A evolução do fotojornalismo

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Nas décadas seguintes, grandes nomes da fotografia surgem e garantem seu espaço nacional e até mesmo mundial que influenciaram e influenciam fotógrafos, em especial fotojornalistas ao redor do mundo, como: Luís Humberto que, apesar da censura, fez fotos irônicas sobre a situação do Brasil sob o regime militar e Sebastião Salgado, único fotógrafo que retratou o momento exato em que Ronald Reagan sofreu uma tentativa de assassinato.

Quanto à evolução das técnicas, a partir de meados do século XX, o mercado fotográfico passou a experimentar uma crescente evolução tecnológica, como a padronização do filme colorido e o foco automático – ou exposição automática. Tais inovações vindas com a digitalização, facilitaram a captação de imagens assim como melhoraram a rapidez do processamento, diminuiu etapas e custos, assim como a qualidade de reprodução, mas diferente do que pensam, muito pouco foi alterado dos princípios básicos da fotografia.

Devido à essa evolução, a partir do fim do século XX e início do século XXI, a instantaneidade passou a ser um fator ao mesmo tempo negativo, já que o timing do profissional passa a ser mais apurado é ainda positivo devido ao equipamento que estão disponíveis, já que celulares têm uma tecnologia capaz de atender as necessidades do fotógrafo, além disso, a facilidade de transmissão passou a ser rápida.

Em um editorial de moda, existe uma preocupação maior com a estética, assim como normalmente existe um roteiro a ser seguido, respeitando o público-alvo para que o editorial tenha a finalidade correta. Em trabalhos como esse, a edição da imagem é muito presente, além de na maioria das vezes, as fotografias são trabalhadas em. Em tal campo, o fotógrafo tira fotos que já foram pensadas antes, bem como o cenário, os modelos, as roupas, o conceito.

Na fotografia científica, por exemplo, já não se usa tanto da edição pois como a ciência, a foto tem que trazer verdade, apesar de algumas semelhanças com o fotojornalismo, se diferencia devido à especificidade que o campo pede.

Para exemplificar em poucas linhas a profissão: fotojornalista, é como fotografar o próprio pé, podemos tirar inúmeras fotos, esperar, mudar ele de posições quantas vezes quiser. Porém as coisas, como são, só acontecem uma única vez em uma fração de segundos e o click perdido nunca mais volta. Mesmo assim, cabe ao profissional pensar no melhor ângulo, qual a fotometria certa, qual o melhor lugar para focar, quando o assunto vai atingir a melhor pose, de onde estão vindo as balas, a multidão (se for o caso). Esse é o grande desafio do fotojornalismo, e o que o diferencia dos outros estilos fotográficos. Tem-se pouco, ou mesmo, nenhum controle sobre o que está acontecendo. Não existe de pedir que alguém repita um tiro ou que um personagem vire um pouquinho mais para o lado porque a luz é melhor, ou que a situação volte alguns segundos. Cabe ao profissional ter técnica e feeling para sempre capturar o momento certo.

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TRABALHO DE FOTOJORNALISMO

BRUNA ASSIS DOMINGOS

OUTUBRO DE 2016

JUIZ DE FORA

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