IMPLANTAÇÃO DA VÁLVULA REDUTORA DE PRESSÃO
Por: SonSolimar • 21/11/2017 • 2.423 Palavras (10 Páginas) • 413 Visualizações
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- Podem ser de ferro, aço inox, bronze;
- Instalação simples em tubos (PVC, cobre etc.);
- Aplicadas para se obter pressões com valores constantes, dessa forma, protegendo as tubulações dos danos causados por pressões elevadas;
- Principal elemento do Sistema de Redução de Pressão.
3.1 – Tipos de válvulas
São vários os fabricantes das VRPs. No Brasil, as marcas mais utilizadas são a Watt (Tecnologia inglesa), Bermad, Dorot (Tecnologia Israelense), Cla-val, Singer (Tecnologia americana) e Valloy (Tecnologia brasileira) MENEZES, 2006, p.41.
As figuras de 2 a 7 representam os tipos de válvulas encontradas no mercado:
[pic 3]
[pic 4]
FIGURA 2 – Válvula tipo Globo FIGURA 3 – Válvula tipo Y
Fonte: CLA-VAL (2012) Fonte: CLA-VAL (2012)
[pic 5][pic 6]
FIGURA 4 – Válvula tipo Pistão FIGURA 5 – Válvula de Fluxo Axial com Diafragma
Fonte: CLA-VAL (2012) Fonte: CLA-VAL (2012)
[pic 7]
[pic 8]
FIGURA 6 – Válvula de Fluxo Anular FIGURA 7 – Válvula de Ação Direta
Fonte: CLA-VAL (2012) Fonte: CLA-VAL (2012)
3.2 – Benefícios da redução de pressão
O controle da pressão possibilita inúmeros benefícios, tais como:
- Redução do volume perdido através de vazamentos;
- Redução do consumo diretamente relacionado com pressão, tais como: lavar carros e calçadas, irrigação, etc;
- Redução na ocorrência de vazamentos;
- Redução na possibilidade de fadiga nas tubulações, inclusive em instalações de usuários;
- Regula a demanda em casos de racionamento;
- Estabelece abastecimento constante ao usuário.
3.3 – Problemas decorrentes da redução de pressão
É possível que ocorram os seguintes problemas ao instalar uma VRP (Menezes, 2006, p. 12):
- Baixa pressão: é causada por obstruções das instalações internas dos usuários;
- Ruído: geralmente é ocasionado pela pequena abertura da VRP e pode estar associado a problemas de cavitação. O dimensionamento e a seleção correta da VRP evita esse tipo de problema;
- Bloqueio: pode ocorrer devido a materiais que se desprendem da rede e ficam retidos na VRP. A utilização de filtro na tubulação principal à montante da VRP é necessária para evitar este tipo de problema, assim como sua limpeza periodicamente;
- Edifícios Altos: após a instalação da válvula, a pressão pode não ser suficiente para abastecer o pavimento mais alto do edifício nos períodos de maior demanda. Este problema pode ser solucionado através da instalação de reservatórios inferiores.
4. ANÁLISE DE VIABILIDADE DE IMPLANTAÇÃO DA VRP
Para obter um controle de pressão mais eficiente, além do uso da VRP, deve-se também considerar os itens apresentados em sequência:
4.1 – Setorização
É a divisão das redes de distribuição de água em setores ou subsetores, a fim de se ter um melhor gerenciamento de água. Cada setor poderá ter uma ou mais zonas de pressões, determinadas de acordo com a topografia do local em estudo. A setorização possibilitará também identificar com maior eficiência os pontos de rede sujeitos a maior incidência de vazamentos (DANTAS, 1999, p. 1).
4.2 – Distrito de Medição e Controle – DMC
Conhecido no Brasil com Distrito Pitométrico (DP) “tem por objetivo dividir a rede de distribuição em zonas definidas e isoladas de modo que as vazões possam ser monitoradas nas entradas de cada área, permitindo identificar a ocorrência de vazamentos e arrebentamento das redes” (MOTTA, 2010, p.39).
Pode-se dividir um setor de abastecimento em vários DMCs, desde que não interfira e não cause nenhum prejuízo ao abastecimento.
Segundo Pereira (2009, p.45), para que uma área seja considerada um DP é necessário:
- Ter número de ligações entre 1000 e 5000;
- Ser uma área estanque, que não possua fluxo entre as áreas vizinhas;
- A existência de ponto de medição de vazão e pressão na entrada do DP.
4.3 – Pré-requisitos para implantação da VRP
De acordo com Pereira (2009, p.34), é necessária a realização de algumas etapas de levantamento de dados para se escolher a área de instalação de uma válvula redutora de pressão, que são:
- Pressão média acima de 30 m.c.a (metros de coluna d’água);
- Pressão média noturna acima de 35 m.c.a;
- Histórico de áreas com incidência de altas pressões e arrebentamentos de rede e elevados índices de perdas;
- Avaliação, providências e verificação do efetivo isolamento da área através do fechamento e instalação de válvulas de controle;
- Escolha dos pontos de medição de vazão e pressão à montante do local da válvula;
- Medição de pressão no ponto crítico, definido pelo ponto de altimetria mais elevada e/ou mais distante dentro de uma área selecionada.
- Medição de pressão próxima a um grande consumidor, se caso houver;
- Instalação de equipamentos de medição e coleta de dados.
5. SEQUÊNCIA DAS ATIVIDADES PARA INSTALAÇÃO DA VRP
Após a análise de viabilidade
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