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História e Evolução dos Sistemas Operacionais

Por:   •  22/6/2018  •  3.432 Palavras (14 Páginas)  •  330 Visualizações

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- A Segunda Geração (1955 - 1965):

Foi introduzido em meados dos anos 50 o transistor, o que mudou radicalmente o quadro. Os computadores tornaram-se bastante confiáveis para que pudessem ser produzidos e vendidos. Para rodar um programa primeiro o programador escrevia o programa no papel (em FORTRAN ou linguagem Assembly), e então perfurava-o em cartões. Daí, ele levava o "deck" de cartões à sala de recepção e o entregava a um dos operadores. Quando o computador encerrava a execução de um programa, um operador apanhava a saída na impressora, a conduzia de volta à sala de recepção onde o programador poderia coletá-lo posteriormente. Então ele tomava um dos decks de cartões que tinha sido trazido da sala de recepção e produzia a sua leitura.Muitos computadores da segunda geração foram usados principalmente para cálculos científicos e de engenharia, tais como em solução de equações diferenciais parciais.

- A Terceira Geração (1965 - 1980):

Programação em Batch. O conceito de sistema operacional apareceu durante a segunda geração da computação moderna, através da programação em Batch. Assim, vários comandos já poderiam ser executados em sequência através de cartões perfurados, eliminando parte do trabalho do operador de terminal. Normalmente, um programa era composto por um conjunto de cartões inseridos pelo usuário do sistema, na ordem correta. Nos anos 60, muitos fabricantes de computadores tinham duas linhas de produto distintas e totalmente incompatíveis. Por um lado havia os computadores científicos, em grande escala, orientado por palavras, tais como o 7094, que era usado para cálculos numéricos em ciência e engenharia. Por outro lado, havia os computadores comerciais, orientados por caráter, tais como o 1401, que era vastamente usado para classificação em fita e impressão, por bancos e companhias de seguros. O desenvolvimento e a manutenção de duas linhas de produto completamente diferentes era uma proposta cara para os fabricantes. Além do mais, os clientes em potencial para aquisição de novos computadores necessitavam inicialmente de uma máquina pequena, para mais tarde, com o crescimento, terem uma máquina maior em que pudessem rodar todos os seus programas mais rapidamente. A IBM, no intuito de resolver ambos os problemas de uma só tacada, introduziu o sistema /360. O 360 era uma série de máquinas compatíveis por software, variando de tamanho a partir do 1401 até o mais potente 7094. Foi popularizado a multiprogramação na terceira geração. Um outro grande aspecto presente nos sistemas operacionais da terceira geração era a habilidade de ler programas de cartões para o disco assim que eles eram trazidos à sala do computador. Assim, sempre que um programa tinha a sua execução encerrada, o sistema operacional poderia carregar um novo programa do disco numa nova partição vazia e executá-lo. Essa técnica é chamada de "spooling" (de "Simultaneous Perifheral Operation On Line") e também era usada para a saída. Outro importante desenvolvimento durante a terceira geração foi o crescimento fenomenal de mini-computadores.

- A Quarta Geração (1980-1990):

Unix, o primeiro sistema operacional moderno

Visando ao problema da incompatibilidade de SOs de máquinas distintas, um grupo de desenvolvedores da AT&T ciaram o Unix em 1969, sendo o primeiro sistema operacional moderno da computação. Sua primeira versão foi escrita em linguagem assembly, sendo posteriormente reescrito em C no ano de 1973, linguagem utilizada até os dias de hoje. Este sistema introduziu conceitos muito importantes para a computação: portabilidade, multi-usuário, multi-tarefas e compartilhamento de tarefas. Durante a década de 70, o Unix foi distribuído gratuitamente (incluindo seu código fonte) para universidades e órgãos governamentais norte-americanos, o que conferiu muita popularidade a este sistema. Sua interface era totalmente em modo texto sem interface gráfica Em 1977 foi lançado o BSD, sistema operacional fortemente baseado no Unix, focado principalmente para a execução em máquinas específicas de alto desempenho, como o famoso computador VAX, o qual foi uma referência de hardware na época. Com o desenvolvimento de circuitos LSI (Large Scale Integration), chips contendo milhares de transistores em um centímetro quadrado de silício, a era do computador pessoal começava. Em termos de arquitetura, os computadores pessoais não eram diferentes de minicomputadores, mas em termos de preço eles eram certamente bem diferentes. Enquanto o minicomputador tornou possível um departamento de uma companhia ou uma universidade ter o seu próprio computador, o chip microprocessador tornou possível um indivíduo ter o seu próprio computador. Dois sistemas operacionais dominaram a utilização do computador pessoal: o MS-DOS e UNIX. Um interessante desenvolvimento que começou em meados dos anos 80 foi o crescimento de redes de computadores pessoais rodando sistemas operacionais para rede e sistemas operacionais distribuídos. Num sistema operacional para rede, os usuários têm consciência da existência de múltiplos computadores e podem se conectar com máquinas remotas e copiar arquivos de uma máquina para outra. Cada máquina roda o seu próprio sistema operacional local e tem o seu próprio usuário (ou usuários). Um sistema operacional distribuído, em contraste, aparece para o usuário como um sistema tradicional de um único processador, mesmo sendo composto realmente de múltiplos processadores. Num verdadeiro sistema distribuído, os usuários não têm consciência de onde os seus programas estão sendo rodados ou onde seus arquivos estão localizados; tudo é manuseado automática e eficientemente pelo sistema operacional. Os sistemas operacionais em rede não são fundamentalmente diferentes dos sistemas operacionais de um único processador. Eles obviamente necessitam de um controlador de interface de rede e de algum software de alto nível para gerenciá-lo, bem como de programas para concluir com êxito uma conexão remota e o acesso a arquivos remotos, mas essas adições não mudam a estrutura essencial do sistema operacional.

- SISTEMAS

Tipos de sistemas:

- Sistemas Monotarefas:

Os primeiros sistemas operacionais eram capazes de executar apenas uma tarefa de cada vez, o que causava o travamento da máquina ate o processo desocupar o processador.

- Sistemas Multitarefas:

Permite ao sistema realizar diversas

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