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Inovação

Por:   •  22/5/2018  •  1.915 Palavras (8 Páginas)  •  272 Visualizações

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No respectivo capítulo, denominado The scaffolds humans erect, observa que a mudança institucional segue cinco proposições, que se centram na importância da competitividade, do conhecimento, da estrutura de incentivos e das formas de percepção dos agentes. As proposições de North são:

- A interação contínua entre as instituições e organizações da configuração econômica de escassez e, portanto, a concorrência é a chave para o institucional alterar.

- Concorrência obriga as organizações a investir continuamente em habilidades e conhecimento para sobreviver. Os tipos de habilidades e indivíduos de conhecimento e suas organizações adquirem irão moldar evolução percepções sobre oportunidades e daí escolhas que irão gradualmente alteram instituições.

- A institucional estruturada fornece os incentivos que ditam os tipos de habilidades e conhecimentos

percebida para ter o máximo pay-off.

- As percepções são derivados das construções mentais dos jogadores.

- As economias de escopo, complementaridades e externalidades de rede de uma matriz institucional fazer a mudança institucional esmagadoramente incrementais e caminho dependente (North, 2005, p. 59).

- A CONTRIBUIÇÃO EVOLUCIONÁRIA DE NELSON

Nelson (2002) alega que os economistas que têm mais contribuindo para desenvolver a teoria de crescimento evolucionária, nos últimos 20 anos, são motivados pela percepção de que a teoria neoclássica de crescimento econômico. Porém considera que tal teoria é incapaz de caracterizar o processo de crescimento econômico ocasionado pela mudança tecnológica. O avanço tecnológico acontece através de um processo evolucionário tem se crescido de forma independente por estudiosos que atuam em diversas disciplinas.

Estudos empíricos sobre os avanços tecnológicos compreendem que o padrão e a característica de tal processo foi influenciado pela estrutura institucional que os sustenta e que as instituições também condicionam a forma como as novas tecnologias são aceitas e absorvidas pelo sistema econômico. Sem esquecer da relevante contribuição de neo-schumpeterianos ou evolucionários, que tem avançado na teorização de processos de aprendizado e capacitação tecnológica. Para Nelson o seu artigo pode servir como uma ponte entre as duas referidas tradições intelectuais e sugerir um caminho em que ambas possam seguir conjuntamente. Sob esse aspecto, a ascensão hegemônica da teoria econômica neoclássica reduziu notavelmente o escopo intelectual implícito nas referidas abordagens, tornando a análise econômica evolucionária e institucionalista um corpo de estranho à teoria econômica.

Tanto a chamada Nova Economia Institucional, quanto a "Nova Economia Evolucionária" têm diferentes fontes e enfoques: a primeira ocupa-se com o conjunto de fatores que moldam e definem as interações humanas e a última ocupa-se com o processo de avanço tecnológico. Entretanto, os desenvolvimentos em ambos os campos têm revelando grandes afinidades entre economia institucional e a moderna economia evolucionária. Por isso há fortes razões para que ambas correntes juntem suas forças. Por essas razões, os estudiosos desses dois campos têm aumentado seus interesses na compreensão dos determinantes da performance econômica, e como essa diferencia as nações ao longo do tempo. Os modernos teóricos evolucionários enfocam centralmente o que chamam de tecnologias e os economistas institucionalistas enfocam predominantemente as instituições. Nelson considera que o casamento entre ambos é bastante viável e faz-se necessária a incorporação de alguns conceitos, como o das "rotinas", enquanto conceito unificador e, propõe o conceito de "tecnologia social", como inerentemente vinculado às instituições. E, finalmente, incorpora as instituições em uma teoria evolucionária de crescimento econômico.

- POR QUE AS ROTINAS IMPORTAM?

O conceito de rotina foi proposto por Nelson e Winter (1982) da seguinte forma: “... the carrying out of a routine is ‘programmatic’ in nature, and like a program tends largely to be carried out automatically. Like a computer program, our routine concept admits choice within a limited range of alternatives, but channeled choice” (Nelson, 2002, p. 20).

Nelson e Winter afirmam que uma rotina pode ser comparável a programação de um computador, onde as tarefas são executadas automaticamente, entretanto diferente dos computadores podemos escolher nossa rotina dentro de limitadas opções.

As rotinas podem ser produtivas e em caso de grandes rotinas podem ser desdobráveis em um série de sub-rotinas, como exemplo de uma receita de bolo.

O conceito de tecnologia social é proposto em Nelson e Sampat (2001), e construído sob o pressuposto de que as rotinas envolvem dois aspectos: uma receita que é anônima com referência à qualquer divisão do trabalho e uma divisão do trabalho plus um modo de coordenação. No primeiro caso, inclui-se o que os estudiosos frequentemente têm em mente quando se referem às “tecnologias físicas”. E, no segundo, tem-se as “tecnologias sociais”, que se referem ao que os estudiosos têm em mente quando se referem às instituições.

3.2 TECNOLOGIA SOCIAL E INSTITUIÇÕES

Matthews argumenta que há varias diferenças entre as abordagens institucionais. O conceito de instituição gravita em três eixos segundo ele:

1. O primeiro identifica instituições econômicas alternativas como resultado de sistema de “direitos de propriedade”

2. A segunda definição associa instituição a convenções ou normas de comportamento econômico, servindo como suporte a execução e cumprimento das leis.

3. E a terceira derivação centra-se nos tipos de contrato, que pode se refletir em diferentes formas de autoridade.

Sob essa perspectiva conceitual o fenômeno de crescimento econômico é entendido enquanto manifestação de mudanças institucionais. Como a fonte do crescimento econômico é a mudança institucional, essa assume duas formas distintas. A idéia de ótimo paretiano pode estar presente, desde que mesclada com elementos evolucionários, como a noção de processo contínuo e múltiplos equilíbrios, o que a transforma radicalmente. Matthews conclui que o processo de mudança econômica, institucional e tecnológica

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