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Interpretação da D

Por:   •  20/2/2018  •  812 Palavras (4 Páginas)  •  240 Visualizações

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dele:

Como bem sintetizou o Papa João Paulo II, “...só quem conhece a excelência do perdão pode julgar o seu semelhante”. Entretanto, de forma antagônica a este pensamento, as pessoas julgam infindavelmente, e por conseguinte, viram réus dos seus próprios julgamentos ou dos entendimentos de seus semelhantes.

Julgar é ato natural humano, permanente e inerente às capacidades intelectuais. “Pensar é julgar”, como dizia Immanuel Kant. Diferentemente dos animais irracionais, que agem baseados em instintos ou aprendizados repetitivos, nós possuímos padrões e valores que nos são acrescentados desde o nosso nascimento, e que, tendo eles como parâmetros, analisamos e deliberamos sobre todo e qualquer fato baseado na nossa experiência anterior, seja ela vivida, aprendida, subentendida ou deduzida.

Isto posto, fica evidente que cada pessoa pode e deve deliberar acerca de algo de forma diferente de seu semelhante, e esta heterogeneidade ao sentenciar, culmina com o julgamento do segundo em relação à decisão do primeiro, onde este é sentenciado pelo seu entendimento distinto do daquele. Para o primeiro, um determinado fato pode ser justo e para o segundo injusto, ou, pode ser verdadeiro para o primeiro e falso para o segundo.

Segundo o entendimento de Aristóteles, em qualquer julgamento, a união daquilo que está a ser discutido, o sujeito, e daquilo que se diz do sujeito, o predicado, é baseado na ligação das duas partes. Pela apreciação ou avaliação se estabelece a possibilidade do sujeito estar adequado ao predicado ou não, findando com um entendimento do fato.

Desta forma, é inequívoco entender que todos os julgamentos são subjetivos, pois o mesmo fato pode e deve ser avaliado de forma distinta por pessoas distintas, apesar de estarem literalmente relacionados à justiça na forma da lei, com isso, dentro do cumprimento da regulação em vigor, caso haja para o fato em questão, espera-se que a decisão final seja a mais justa possível.

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