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MUTAÇÕES CROMOSSÔMICAS E MUTAÇÕES GÊNICAS

Por:   •  22/11/2017  •  1.925 Palavras (8 Páginas)  •  343 Visualizações

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diagnóstico da progéria é fundamentalmente clínico e se cojita em crianças que apresentam sinais iniciais da doença, entre o primeiro e o segundo ano de vida e que manifesta todos os critérios .

Não existe na atualidade nenhum exame concluinte que certifique o diagnóstico de progeria. Não obstante a descoberta mais constante nestes pacientes tem sido o aumento da excreção de ácido hialurónico na urina, evento que não se pode relacionar com transtornos endócrinos nem eventos dismetabólico algum. Se desconhece o rol de este descobrimento na etiopatogênia de doença.

Por outro lado, são diagnósticos, existem certos sinais radiológicos e histopatológicos que descrito na progeria.

Entre as alterações radiológicas se encontram as siguientes:

Alopecia, perda de gordura subcutânea e osteólise, artrose, baixa estatura ou nanismo, cabelo rarefeito ou ausente (generalizado), clavícula ausente ou anormal, erupção tardia dos dentes, face estreita, fenótipo emagrecido, hipoplasia terminal dos dedos, luxação do quadril, micrognatia/retrognatia, mobilidade articular diminuída, pele fina, pilosidade corporal reduzida, puberdade tardia/ hipogonadismo, sobrancelhas ausentes/rarefeitas, unhas finas/hipoplásicas/hiperconvexas, choro/voz anormal, fontanela grande, lábios finos.

A nível cardiovascular se encontranmplacas ateromatosas, as quais estão presentes em todos os vasos, sendo mais prominentes nas arterias coronarias, na aorta e nas mesentéricas. Outro achado são as calcificações das válvulas aorta e mitral, sinais de fibrosis, esquemia e infarto do miocardio.

Os resultados histopatológicos nos rins são cariomegalia de células glomerulares com hiperplasia do aparato yuxtaglomerular. As glándulas endócrinas detectou atrofia de tireoides e detenção da espermatogénesis em alguns pacientes.

Alguns autores referiram da presença do acumulo de um pigmento, a lipofuscina em diferentes tecidos, com distribução similar a encontrada em pacientes com envelhecimento normal, sem embargo, estos resultados foram descritos conformes casos descritos anteriormente.

3.5 Cariótipo:

A síndrome de Hutchinson -Gilford é uma doença genética que, na maioria dos casos, é uma doença autossômica recessiva, ou seja, são necessários dois alelos recessivos, um do pai e um da mãe, para que a pessoa tenha a doença. No caso de dominante a mutação ocorre nos gametas de um dos progenitores.

Esta doença é causada por uma mutação no exon 11 do gene lamina A localizado no cromossomo um, que codifica a proteína lamina A e C.

3-6 Causa:

A progeria, como outras doenças genéticas, é simplesmente um acidente que acontece em um ou mais genes, nada que possa ser prevenido.

A progeria é causada por uma mutação no gene LMNA. Este gene dá instruções para a produção da proteína chamada Lamin A. Esta proteína desempenha um papel importante no formato do núcleo no interior das células. É um componente essencial de apoio para o envelope nuclear, que é a membrana que envolve o núcleo.

As mutações que causam a progeria resultam na produção de uma versão anormal da proteína lamina A, que uma vez alterada faz com que o envelope nuclear fique instável e provoca danos progressivos ao núcleo, fazendo com que as células possam morrer prematuramente.

Ao contrário de muitas mutações genéticas, progeria de Hutchinson-Gilford não é transmitida pelas famílias.

3-7 Tratamento de Progeria

No momento, não existe cura para a progeria, mas pesquisadores estão trabalhando para encontrá-la. Um tipo de droga usada para tratamento de câncer, os inibidores da farnesultransferase (FTIs), pode consertar as células danificadas.

Algumas terapias podem aliviar e/ou retardar os sinais e sintomas da doença:

Cirurgias cardíacas para melhorar o fluxo sanguíneo e retardar a progressão dos problemas cardiovasculares.

Medicamentos para controle de colesterol.

Monitoramento regular da doença cardiovascular inerente à síndrome.

Baixas doses de aspirina: uma dose diária pode ajudar a prevenir ataques cardíacos e AVCs.

Administração de hormônio do crescimento para ajudar no desenvolvimento corporal e no controle do peso.

Terapia física e ocupacional, que pode ajudar no alívio da rigidez das articulações e nos problemas de quadril, o que permite à criança permanecer ativa.

Tubos de alimentação em crianças com muita dificuldade para serem alimentadas. O leite materno ou formulado é colocado no tubo com auxílio de uma seringa apropriada, o que pode facilitar a alimentação do bebê.

Extração dos dentes de leite, pois os dentes definitivos podem aparecer muito mais cedo na criança afetada pela progeria. A extração deles ajuda a prevenir problemas como o desenvolvimento de um dente sobre outro ou mesmo uma segunda fila com os dentes permanentes.

Conclusão

Bibliografia

1. Gilford H: Ateleiosis and progeria. Brit Med J 1904; 2: 914-8.

2. Badame A: Progeria. Arch Dermatol 1989; 125: 540-4

3. Viegas J, Souza P, Salzamno F: Progeria in twins. J Med Genet 1974; 11: 384.

4. O Brien M, Jesen S, Weiss A: Hutchinson-Gilford progeria: faithful DNA maintenance, inheritance and allelic transcription of beta (1-4) galactosyltransferase. Mech Ageing Dev 1998; 101: 43-56.

5. McKusick V: Progeria. Online Mendelian Inheritance in Man, NIH, USA: 2001.

6. Goldstein S, Moerma E: Decreased sensitivity of old and progeric human fibroblasts

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