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A Produção do cimento portland na nova cimangola

Por:   •  4/12/2018  •  5.822 Palavras (24 Páginas)  •  530 Visualizações

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METODOLOGIA

Métodos

Científico (abordagem dedutiva)

Toda ciência apoia-se a um método para alcançar os seus objectivos, ou seja o método leva o pesquisador a formular o problema da pesquisa até obter uma resposta. Com o experimento em questão não foi diferente, apoiamo-nos no método científico com a finalidade de descobrirmos as respostas pertinentes sobre a problemática que nos foi proposta para estudo.

Técnicas

Entrevista

Como técnica de pesquisa, fizemos recurso a entrevista devido a necessidade de obtenção de informações, a respeito do tema.

A partir desta obtivemos dados específicos sobre cada etapa do processo de produção do cimento Portland na nova cimangola, as quantidades de cada materiais a serem usadas em cada etapa do processo bem como o impacto económico e ambiental causado pelo processo a escala nacional.

Tipo de pesquisa

Bibliográfica

Para a pesquisa em questão usamos como base bibliográfica, livros de metodologia cientifica (Marina Marconi, Eva Lakatos) e artigos científicos sobre etapas de fabrico de cimento.

População

Cimangola.

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1.1- Historial do Cimento

A procura por segurança e durabilidade para edificações conduziu o homem a experimentação de diversos aglomerantes. Embora existam diversos, cada um possui características próprias que os distinguem e que podem atribuir-lhes vantagens e desvantagens uns em relação aos outros. Os romanos chamavam esses materiais de “caementum”, termo que originou a palavra cimento.

O engenheiro John Smeaton, por volta de 1756, procurava um aglomerante que endurecesse mesmo em presença de água, de modo a facilitar o trabalho de reconstrução do farol de Edystone na Inglaterra. Em suas tentativas, verificou que uma mistura calcinada de calcário e argila se tornava, depois de seca, tão resistente quanto as pedras usadas nas construções.

Coube, entretanto, a um pedreiro, Joseph Aspdin em 1824, patentear a descoberta, batizando-a como Cimento Portland numa referência a Portlandstone, tipo de pedra arenosa muito usada em construções na região de Portland, Inglaterra. No pedido de patente constava que o calcário era moído com argila, em meio húmido, até transformar-se em pó impalpável. A água era evaporada pela exposição ao sol ou por irradiação de calor a partir de um cano com vapor. Os blocos da mistura seca eram calcinados em fornos e posteriormente moídos bem finos.

Poucos anos antes, na França, o engenheiro e pesquisador Louis Vicat publicou o resultado de suas experiencias contendo a teoria básica para a produção e emprego de um novo tipo de aglomerante: o cimento artificial.

O produto, no entanto, exceto pelos princípios básicos, estava longe do cimento Portland que atualmente se conhece, resultante de pesquisas que determinam as proporções adequadas da mistura, o teor de seus componentes, o tratamento térmico requerido e a natureza química dos materiais.

O cimento Portland desencadeou uma verdadeira revolução na construção, pelo conjunto inédito de suas propriedades de amoldabilidade, hidraulicidade (endurecer em presença da água e do ar), elevadas resistências aos esforços e por ser obtido a partir de matérias-primas relativamente abundantes e disponíveis na natureza.

1.2- Importância

A criatividade de arquitetos e projetistas, a precisão dos modernos métodos de cálculo e a genialidade dos construtores impulsionaram o avanço das tecnologias de cimento e de concreto, possibilitando o homem a transformar o meio em que vive, conforme as suas necessidades. A importância deste material cresceu em escala geométrica, a partir do concreto simples, passando ao concreto armado e finalmente, ao concreto pretendido. A descoberta de novos aditivos, como a sílica ativa, possibilitou a obtenção de concreto de alto desempenho (CAD), com resistência a compressão até 10 vezes superiores às até então admitidas nos cálculos das estruturas. Obras cada vez mais arrojadas e indispensáveis, que proporcionam conforto, bem-estar, barragens, pontes, viadutos, edifícios, estações de tratamento de água, rodovias, portos e aeroportos, e o contínuo surgimento de novos produtos e aplicações fazem do cimento um dos produtos mais consumidos da atualidade, conferindo uma dimensão estratégica à sua produção e comercialização.

2. MATÉRIA-PRIMA

O fabrico de cimento é feito com base na composição de:

- Calcário (CaO, MgO);

- Argila (SiO2, Fe2O3, Al2O3);

- Gesso;

- Areia;

- Água

2.1. Fontes de obtenção da matéria-prima

O processo de fabrico de cimento é feito através da exploração das matérias-primas de uma pedreira, as quais devem conter em determinadas proporções, cálcio, sílica, alumina e ferro. Ao extrair a pedra habitualmente através do explosivo pretende-se obter blocos com dimensão inferior à 0.5 m3.

A nova cimangola tem uma mina dentro da fábrica e, no entanto, a extração da sua matéria-prima é feita lá. Inicialmente retira-se a parte de cima chamada de entulho e depois de eliminar o entulho aparece areia vermelha; de seguida há o aparecimento da argila, e só a seguir vem o calcário. Esta é a sequência da matéria da mina da cimangola

As matérias-primas são transportadas pelas pá-carregadoras e camiões até a área de processamento.

A nova cimangola compra o gesso na super-gesso localizada no Sumbe, província do Cuanza-Sul. O gesso é normalmente obtido pela calcinação da Gipsita, segundo a reação: CaSO4 .2H2O + Calor→CaSO4.1/2 H2O+3 /2 H2O

A gipsita é a matéria prima para produção do gesso e é um mineral compacto de baixa dureza (riscado pela unha), pouco solúvel em água.

Adiciona-se a areia quando a

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