Daltonismo
Por: Carolina234 • 26/4/2018 • 3.568 Palavras (15 Páginas) • 304 Visualizações
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Quando os cones e bastonetes são excitados pela energia luminosa, estimulam as células nervosas adjacentes, gerando um impulso nervoso que se propaga pelo nervo óptico, que por sua vez conduz o impulso nervoso para o centro da visão, no cérebro, que o interpreta e nos permite ver os objetos nas posições em que realmente se encontram.
Sempre que as imagens se formam corretamente na fóvea(ponto de foco central), a visão é nítida, e o olho é considerado emetrope ou normal. Quando isso não ocorre, dizemos que há defeito de visão. Dentre esses defeitos destacam-se a miopia, a hipermetropia, o astigmatismo, o estrabismo e a presbiopia. Outros problemas de visão são o daltonismo, a catarata e a conjuntivite.
Há duas regiões especiais na retina: a fovea centralis (ou fóvea ou mancha amarela) e o ponto cego. A fóvea está no eixo óptico do olho, em que se projeta a imagem do objeto focalizado, e a imagem que nela se forma tem grande nitidez. É a região da retina mais altamente especializada para a visão de alta resolução. A fóvea contém apenas cones e permite que a luz atinja os fotorreceptores sem passar pelas demais camadas da retina, maximizando a acuidade visual. Os cones são encontrados principalmente na retina central, em um raio de 10 graus a partir da fóvea. Os bastonetes, ausentes na fóvea, são encontrados principalmente na retina periférica, porém transmitem informação diretamente para as células ganglionares.
No fundo do olho está o ponto cego, insensível a luz. No ponto cego não há cones nem bastonetes. Do ponto cego, emergem o nervo óptico e os vasos sangüíneos da retina.
O conhecimento da anatomia do aparelho visual e a análise de determinadas estruturas é essencial para o entendimento funcional do olho e é pré-requisito para a interpretação adequada de doenças com manifestações oculares.
Visando aprender melhor sobre a funcionalidade do aparelho da visão humana, viemos no intuito de mostrar um tipo de doença que envolve esse sistema, tão complexo e importante para nossa vida e ao mesmo tempo tão sensível. Com diversos tipos de doenças existentes nesse sistema abordaremos a doença daltonismo.
O primeiro caso de daltonismos foi diagnosticado no século XVIII pelo químico John Dalton, que era daltônico. Seu primeiro estudo publicado foi sobre seu daltonismo e de seu irmão. Mesmo que seu trabalho mais conhecido seja a teoria atômica, seu estudo sobre o daltonismo foi o primeiro passo para essa doença, que leva este nome em sua homenagem.
Daltonismo, também chamado de discromatopsia, é uma deficiência que se encontra nos olhos, gerando dificuldades para enxergar cores, tonalidades e brilhos de maneira normal e a incapacidade de distinguir cores com tonalidades iguais ou semelhantes. É uma doença hereditária, mais propensa aos homens do que as mulheres. Podendo também ser decorrente por efeito colateral de alguns remédios, doenças, produtos químicos e até mesmo a velhice, e sem cura, porem pode ser tratado, minimizando suas conseqüências ao utilizar lentes de contato ou óculos especiais que ajudam a pessoa a distinguir cores muito semelhantes e até mesmo softwares, para quem está ligado a tecnologia. Não é uma doença que precise de grande preocupação, é de fácil adaptação no dia a dia, sem muita dificuldade, porém a única recomendação é que pessoas com essa doença não almeje trabalhos que exijam uma visão perfeita, como no caso de pilotos de avião.
Existem três tipos de daltonismo, sendo eles o Protanopia, Deuteranopia e Tritanopia. O Protanopia é o mais comum, sendo ela caracterizada pela diminuição ou ausência do pigmento vermelho. A pessoa enxerga essa cor puxando mais para o marrom. Neste tipo o verde tende a parecer semelhante ao vermelho. O Deuteranopia a pessoa não distingui o verde, e assim como no Protanopia, puxa este tom para o marrom, fazendo com que a pessoa enxergue uma arvore toda de uma única cor, só com tonalidades diferentes. O Tritanopia já é o tipo mais raro, onde as pessoas no reconhecem as cores azul e amarelo. O azul aparece com tonalidades diferentes e o amarelo vira um rosa-claro, assim sendo, essas pessoas não enxergam a cor laranja.
O oftalmologista japonês Shinobu Ishihara, desenvolveu um teste nos idos do ano de 1917, que ainda é comumente usado para diagnosticar o daltonismo e mais tarde passou a se chamar Percepção de Cores de Ishihara. Os círculos desordenados são caóticos o suficiente para esconder as linhas de um numeral e as pessoas ficam apenas com a percepção do número que conseguem ver devido às alterações de cores.
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Gregor Mendel foi um grande influenciador que, para compreender o comportamento dos genes hereditários, como o daltonismo, propôs as regras básicas das hereditariedades e a importante atenção nos cromossomos sexuais, onde as fêmeas contem cromossomos sexuais idênticos (xx) e os machos diferentes (xy). O numero de homens afetados, comparando com as mulheres, se explica pelo fato do gene recessivo ser originado por gene ligado ao cromossomo x.
Visando um assunto um tanto interessante e comum, nos foi proposto fazer uma entrevista com uma pessoa portadora dessa doença, com o objetivo de mostrar quais os efeitos e consequências na vida do indivíduo.
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2) MÉTODOS
A) Sujeito:
O entrevistado tem 39 anos, tem 2 metros de altura, pesa 75 quilos, é casado, tem 2 filhos, é analista de sistemas e pertence a classe media alta.
B) Instrumentos:
A estratégia foi método de entrevista.
C) Aparatos de Pesquisa:
Arquivo Word utilizado no Laptop.
D) Procedimentos:
O primeiro contato foi através de ligação telefônica com a pessoa escolhida, onde foi explicado o objetivo do trabalho e proposto a entrevista, também agendado o encontro com o mesmo para realizamos a entrevista, que foi em sua casa no dia 13/10/2016, com duração aproximadamente de 30 minutos.
DISCUSSÃO
O Daltonismo é uma patologia que vem desde o século XVIII, porém ainda não se descobriu uma cura, e assim sendo, foi-se buscando meios para que, ao menos, os portadores tenham uma vida melhor. Vários meios foram descobertos para isso, como lentes e óculos
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