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UM Portifólio

Por:   •  1/2/2018  •  4.159 Palavras (17 Páginas)  •  324 Visualizações

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Desde meados do século XIX autores da antiguidade ( Villermé (1782-1863) na França, Chadwick (1800-1890) e Engels (1820-1895) na Inglaterra) já associavam mortalidade e pobreza, mas não com um olhar tão crítico como atualmente. No século XX houve um avanço no estudo dessas relações, particularmente entre as condições de vida e trabalho e a situação de saúde.

Logo, DSS são os fatores que irão influenciar de alguma maneira na saúde da população através de iniquidade.

Após ler e reler alguns artigos e trechos, percebi que a maior fator de determinantes sociais é a desigualdade social e essa diferença entre os povos e raças não são apenas dos dias atuais, mas de séculos atrás.

Após a aula e pesquisar o conteúdo apresentado em aula, conclui que OS DETERMINANTES SOCIAIS DA SAÚDE vão sempre estar associados na vida do indivíduo de maneira positiva ou negativa, pois os DSS além de encontrar a doença visam evita-la.

Não pude deixar de concordar com alguns pensamentos de muitos dos autores que li Chadwick e Engels chamaram-me mais atenção pois tinham o seguinte pensamento: Chadwick, considerava que a sujeira e imoralidade causam doenças e pobreza, propondo medidas de controle do ambiente como acesso a água limpa, saneamento e cuidados com o lixo. Engels afirmava que o capitalismo gerava pobreza, doença e morte e considerava a revolução socialista como única solução. Apesar de todos terem uma concepção um pouco diferentes acabam se interligando e chegando na iniquidade social e eu após compreender um pouco sobre DSS passei a ter uma nova concepção e também julgo a iniquidade como o maior determinante social de saúde.

Aula II

No dia 26/02/2016 tivemos aula sobre Modelo Saúde-Doença. Através de uma discussão fizemos o levantamento sobre o antigo modelo de saúde e comparações com o modelo de saúde atual.

Após compararmos os modelos concluímos que antigamente, as pessoas eram mais expostas a doenças e não tinham acesso a um médico, apenas quem podia pagar e na época não eram muitas pessoas, quando alguém adoecia não tinha acesso a tratamentos nem exames por falta da tecnologia, então procuravam curandeiros que aplicavam seus conhecimentos empíricos e os medicamentos eram naturais ex: chás de ervas.

Já atualmente, trabalhamos com prevenção de Doenças e promoção de Saúde, além de termos mais tecnologia o que facilita no combate contra doenças, e as pessoas quando ficam doentes tem como cultura procurar um médico além de receberam tratamentos e medicamentos muitas vezes gratuitos.

MODELO MÁGICO-RELIGIOSO OU XAMANÍSTICO: Promovia uma união entre as sociedades principalmente nos clãs, essa união era promovida sobre a forma de um sacerdote. Havia maior respeito entre os mais sábios e, pessoas mais velhas. Esse modelo também gerou o desenvolvimento inicial da prática médica. Usavam pensamentos místicos que se baseavam nas ações de deuses e espíritos, onde as doenças, deficiências, fome e problemas sociais eram frutos de castigos e, as coisas boas eram relacionadas às bênçãos dos deuses, o que na verdade não correspondia com a realidade, fazendo com que se gerasse uma visão de poder sobre o povo.

MODELO HOLÍSTICO: Era baseado em um novo pensamento de forma geral, onde, se visava o equilíbrio para manter o corpo saudável, assim, as pessoas procuravam viver em constante harmonia com o meio social e a natureza. Toda a prática era composta através do coletivo para haver uma grande absorção de energias. Não buscavam compreender as variações individuais de cada pessoa, gerava também, uma visão de poder sobre o povo, além ainda de se contrapor aos modelos atuais da medicina.

MODELO EMPÍRICO-RACIONAL (HIPOCRÁTICO) : Apresenta-se com caráter mais evoluído e, procurava buscar explicações não sobrenaturais para a origem das doenças. Busca a harmonia através do equilíbrio humano desenvolvendo o bom humor e, trazendo paz no meio onde vive valorizando a preservação do ambiente.

Foca apenas o humor da pessoa, e alega que qualquer problema e gerado através da falta de humor, contrapondo também os modelos da medicina atual.

MODELO DA HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA: Procura explicar e fazer valer os mais diversificados métodos de controle e prevenção das doenças e seus consequentes problemas. Esse programa visa também todo o processo de saúde-doença promovendo atitudes e Práticas em Saúde e Ciências Sociais, apresentando uma dimensão qualitativa. Esse modelo também desenvolve a explicação científica paras as doenças explicando o motivo de cada uma delas.

Subdividindo em dois períodos:

Pré –Patogênico: Condicionantes sociais e ambientais e, os fatores próprios do suscetível, até que se chegue a uma configuração favorável à instalação da doença. Envolve, as inter-relações entre os agentes etiológicos da doença e outros fatores ambientais que estimulam o desenvolvimento da enfermidade e as condições sócio-econômico-culturais que permitem a existência desses fatores.

Patogênico: Este período se inicia com as primeiras ações que os agentes patogênicos exercem sobre o ser afetado. Seguem-se as perturbações bioquímicas em nível celular, continuam com as perturbações na forma e na função, evoluindo para defeitos permanentes, cronicidade, morte ou cura.

Porém como busca apresentar focos muito específicos como no meio externo onde atuam apenas os agentes e determinantes e, no meio interno onde apenas se desenvolvem as doenças, faltando algo mais dinâmico para melhorar tal ideologia. O sistema em questão ainda promove o risco de se aumentar a desigualdade de acesso ao sistema. Outra desvantagem ainda seria as alterações bioquímicas, histológicas e fisiológicas, que seria um modelo já desconsiderado.

MODELO SISTÊMICO: Busca conhecer o conjunto que provoca a doença, os motivos, ou seja, faz o papel de investigação, buscando amplos conhecimentos e hipóteses para o problema. Desenvolve o conhecimento científico das doenças buscando relacionar as mais diversas razões que possam causar o problema. Conduz a saúde a um funcionamento mecânico. Apresenta as epidemias como sendo consequência da quebra no equilíbrio do ecossistema, tendo pensamento contrário à verdade. Dentro desse conceito, a o risco de aumentar a desigualdade de acesso ao sistema gerando um sistema de saúde complexo. Dentro das camadas sociais da população, crescem as diferenças, pois tudo acaba pesando mais sobre os menos favorecidos,

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