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A DISCOPATIA EM CÃES 

Por:   •  25/11/2018  •  1.520 Palavras (7 Páginas)  •  417 Visualizações

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Keywords: discopia; desgeneration; diagnosis; treatment.

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.....................................................................................................7

2 DESENVOLVIMENTO..........................................................................................

2.1 Coluna Vertebral...............................................................................................

2.2 Disco Intervertebral..........................................................................................

2.3 ...........................................................................................................................

2.4 ...........................................................................................................................

2.4.1 ........................................................................................................................

2.4.2 ........................................................................................................................

3 CONCLUSÃO ......................................................................................................

REFERÊNCIAS.......................................................................................................

7

- INTRODUÇÃO

A Doença do Disco Intervertebral (DDI) representa uma das afecções musculoesqueléticas degenerativas mais comuns na medicina veterinária (OLBY 1994; MCDONNELL 2001).

Os discos intervertebrais além de unir as vértebras têm a função de permitir o movimento da coluna, minimizar e absorver os choques e as forças atuantes ao movimento do animal (TOOMBS: BAUER, 1998).

A degeneração do disco intervertebral pode causar extrusão (Hansen tipo I) do material discal para o interior do canal vertebral, mais frequente em raças condrodistróficas, ou protrusão (Hansen tipo II), principalmente em cães de raças grandes ou não condrodistróficas, sendo ambas responsáveis por sinais neurológicos que variam na dependência da localização anatômica, duração e força dinâmica da compressão (BRAUND, 1996; BAHR ARIAS; SEVERO; TUDURY, 2007).

Os sinais clínicos de cães que sofrem com a DDI variam desde redução de locomoção, dor intensa, incontinência urinária, podendo chegar à paralisia de acordo com o grau e o local da compressão. De acordo com o grau de compressão pode haver necrose medular nos casos mais graves (FERREIRA 2002).

O diagnostico é feito por uma combinação de exames clínicos e de imagem, desde radiografias da coluna, coleta de amostras do líquido da medula espinhal, podendo ser também solicitado exames de mielografia ou ressonância magnética, para que o problema seja identificado com mais exatidão. (Esse parágrafo foi escrito com nossas palavras)

O trabalho visa descrever a DDI em cães, apresentando formas de diagnóstico e tratamento.

2. Anatomia

2.1 Coluna Vertebral

A coluna vertebral é uma série de ossos individuais – as vértebras – que ao serem articulados constituem o eixo central esquelético do corpo (VASCONCELOS; 2004).

A coluna vertebral estende-se do crânio até a ponta da cauda, envolve e protege a medula espinhal e estruturas acessórias dentro do canal central, de um modo geral, protege as estruturas do pescoço, do tórax do abdome e da pelve (DYCE et al., 1997).

As vértebras formam dois conjuntos de articulações: um é cartilagíneo, envolvendo conexão direta dos corpos vertebrais e o outro é sinovial, existente entre as facetas apresentadas nos arcos vertebrais. Além disso, ligamentos longos se estendem sobre muitas vértebras (DYCE et al., 1997).

Segundo EVANS; DE LAHUNTA (2001), uma vértebra típica consiste em um corpo; um arco vertebral formado por pedículos e lâminas direitas e esquerdas; processos transversos, espinhosos e articulares. Os corpos das vértebras são ligados por meios dos discos intervertebrais. (figura1).

A coluna vertebral do cão é muito flexível na direção dorsal e muito pouco na direção ventral, sendo que a região de maior mobilidade é a tóraco-lombar, por promover impulso aos membros pélvicos (BRAY & BURBIDGE, 1998).

Do ponto de vista anatômico e neurofuncional, a coluna vertebral dos cães pode ser dividida em cinco regiões: cervical, torácica, lombar, sacral e caudal (WHEELER; SHARP, 1999). (figura2).

[pic 1]

[pic 2]

Ilustração 1 – Anatomia de uma vértebra típica Ilustração 2 – Coluna Vertebral do Cão

2.2 Disco Intervertebral

Os Discos Intervertebrais são coxins elásticos que formam as articulações fibrocartilagíneas entre os corpos vertebrais adjacentes. Consiste tipicamente de um núcleo pulposo circundado por um anel fibroso (VASCONCELOS, 2004).

Segundo TOOMBS; BAUER, (1998), os discos intervertebrais além de unir as vértebras têm a função de permitir o movimento da coluna, minimizar e absorver os choques e as forças atuantes ao movimento do animal. Os DIV estão presentes entre todas as vértebras, com exceção de C1-C2 e das vértebras sacrais. (escrito com nossas palavras)

Os discos apresentam duas porções distintas. A região mais externa, fibrosa, em forma de anel é chamada de ânulo fibroso e a área interna, gelatinosa, responsável pela absorção de impactos denominada núcleo pulposo (DA COSTA, 2001). As características do núcleo pulposo se alteram com a idade (WHEELER & SHARP, 1999).

REFERÊNCIAS

BAHR ARIAS, M. V.; SEVERO, M. S.; TUDURY, E. A. Trauma medular em cães e gatos: revisão da fisiopatogenia e do tratamento médico. Semina: Ciências Agrárias, Londrina, v. 28, n. 1, p. 115-134, 2007.

BRAUND, K. G. Moléstia do disco intervertebral. In: BOJRAB, J. M. Mecanismos da moléstia na cirurgia dos pequenos animais. 2. ed. São Paulo: Manole,

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