OS MÉTODOS DE INVESTIGAÇÃO DO SUBSOLO

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O estudo geotécnico detalhado consiste na retirada de amostras de diversos locais em várias profundidades até onde for possível ou conveniente. É possível obter dois tipos de métodos.

Métodos diretos: Observação direta do solo ou obtenção de amostras ao longo da profundidade.

Métodos indiretos: A determinação das características do subsolo é feita indiretamente pela medida, seja da sua resistividade elétrica ou velocidade de propagação de ondas elásticas.

3.OBJETIVO DA INVESTIGAÇÃO DO SUBSOLO

- Necessidade do conhecimento adequado do solo;

- Descrição, classificação e origem dos elementos geológicos (cor, textura, processo formador);

- Estratigrafia e distribuição geológico-geotécnica das camadas;

- Estimativa da espessura das camadas de solo e/ou rochas;

- Saber resistência da camada investigada;

- Posição do nível d’água;

4.MÉTODOS DA INVESTIGAÇÃO DO SUBSOLO

O estudo geotécnico detalhado consiste na retirada de amostras de diversos locais em várias profundidades até onde for possível ou conveniente. É possível obter dois tipos de métodos.

Métodos diretos: Estes métodos compreendem as escavações realizadas com o intuito de prospectar os maciços, definindo características como: Variações Litológicas, estruturas geológicas e feições geotécnicas dos materiais.

Métodos indiretos: A determinação das características do subsolo é feita indiretamente pela medida, seja da sua resistividade elétrica ou velocidade de propagação de ondas elásticas.

4.1. Métodos Diretos Manuais

4.1.1. Poços

Os poços são escavações verticais que permitem acesso ao interior do terreno para exame direto in situ do material.

Eles podem ser tanto feitos em solos como em rochas, permitindo o exame detalhado dos horizontes perfurados e a retirada de amostras. Quando necessário analisar grandes extensões do terreno, utilizam-se de trincheiras.

Figura 1 - Poço

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Fonte: Oliveira & Brito 1998.

4.1.2 Trados Manuais

A sondagem a trado consiste numa perfuração manual de pequeno diâmetro, por meio de um dispositivo de baixa a média resistência para perfuração de solo.

O trado é constituído por uma haste metálica, onde é fixado um haste ortogonal numa das extremidades, enquanto que na outra extremidade podem ser fixados diversos tipos de perfuradores, no caso da utilização de trados ocos é possível introduzir amostradores pelo seu interior, possibilitando assim a amostragem.

Figura 2 – Trado Manual

[pic 3]Fonte: Google Imagens, 2017

Utilizada essencialmente para a recolha de amostras de solo, por exemplo na construção de estradas, determinação de manchas de empréstimo e identificação do nível de água.

Os trados manuais são geralmente usados até profundidades de cerca de 6 metros e em solos pouco consistentes. Os furos assim abertos podem requerer ou não tubagem de revestimento.

Quando essa sondagem atinge o lençol freático, deve ser medido a profundidade desse nível no momento da realização do furo. Após 24 horas, deverá ser feito uma nova medição, de forma a encontrar o lençol freático final, que será considerado em relatórios de sondagem.

Esta sondagem será terminada após atingir a profundidade especificada pelo contratante, ocorrer desmoronamentos contínuos na parede do furo ou quando o avanço do trado por menos que 5 cm em 10 minutos de perfuração.

4.1.3 Sondagem à Percussão – Standard Penetration Test (SPT)

A sigla SPT vem do inglês Standard Penetration Test, que significa Teste de Penetração Padrão. Os equipamentos necessários para a realização desse teste começaram a ser fabricados no Brasil na década de 1930, baseados em projetos e especificações trazidas dos EUA.

Atualmente, ela é normatizada aqui no Brasil pela NBR 6484:2001. Essa sondagem é identificada com a sigla SP, seguida de seu número indicativo, que deve ser crescente, não importando o local, fase ou objetivo da investigação.

Figura 3 – Execução de Sondagem à Percussão

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Fonte: Google Imagens, 2017

Ensaio de Penetração Padronizado

O ensaio de penetração padronizado (SPT) é feito durante essa sondagem com o objetivo de se obter os índices de resistência à penetração do solo. Este método de ensaio será executado a cada metro, a partir de um metro de profundidade.

O procedimento utilizado é a cravação de um barrilete amostrador, através do impacto sobre a composição do hasteamento de um martelo de 65 Kg caindo sobre uma altura de 75 cm. É marcado na porção da haste que está fora do revestimento três trechos de 15 cm cada um. Cada queda do martelo significa um golpe e é aplicado quantos forem necessários para a cravação de 45 cm, de forma que é preciso anotar o número de golpes a cada 15 cm.

O valor da resistência à penetração (SPT) é o número de golpes nos 30 cm finais. Esse procedimento cessa quando a penetração for inferior a 5 cm em 10 golpes consecutivos. Na tabela 1 estão a designação e os valores estabelecidos por Terzaghi-Peck e adotados pelo método proposto pela Associação Brasileira de Mecânica dos Solos (ABMS).

Tabela 1 - Índice de Resistência à Penetração

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Ensaio de Lavagem por Tempo

Quando o solo atinge a camada impenetrável com o barrilete amostrador, é possível prosseguir com a sondagem através do ensaio de lavagem por tempo, que tem como finalidade a determinação da penetrabilidade do solo ao avanço do trépano de lavagem.

O avanço do furo por lavagem se faz erguendo o sistema de circulação de água da altura de