidamente preparado; se ele entrasse conforme queria morreria por causa da glória de Deus. Cerca de quatorze séculos ninguém já mais ousou a entrar no lugar santificado a não ser o sumo sacerdote.
Havia também diante o lugar santíssimo quatro colunas, que sustentava o véu de quatro cores, ás quatros colunas eram feitas de madeira e recobertas de ouro e sobre a base de prata, estas colunas nos demonstra sobre os quatros evangelhos preciosos das boas novas, que nos revela o santo dos santos. Este véu foi rasgado de cima a baixo, quando Jesus Cristo (J.C.) morreu na cruz por nós, com isto foram quebradas as barreiras que havia entre as pessoas comuns, que entrasse no santo dos santos.
Este gesto não representa a liberação da barreira, mas na tradição judaica, quando um pai perde seu filho, eles rasgam suas vestes ao meio, como for de demonstrar sua tristeza, o luto, que está por ter perdido seu filho. Foi isto que Deus fez, ao rasgar o véu de cima para baixo, comprovou verdadeiramente de que o pai celestial estava de luto pela morte de seu único filho. Com este gesto Deus abriu um caminho vivo para nos atrás de Jesus cristo. Em João 14.6-7 “Assegurou-lhes Jesus: Eu Sou o Caminho, a Verdade e a Vida, ninguém vem ao Pai senão por mim. Se vós, de fato, tivésseis me conhecido, teríeis conhecido também a meu Pai; e desde agora vós o conheceis e o vistes”.
Dentro do lugar mais sagrado do tabernáculo, ao entrar já se observa varias tabuas revestidas de ouro que cobre por inteiro ate as cortinas com as quatros cores e mais quatro querubins desenhados, o revestimento do teto era todo colorido com varias figuras de anjos e lá dentro se encontrava o móvel mais sagrado de todo tabernáculo “a arca da aliança”, com dois querubins, onde as pontas de suas asas se tocam, e não tem como ver a face deles. Cerca de XIV séculos a.c, praticamente cerca de 1500 anos antes do livro de apocalipse, onde se encontra a revelação, de que diante o trono de Deus, se encontravam os querubins, na qual glorificavam e clamava a Deus dia e noite “santo, santo é o senhor Deus do universo no qual a terra esta cheia da sua Shekinah”. Tudo isto estava revelado na cortina do tabernáculo.
A arca recebia o nome de Aeron Redoute (arca do testemunho), representava a glória de Deus e os quatros querubins são os que ficam diante do trono de Deus. Dentro delas encontravam-se as provas irrefutáveis, de que Deus passou a sua palavra para seu povo, dentro da arca se guardava as tábuas da lei, que foi passada pelo próprio senhor Jesus Cristo.
Jesus ao vim neste mundo deu o testemunho do pai e o pai também deu o testemunho de Jesus em diversas ocasiões. Exemplo: o batismo, no monte da transfiguração. Mateus 17.1-9: Seis dias depois, tomou Jesus consigo a Pedro, e a Tiago, e a João, seu irmão, e os conduziu em particular a um alto monte, transfigurou-se diante deles; e o seu rosto resplandeceu como o sol, e as suas vestes se tornaram brancas como a luz. E eis que lhes apareceram Moisés e Elias, falando com ele. E Pedro, tomando a palavra, disse a Jesus: Senhor, bom é estarmos aqui; se queres, façamos aqui três tabernáculo, um para ti, um para Moisés, e um para Elias. Estando ele ainda a falar, eis que uma nuvem luminosa os cobriu. E da nuvem saiu uma voz que dizia: Este é o meu amado Filho, em quem me comprazo; escutai-o. E os discípulos, ouvindo isto, caíram sobre os seus rostos, e tiveram grande medo. Aproximando-se Jesus, tocou-lhes, e disse: Levantai-vos, e não tenhais medo. Erguendo eles os olhos, ninguém vira senão unicamente a Jesus. Descendo eles do monte, Jesus lhes ordenou, dizendo: A ninguém conteis a visão, até que o Filho do homem seja ressuscitado dentre os mortos.
A arca representa que o senhor Jesus Cristo é a palavra o verbo, e ela não seria completa sem o propiciatório; a parte de cima da arca, na qual era como a tampa do baú, a sua medida era o mesmo diâmetro, a constituição da arca. Deus pediu para que Moisés fizesse os dois querubins sobre o propiciatório, com uma só pesa da base, suas asas abertas de uma extremidade á outra, fazendo com que cobrisse todo o móvel. As faces dos querubins não eram possíveis de se ver, pois as assas cobriam, seu rosto ficava voltado para o propiciatório. Os querubins representam as outras duas pessoas da santíssima trindade, eles contêm o mesmo gênero, medidas, e as mesmas constituições do propiciatório com a arca.
Isto demonstra que Jesus não é menor do que os outros dois, em João 1.1-4 “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava à vida, e a vida era a luz dos homens”. O fato de serem da mesma pesa, revela à unidade da trindade, Jesus disse: eu e o pai somos um só.
A face das outras duas pessoas já mais será vista, justificando que ninguém viu ou poderá ver Deus. Sua extensão das asas que cobriam ao todo a arca demonstra
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