COAGULAÇÃO/SEDIMENTAÇÃO
Por: Ednelso245 • 29/10/2018 • 1.489 Palavras (6 Páginas) • 307 Visualizações
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A desestabilização da dispersão coloidal acontece na etapa de coagulação que tem como principal objetivo formar coágulos, após a adição do coagulante as partículas entram em um estado de equilíbrio eletrostaticamente instável. Os coagulantes mais usados no Brasil são os sais de metais a base de alumínio ou ferro. Os fatores que influenciam esse processo são: temperatura, ph, alcalinidade, cor verdadeira, turbidez, sólidos totais dissolvidos, tamanho das partículas.
A etapa de floculação ocorre imediatamente após o processo de coagulação e consiste no agrupamento das partículas que foram eletricamente desestabilizadas no processo anterior, esses coágulos formam partículas maiores denominadas flocos, como as partículas se tornam maior ficam mais suscetíveis a ação da força da gravidade, facilitando a sua decantação. A floculação torna-se favorecida em condições onde se tem uma agitação moderada, aumentando o contato entre as partículas formando flocos.
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PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
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MATERIAIS
- Amostra de água com corante;
- Medidor de turbidez;
- pHmêtro;
- Jar-test;
- Béqueres;
- Pipetas graduadas;
- Peras;
- Tubos de ensaio;
- Coagulante – Hl2(SO4)3 (1500 mg/L);
- Floculante – Ca34 (1 g/L);
- Cronômetro.
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METODOLOGIA EXPERIMENTAL
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1ª Etapa – Coagulação
Calcula-se o volume de coagulante que será utilizado de acordo com a concentração. Separam-se três amostras de 300 mL cada, em béqueres, verifica-se o pH (por meio do pHmêtro) e ajusta-se para 6, se necessário, separe-se um pequena amostra para analisar a turbidez com o auxílio do medidor de turbidez. Usa-se a pipeta graduada para separar os diferentes volumes do coagulante, diferindo a concentração e coloca-se nos tubos de ensaio. Posiciona-se os três béqueres no jar-test, liga-se o aparelho na velocidade rápida de 100 rpm, despeja-se os diferentes volumes do coagulante nos béqueres, liga-se o cronômetro (essa sequência de atividades devem ser realizadas em sincronia) e marca-se um minuto. Após esse minuto, diminui a velocidade para 40 rpm e marca-se 20 minutos no cronômetro, desliga-se o aparelho, retira-se os béqueres e espera-se determinado período de tempo de decantação. Avalia-se novamente o pH e a turbidez, definindo a melhor concentração do coagulante a ser trabalhada.
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2ª Etapa – Coagulação + Floculação
Separam-se três amostras de 300 mL cada, em béqueres. Usa-se a pipeta graduada para separar o volume definido do coagulante em três tubos de ensaio diferentes assim como se separam também os diferentes volumes do floculante, diferindo a concentração e coloca-se nos tubos de ensaio. Posiciona-se os três béqueres no jar-test, liga-se o aparelho na velocidade rápida de 100 rpm, despeja-se os diferentes volumes do coagulante nos béqueres, liga-se o cronômetro (essa sequência de atividades devem ser realizadas em sincronia) e marca-se um minuto. Após esse minuto, diminui a velocidade para 40 rpm, despeja-se o floculante nos béqueres e marca-se 20 minutos no cronômetro, desliga-se o aparelho, retira-se os béqueres e espera-se determinado período de tempo de decantação. Avalia-se o pH e a turbidez, definindo a melhor concentração do floculante a ser trabalhada.
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3ª Etapa – pH
Separam-se duas amostras de 150 mL cada, em béqueres. Usa-se a pipeta graduada para separar o volume definido do coagulante em dois tubos de ensaio diferentes assim como separam-se também os dois diferentes volumes do floculante. Posiciona-se os dois béqueres no jar-test, liga-se o aparelho na velocidade rápida de 100 rpm, despeja-se os volumes definidos do coagulante nos béqueres, liga-se o cronômetro (essa sequência de atividades devem ser realizadas em sincronia) e marca-se um minuto. Após esse minuto, diminui a velocidade para 40 rpm, despeja-se o floculante nos béqueres e marca-se 20 minutos no cronômetro, desliga-se o aparelho, retira-se os béqueres e espera-se determinado período de tempo de decantação. Avalia-se o pH e a turbidez, definindo o melhor pH a ser usado.
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RESULTADOS E DISCUSSÕES
Inicialmente calculamos o volume que utilizamos do coagulante, usando a expressão , sendo que o volume da amostra será de 300 mL em cada béquer, aplicando:[pic 1]
[pic 2]
Foi medido o pH da amostra, que deve ser 6, sendo que a adição do corante a água não alterou o pH e feita a análise da turbidez da amostra, o resultado foi de 90 NTU. Os dados obtidos na primeira etapa do experimento, a coagulação, estão organizados na tabela abaixo.
pH Inicial
V da amostra (mL)
V do Coag. (mL)
Conc. Coag. (mg/L)
Turbidez (NTU)
pH Final
6
300
2
10
90,4
5,92
6
300
4
20
9,3
5,85
6
300
6
30
5,8
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