A Zooplâncton na Química

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Cladocera

[pic 5]Os cladóceros são crustáceos da ordem Cladocera, e geralmente possuem entre 0,2 e 3 milímetros, e como no caso dos rotíferos, também estão dentro do fenômeno de ciclomorfose. Em sua maioria são habitantes litorâneos dos ecossistemas de água doce (seres bentônicos), apesar de algumas poucas espécies serem consideradas parte da comunidade planctônica (que vivem no fundo da água). Em questão de alimentação, as espécies bentônicas são “raspadoras”, consumindo a matéria orgânica de plantas, sedimentos, etc. Já as espécies planctônicas se alimentam de fitoplâncton, bactérias e detritos, e por esse motivo, são consideradas filtradoras por excelência. São raras as espécies predadoras (FREITAS, 2009).

Os cladóceros contribuem na condução do fluxo de energia e produtividade secundária. São importantes na piscicultura como fonte de alimento para alevinos de espécies de peixe comercial principalmente, devido ao fato de serem de fácil cultivo e curto tempo de desenvolvimento. São também utilizados como organismos testes padronizados para estudos em ecotoxicologia por serem indicadores de condições ambientais (USP, 2004).[pic 6]

Copépodos

A classe copepoda é a maior e mais diversificada entre os crustáceos, sendo considerado o grupo de organismos pluricelulares mais abundantes do planeta. São encontrados em diversos ambientes, até mesmo em terra úmida. Os corpépodos de águas continentais são menos diversificados que os de água salgada, o que se é aproximado em cerca de 1200 espécies de água doce e 7200 espécies de água salgada (USP, 2004). Podem apresentar quatro tipos de alimentação, como os herbívoros, onívoros, carnívoros e detritivos, consumindo algas, bactérias, pequenos animais e ocasionalmente detritos. Consta também visar que os hábitos alimentares de cada espécie pode sofrer alterações dependendo da fase de desenvolvimento que organismo se apresenta.

[pic 7]Os copépodos como um elo na cadeia trófica, importantes na condução de matéria biológica e fluxo de energia, sendo também produtores secundários (UFRRJ, 2008). Estas funções são as de maior relevância por conta da alta porcentagem desses seres no ambiente. Podem ser usados como indicadores do meio aquático através da concentração de determinadas espécies autotróficas, ou ainda no controle biológico de larvas transmissoras de doenças. [pic 8]

Referências:

CETESB. Zooplâncton de água doce: métodos qualitativo e quantitativo (método de ensaio). São Paulo, 2009. Disponível em: http://www.cetesb.sp.gov.br/userfiles/file/servicos/normas/pdf/L5304.pdf. Acesso em: 19.05.15

FREITAS, Emanuela C. Comunidade zooplanctônicas de águas doces. 2009. Disponível em: http://www.diagramaeditorial.com.br/cescar/noticias/arquivos/apostila.pdf. Acesso em: 19.05.15

UFRRJ. Zooplâncton. Rio de Janeiro, 2008. Disponível em: http://www.ufrrj.br/institutos/it/de/acidentes/zoo.htm. Acesso em: 20.05.15

USP. Ecologia do zooplâncton. São Paulo, 2004. Disponível em: http://ecologia.ib.usp.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=167&Itemid=469. Acesso em: 19.05.15

Imagens:

Alguns protozoários do gênero Arcella: http://www.diagramaeditorial.com.br/cescar/noticias/arquivos/apostila.pdf

Rotífero Philodina gregária: http://invertebratezoologycollection.weebly.com/philodina-gregaria.html

Cladocera tipo Daphnia pulex: http://blogs.scientificamerican.com/artful-amoeba/a-new-weapon-in-the-war-on-frog-chytrids-water-fleas/

Copépodo da espécie Corycaeus: http://www.aquaportail.com/definition-2518-copepode.html