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A Síncope e Desmaio

Por:   •  26/7/2018  •  1.709 Palavras (7 Páginas)  •  382 Visualizações

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...

ABERTURA OCULAR

Espontânea

À voz

À dor

Nenhuma

4

3

2

1

RESPOSTA VERBAL

Orientada

Confusa

Palavras inapropriadas

Palavras incompreensivas

Nenhuma

5

4

3

2

1

RESPOSTA MOTORA

Obedece Comandos

Localiza dor

Movimento de retirada

Flexão anormal

Extensão anormal

Nenhuma

6

5

4

3

2

1

MÁXIMO = 15 / MÍNIMO = 3

Em caso de Glasgow

SÍNCOPE

O importante de saber a epidemiologia do quadro, é que se eu estiver de frente a um paciente que apresentou desmaio, eu vou imaginar que a principal causa que levou a isso é a neuromediada, que corresponde a 36-62% dos casos, e a principal delas é a síncope vaso-vagal (que é aquela em que a pessoa ficou emocionada, estressada demais, que libera tanta catecolamina e desmaiou).

- SLIDE → Causas:

1) Neuromediada (36-62%): Síncope vaso-vagal, Seio carotídeo (tem pessoas que qualquer alteração que exista que interfira na frequência cardíaca, como por exemplo uma obstrução, gera uma bradicardia, ativa o seio carotídeo e desmaia), Situacional, Neuralgias

2) Cardíaca (10-30%): Mecânica (estrutural), Arritmias

3) Ortostática (2-24%): Primária, Secundária

4) Cerebrovasculares (1%): Síndrome de roubo vascular, Epilepsia, Enxaqueca

5) Idiopática (13-31%)

O DC é mantido pelo coração que tem uma massa cardíaca ótima, gerando essa contração numa frequência. Se você tem um bloqueio, em que a frequência ótima deveria ser entre 60-100 e de repente vem um problema e coloca ela a 30, vai comprometer quem? O coração não vai hipertrofiar subitamente, então a repercussão vai ser na oxigenação cerebral.

Como que eu vou saber que essa alteração é cardíaca ou neuromediada? Essa pergunta é o que nos move para a próxima etapa:

[pic 2]

Como que eu vou saber então diferenciar? Vejo a idade do paciente. Quanto mais jovem for, mas provável da causa ser neuromediada. Com o avançar da idade, as demais causas vão surgindo.

[pic 3]

Acima de 60 anos eu tenho que fazer propedêutica cardiológica, se necessário, pois a chance da causa ser de origem cardíaca aumenta muito.

[pic 4]

Ele leu esse slide todo.

O quadro clinico da nossa paciente é sugestivo da chamada neurocadiogenica. Poderia ser também histeria.

[pic 5]

Leu o slide todo.

Teve síncope, vamos fazer a bioquímica completa: hemograma, cálcio, sódio, potássio, glicemia. ECG: alterações em 90% dos casos de síncope cardíaca →se tiver alteração no eletro nos vamos ter que fazer o Holter (eletro de 24h – que vai nos dar um perfil do paciente, pode ser que na hora que fez o eletro ta normal e em outros momentos tem alteração). Viu que tem sopro, sendo ele leve ou não, eu vou pedir um ECO → a estenose de aorta é o mais comum. Massagem do seio carotídeo: NÃO realizar quando tiver sopros carotídeos presentes, história de AVE, IAM ou taquicardia ventricular recentes. Acima de 60 anos não faz massagem se não o paciente vai desmaiar.

“TILT TEST”: para saber se a origem é neurocardiogênica → (são as imagens do slide 15). Inicia o teste com o paciente posicionado a 0º e vai alterando a angulação e analisando como que PA e a FC se comportam mediante essa alteração postural.

Ele deu ênfase nisso (ou seja, vai cair na prova): HOLTER = ECG 24 hrs (como já expliquei acima); MAPA = PA 24 hrs (paciente fala que a PA ta alterada, mas na hora que você afere na consulta tá normal, ai pede mapa); ECG = FC; ECO = volume sanguineo, vejo válvulas.

- Vou encaminhar um paciente com sincope quando: Sinais de alerta/alarme ou red flags→ Dor torácica; Dispneia; História familiar de morte súbita; Algumas arritmias; Sinais de insuficiência cardíaca; História de doença cardíaca; Episódios frequentes; motoristas, trabalho em alturas (dependendo da profissão deve ser afastado do trabalho).

Se eu pego esse paciente e acho que é uma causa mais especifica ou tenho duvida, encaminho.

Leu o slide 17 e 18.

Tratamento:

Síndromes neuromediadas → Educação sobre a benignidade; evitar eventos precipitantes, reconhecimento dos sintomas premonitórios, manobras para abortar o episódio (p. ex., deitar-se, manobras de contrapressão)

Síncope vasovagal → Evitar depleção volêmica, longos períodos em ortostase, ambientes fechados e quentes, punções venosas. Aumentar ingesta hidrossalina (na ausência de HAS). Exercício moderado, Tilt-training. Drogas (recorrência frequente ou trauma associado): midodrina, fludrocortisona

Síndrome do seio carotídeo → Marca-passo cardíaco

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