A Produção de Sabão

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Figura 3 - Superfície suja com água e sabão

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Ocorre a formação de micelas solíveis em água e dessa forma pode-se eliminar a sujeira da superfície (figuras 4 e 5).

As diferenças encontradas entre os sabões e detergentes situam-se, principalmente, em sua forma de atuar em águas duras e águas ácidas. Os detergentes, nessas águas, não perdem sua ação tensoativa, enquanto que os sabões, nesses casos, reduzem grandemente e até podem perder seu poder de limpeza. Os sais formados pelas reações dos detergentes com os íons cálcio e magnésio, encontrados em águas duras, não são completamente insolúveis em água, o que permite ao tensoativo sua permanência na solução e sua possibilidade de ação. Em presença de águas ácidas, os detergentes são menos afetados pois possuem também caráter ácido e, novamente, o produto formado não é completamente insolúvel em água, permanecendo, devido ao equilíbrio das reações químicas, em solução e mantendo sua ação de limpeza. (ZAGO NETO; PINO, 1997)

As Figuras 6, à 9 apresentam as reações que podem ocorrer com sabões e detergentes, em presença de águas ácidas ou duras.

Uma outra desvantagem dos sabões, que pode ser apontada, está no fato de terem menor poder tensoativo, tendo assim, menor poder de limpeza os detergentes. Porém, os sabões, por possuírem gorduras não saponificáveis, agridem menos a pele. Os detergentes, quando usados para lavar louças, por exemplo, retiram, inclusive, a gordura natural presenta na mão de quem o utiliza.

A grande vantagem na utilização do sabão está no fato de ser sempre biodegradável e ser produzido a partir de matéria-prima renovável – os óleos e gorduras.

Figura 4 - Micelas solúveis em água

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Figura 5 - Representação ampliada de uma micela

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Figura 6 - Reação que ocorre entre o sabão quando em águas ácidas

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Figura 7 - Reação de um detergente quando em águas ácidas

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Figura 8 - Reação entre os sabões e cálcio, presente nas águas duras

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Figura 9 - Reação entre um detergente e cálcio, presente em águas duras

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2 – OBJETIVO

Preparar sabão pelo método industrial em microescala.

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3 – MATERIAIS E MÉTODOS

3.1 – MATERIAIS E REAGENTES

3.1.1 – MATERIAIS

- Balança analítica;

- Bastão de madeira;

- Béquer de 600mL;

- Balde de 5L;

- Jarra de 1L;

- Proveta;

- Pisseta.

3.1.2 – REAGENTES

- Água;

- Hidróxido de sódio (NaOH);

- Óleo usado;

- Desinfetante.

3.2 – MÉTODOS (PROCEDIMENTO)

Pesou-se 400g de hidróxido de sódio, e dissolveu-se em 800mL de água, medidos em uma proveta.

Em um balde, adicionou-se 2L de óleo e após, a solução de soda. Mexeu-se por 40 minutos, separou-se em caixas e deixou-se em repouso por 1 semana.

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4 – RESULTADOS E DISCUSSÕES

O sabão obtido mostrou-se eficiente na limpeza de materiais têxteis, especificamente. Esse tipo de sabão, é indicado para a limpeza de objetos e roupas que estejam encardidas, pois por seu caráter básico, reage com os ácidos graxos e remove-os. Entretanto, não espera-se que esse sabão seja funcional em meios ácidos.

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5 – CONCLUSÕES

O óleo de cozinha, contamina muito o meio ambiente. Sendo assim, sua reutilização é a maneira mais correta de dar-se fim