DISSERTAÇÃO D EGRADUAÇÃO

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- Levantamento da densidade habitacional dos moradores da vila operaria;

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5. REVISÃO BIBLIOGRAFICA

- SISTEMA DE ESPAÇOS LIVRES PÚBLICOS;

Macedo (1999) apud Friedrich (2007) afirma que os espaços livres públicos assumem a forma de ruas, praças, largos, pátios, quintais, parques, jardins, terrenos baldios, corredores externos, vilas e vielas. A esta lista poderíamos incluir ainda lagos, represas, rios e demais áreas naturais dentro do tecido urbano.

- ESPAÇOS PÚBLICOS E QUALIDADE DE VIDA NAS CIDADES;

Os espaços livres públicos resultam de uma variação das ações urbanas e dos mais diversos usos dos espaços livres. A diferença entre Público/privado, exterior/interior, coletivo/individual, se torna ainda mais relevante pela desagregação social e funcional dos bairros, pelo manifesto de novas centralidades e novas sociabilidades, pelo desenvolvimento de novos meios de transportes ou resgate de meios simples e muito eficazes como o caso da ciclismo.

“O aumento da mobilidade e a diversidade de contatos abertos aos indivíduos permite-lhes, não só, de multiplicarem-se por diversos papéis e identidades, mas também pertencerem a diversas redes fragmentadas por diversos lugares afastados” (SALGUEIRO, 1998, p.228) .

- INTERVENÇÃO EM ESPAÇOS PUBLICOS;

O ambiente construído público, pode ser definido como um espaço social, que possibilita uma interação de agrupamentos recreativos sociais e culturais. Exercendo importante papel na identidade do bairro ou cidade.

Em virtude da magnitude desse espaço público que condensa e representa aspectos tão importantes para a sociedade, a praça tornou-se um objeto para a veiculação política e propaganda. Consequentemente, os processos de intervenção urbana, sejam concepções de novas praças ou revitalizações naquelas já existentes, são norteados por ditames políticos, que resultam em espaços que não atendem as necessidades dos seus usuários, nem se inserem na paisagem de forma harmônica (ROBBA & MACEDO, 2003).

Intervir em espaços públicos é uma tarefa complexa, uma vez cada usuário cria afetos pelo ambiente que utiliza, criando repetições e hábitos do cotidiano, fortalecendo assim sentimentos pelo ambiente. Antes de um processo de intervenção é necessário estudo e analise que valorizem a afetividades envolvidas de cada usuário.

- PAISAGEM E PAISAGISMO;

Paisagismo pode ser compreendido como um processo de manejo, planejamento e mudança da paisagem física. O trabalho do paisagista pode ser dividido em dois níveis:

- Sobre os espaços livres de urbanização – na escala de um território de uma região, sugerindo e indicando formas de avaliação e atuação.

- Sobre os espaços livres de edificação na escala da cidade, utilizando-os como um instrumento para a discussão da configuração e da qualidade de vida urbana.

- PARQUE;

Os parques urbanos são inseridos na urbanização como parte dos espaços livres de edificação. Sob esse aspecto, sua distribuição nas várias escalas de urbanização é parte de um projeto da sociedade sobre sua cidade como um todo. Por outro lado, o desenho do espaço em si pode ser lido em face dos contextos em que são implantados como parte dos mecanismos de controle social. São levantados sucintamente estes aspectos para receber contribuições em área que consideramos de intensa implicação no desenho urbano. MAGNOLI (2006).

- PRAÇA;

Praças são espaços livres públicos urbanos destinados ao lazer e ao convívio da população, acessíveis aos cidadãos e livres de veículos. MACEDO, S. S. ; ROBBA. ( 2002, pag.4).

A praça é um elemento urbano. É um dos elementos que compõem a paisagem da cidade e está intimamente ligada as questões sociais, formais e estéticas. A praça está intimamente ligada ao contexto urbano no qual está inserida.

- RUA;

A rua é uma via ou um caminho que exerce a função de circulação para onde os usuários podem circular de um lado para o outro. A rua é um espaço livre público, onde geralmente se encontram calçada, possui estacionamentos e lugares para coleta de lixo, iluminação pública, lugares para descanso e para ócio das pessoas. A rua serve como cenário para livros, novelas, filmes e documentários. Resgatando e contando histórias e marcos da sociedade. Na rua também acontecem festividades das mais variadas formas e cores, independentemente de cultura ou religião. As pessoas que vivem na mesma rua se chamam entre si de vizinhos, criando laços de amizade entre suas famílias.

A rua é onde as pessoas se encontram para conversar, sobre assuntos cotidianos.

6. DEFINIÇÃO DO OBJETIVO GERAL DO TC

Proposta de projeto paisagístico sobre os espaços livres públicos, na Vila Operaria na Cidade de Iporã-PR. Afim de integrar a praça, o parque e a rua, que são os principais espaços livres de convívio social.

7. JUSTIFICATIVA DO TC

A criação de um sistema integrado de espaços livres públicos dentro da cidade de Iporã, surge como uma ideia ousada que poderá ser disseminada por outras cidades a fim de estas possam garantir a qualidade de vida de seus habitantes, mantendo a vitalidade e a convivência entre os habitantes.

Este trabalho pretende apresentar uma proposta fundamentada em conceitos já existentes sobre a concepção dos espaços livres públicos aliando e valorizando as características locais.

Neste estudo de caso enfatizam-se as questões principalmente a integração entre os espaços: A praça, o parque e a rua. Através de projetos paisagísticos.

O local o qual é o objeto de estudo para o desenvolvimento deste trabalho está situado na cidade de Iporã estado do Paraná e compreende uma área aproximada de 270.000,00 m².

Situado a oeste da cidade de Iporã, o local escolhido apresenta uma densidade demográfica alta e conforme o Plano Diretor da Cidade é caracterizada como: ZEIS 1- Zona Especial de interesse Social 2.

A Falta de infraestrutura Urbana, espaços para lazer e convivência,